EFEMÉRIDE - Ivan Petrovich Pavlov, médico e fisiólogo russo, célebre pelas pesquisas sobre o condicionamento na psicologia do comportamento, morreu em São Petersburgo, no dia 27 de Fevereiro de 1936.
Nascera em Riazan, em 26 de Setembro de 1849. Apaixonado desde muito novo pelas ciências naturais, inscreveu-se na Faculdade de Física e Matemática de São Petersburgo, especializando-se depois em Fisiologia animal, na Academia de Cirurgia e Medicina. Doutorou-se em 1883 e, doze anos depois, tornou-se Director do Instituto de Medicina Experimental, cargo que ocupou até ao seu falecimento.
Ao estudar a produção de saliva em cães expostos a diversos tipos de estímulos, Pavlov percebeu que, com o tempo, a salivação passava a ocorrer diante de situações e estímulos, que anteriormente não causavam tal comportamento. Realizou experiências em situações criadas em laboratório e, com base nessas observações, teorizou e enunciou o mecanismo do condicionamento clássico. A ideia básica consiste em que algumas respostas comportamentais são reflexos incondicionados, enquanto outras são aprendidas através de situações criadas e repetidas. Esta descoberta muito contribuiu para o desenvolvimento da Psicologia comportamental, tendo ampla aplicação, tanto no tratamento de fobias como até em anúncios publicitários.
Foi galardoado com o Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1904, tornando-se no primeiro russo a receber tal distinção.
Após a Revolução de Outubro, sobretudo em 1919/20, passou por momentos difíceis, por falta de dinheiro para ele e de financiamentos para o laboratório. Recusou no entanto um convite da Academia de Ciências de Estocolmo, para se instalar na Suécia, declarando que jamais deixaria o seu país. O governo soviético deu-lhe finalmente a possibilidade e os meios de continuar as suas pesquisas. Apesar de ser crítico em relação ao comunismo, várias vezes viajou para o estrangeiro, inclusivamente para os Estados Unidos, mas sempre regressou à sua Rússia natal.
Nascera em Riazan, em 26 de Setembro de 1849. Apaixonado desde muito novo pelas ciências naturais, inscreveu-se na Faculdade de Física e Matemática de São Petersburgo, especializando-se depois em Fisiologia animal, na Academia de Cirurgia e Medicina. Doutorou-se em 1883 e, doze anos depois, tornou-se Director do Instituto de Medicina Experimental, cargo que ocupou até ao seu falecimento.
Ao estudar a produção de saliva em cães expostos a diversos tipos de estímulos, Pavlov percebeu que, com o tempo, a salivação passava a ocorrer diante de situações e estímulos, que anteriormente não causavam tal comportamento. Realizou experiências em situações criadas em laboratório e, com base nessas observações, teorizou e enunciou o mecanismo do condicionamento clássico. A ideia básica consiste em que algumas respostas comportamentais são reflexos incondicionados, enquanto outras são aprendidas através de situações criadas e repetidas. Esta descoberta muito contribuiu para o desenvolvimento da Psicologia comportamental, tendo ampla aplicação, tanto no tratamento de fobias como até em anúncios publicitários.
Foi galardoado com o Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1904, tornando-se no primeiro russo a receber tal distinção.
Após a Revolução de Outubro, sobretudo em 1919/20, passou por momentos difíceis, por falta de dinheiro para ele e de financiamentos para o laboratório. Recusou no entanto um convite da Academia de Ciências de Estocolmo, para se instalar na Suécia, declarando que jamais deixaria o seu país. O governo soviético deu-lhe finalmente a possibilidade e os meios de continuar as suas pesquisas. Apesar de ser crítico em relação ao comunismo, várias vezes viajou para o estrangeiro, inclusivamente para os Estados Unidos, mas sempre regressou à sua Rússia natal.
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