EFEMÉRIDE - Camilo Torres Restrepo, sociólogo, militante de esquerda, padre e revolucionário colombiano, morreu em São Vicente, no dia 15 de Fevereiro de 1966. Nascera em Bogotá, em 3 de Fevereiro de 1929.
Tendo começado por defender os direitos dos mais pobres e desprotegidos, acabou por se juntar à guerrilha colombiana, sendo morto em combate. A sua imagem é hoje a de um verdadeiro herói, um mártir e o exemplo de um padre-guerrilheiro.
Camilo fez os primeiros estudos no Colégio Alemão de Bogotá e, em seguida, no Liceu Cervantes. Em 1947, inscreveu-se na Faculdade de Direito, mas só ali ficou durante seis meses. Começou a colaborar no jornal La Razón e entrou para o Seminário de Bogotá. Foi ordenado padre em 1954 e mudou-se para Lovaina, na Bélgica, afim de estudar Sociologia e Ciências Políticas.
Voltou à Colômbia em 1958 e foi nomeado professor na Faculdade de Sociologia, que acabava de ser criada. Cada vez mais implicado na política, foi destituído das suas funções e colocado como vigário, na paróquia de Vera Cruz.
Em 1964, participou na criação de um movimento político, que agrupava as diferentes sensibilidades progressistas. Entretanto, multiplicava as suas intervenções em todas as grandes cidades colombianas, dizendo-se revolucionário - como colombiano, como sociólogo, como cristão e como padre. Por isso, entrou também em conflito com a hierarquia religiosa. Ele terá sido um dos percursores da “Teologia da Libertação”.
Verificando que a actuação pacífica não resultava, juntou-se à guerrilha da ELN. Quando da primeira operação militar em que entrou, foi atingido por duas balas, a segunda das quais lhe foi fatal. O cadáver nunca foi encontrado, ignorando-se mesmo onde foi enterrado.
Tendo começado por defender os direitos dos mais pobres e desprotegidos, acabou por se juntar à guerrilha colombiana, sendo morto em combate. A sua imagem é hoje a de um verdadeiro herói, um mártir e o exemplo de um padre-guerrilheiro.
Camilo fez os primeiros estudos no Colégio Alemão de Bogotá e, em seguida, no Liceu Cervantes. Em 1947, inscreveu-se na Faculdade de Direito, mas só ali ficou durante seis meses. Começou a colaborar no jornal La Razón e entrou para o Seminário de Bogotá. Foi ordenado padre em 1954 e mudou-se para Lovaina, na Bélgica, afim de estudar Sociologia e Ciências Políticas.
Voltou à Colômbia em 1958 e foi nomeado professor na Faculdade de Sociologia, que acabava de ser criada. Cada vez mais implicado na política, foi destituído das suas funções e colocado como vigário, na paróquia de Vera Cruz.
Em 1964, participou na criação de um movimento político, que agrupava as diferentes sensibilidades progressistas. Entretanto, multiplicava as suas intervenções em todas as grandes cidades colombianas, dizendo-se revolucionário - como colombiano, como sociólogo, como cristão e como padre. Por isso, entrou também em conflito com a hierarquia religiosa. Ele terá sido um dos percursores da “Teologia da Libertação”.
Verificando que a actuação pacífica não resultava, juntou-se à guerrilha da ELN. Quando da primeira operação militar em que entrou, foi atingido por duas balas, a segunda das quais lhe foi fatal. O cadáver nunca foi encontrado, ignorando-se mesmo onde foi enterrado.
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