EFEMÉRIDE - William Seward Burroughs, escritor americano, nasceu em Saint Louis, no Missouri, em 5 de Fevereiro de 1914. Morreu em Lawrence, no Kansas, em 2 de Agosto de 1997, vítima de complicações ligadas a uma crise cardíaca. Ficou conhecido, principalmente, pelos romances alucinados em que misturou, entre outras coisas, a droga e a homossexualidade. Pertence à chamada geração “Beat”.
Começou por estudar Medicina em Viena, experiência da qual guardou para sempre um gosto pronunciado pela cirurgia, pelas modificações do corpo, pela química do cérebro e pelas drogas. Licenciou-se em 1938, em Literatura Inglesa, na Universidade de Harvard na Inglaterra.
Começou a consumir heroína em 1944. Em 1946, casou-se tentando fundar uma família normal. Em 1951, em viagem pelo México, matou acidentalmente a esposa com uma bala na cabeça, ao tentar reproduzir (embriagado) a proeza de Guilherme Tell, que acertou com uma flecha numa maça colocada em cima da cabeça do filho. Escapou à prisão, deixando o México e passando a viver como um errante.
Em 1956, começou uma cura de desintoxicação, com a ajuda de um médico londrino. Foi depois para Paris, onde acumulou milhares de fragmentos de páginas manuscritas, que lhe serviriam para publicar vários livres. Um deles, “O Festim Nu”, foi proibido em vários estados americanos, por obscenidade. Só dez anos mais tarde essa proibição foi levantada no estado de Massachusetts, o que abriu as portas a outras obras de género, em particular de Henry Miller (O Trópico de Câncer), de James Joyce (Ulisses) e de D. H. Lawrence (O Amante de Lady Chatterley).
Apesar de tudo, Burroughs é considerado um dos escritores mais influentes do século XX. Era um homem brilhante e fulgurante, mas ao mesmo tempo caótico e auto-destruidor. Quem o conheceu bem, descrevia-o como inteligente e calmo, interessado pela ficção científica, por gatos e por armas de fogo. Muitas das suas obras foram transpostas para o cinema, tendo colaborado em vários filmes, como actor e narrador. Foram também feitos alguns documentários sobre a sua vida.
Começou por estudar Medicina em Viena, experiência da qual guardou para sempre um gosto pronunciado pela cirurgia, pelas modificações do corpo, pela química do cérebro e pelas drogas. Licenciou-se em 1938, em Literatura Inglesa, na Universidade de Harvard na Inglaterra.
Começou a consumir heroína em 1944. Em 1946, casou-se tentando fundar uma família normal. Em 1951, em viagem pelo México, matou acidentalmente a esposa com uma bala na cabeça, ao tentar reproduzir (embriagado) a proeza de Guilherme Tell, que acertou com uma flecha numa maça colocada em cima da cabeça do filho. Escapou à prisão, deixando o México e passando a viver como um errante.
Em 1956, começou uma cura de desintoxicação, com a ajuda de um médico londrino. Foi depois para Paris, onde acumulou milhares de fragmentos de páginas manuscritas, que lhe serviriam para publicar vários livres. Um deles, “O Festim Nu”, foi proibido em vários estados americanos, por obscenidade. Só dez anos mais tarde essa proibição foi levantada no estado de Massachusetts, o que abriu as portas a outras obras de género, em particular de Henry Miller (O Trópico de Câncer), de James Joyce (Ulisses) e de D. H. Lawrence (O Amante de Lady Chatterley).
Apesar de tudo, Burroughs é considerado um dos escritores mais influentes do século XX. Era um homem brilhante e fulgurante, mas ao mesmo tempo caótico e auto-destruidor. Quem o conheceu bem, descrevia-o como inteligente e calmo, interessado pela ficção científica, por gatos e por armas de fogo. Muitas das suas obras foram transpostas para o cinema, tendo colaborado em vários filmes, como actor e narrador. Foram também feitos alguns documentários sobre a sua vida.
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