segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

EFEMÉRIDE - Julio Florencio Cortázar, escritor argentino, morreu em Paris, no dia 12 de Fevereiro de 1984, vítima de leucemia. Nascera em Bruxelas, em 26 de Agosto de 1914, de pais argentinos, tendo ido para Buenos Aires com quatro anos de idade. Aos nove anos, escreveu o seu primeiro conto. Devido à sua precocidade, os pais desconfiaram da autoria dos escritos, facto que o marcou durante vários anos.
Apesar de nunca ter completado o seu curso na Universidade, leccionou Literatura Francesa, nalgumas cidades do interior argentino, tendo renunciado ao cargo quando Perón ascendeu ao poder.
Em 1932, graças à leitura de Ópio de Jean Cocteau, descobriu o surrealismo e, em 1938, publicou o seu primeiro livro (Presencia), sob o pseudónimo de Julio Dinis, curiosamente também o pseudónimo usado por um célebre escritor português (1839/1871).
Em 1951, Cortázar partiu para Paris, onde foi trabalhar como tradutor da UNESCO. Ali viveu até ao fim da sua vida e ali está enterrado.
Cortázar inspirou um grande número de cineastas, entre eles o italiano Michelangelo Antonioni, cuja longa-metragem Blow-up foi baseada no seu conto As Babas do Diabo.
Interessou-se bastante cedo por políticas de esquerda, tendo sido oposicionista a Perón e dando, mais tarde, o seu apoio à Revolução Cubana e aos Sandinistas da Nicarágua. Naturalizou-se francês, três anos antes de morrer.
Júlio Cortázar é considerado um dos maiores mitos da literatura moderna. Quem ler os seus textos, como por exemplo o “Jogo da Amarelinha”, jamais os esquecerá.

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