EFEMÉRIDE - José João Craveirinha, ensaísta e jornalista, considerado o maior poeta africano de língua portuguesa, faleceu no Maputo, Moçambique, em 6 de Fevereiro de 2003. Nascera na mesma cidade, em 28 de Maio de 1922. Foi também o primeiro autor africano a ser galardoado com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.
Nasceu num bairro pobre da então Lourenço Marques e subiu a vida a pulso, sendo um autodidacta, com apenas quatro anos de escolaridade. Lia muito, sobretudo clássicos portugueses e franceses, influenciado pelo pai, e tentava aprender em casa o que o irmão mais velho aprendia no liceu, visto que só um poderia estudar oficialmente, por razões económicas.
Esteve preso pela polícia política portuguesa entre 1965 e 1969, por fazer parte da Frelimo (Frente da Libertação de Moçambique). O seu primeiro livro (Chigubo), editado em Lisboa, fora apreendido, servindo mesmo de “prova” no processo que lhe foi instaurado.
Colaborou nos principais periódicos moçambicanos, tendo utilizado variadíssimos pseudónimos.
Após a independência, foi o primeiro Presidente da Mesa da Assembleia-geral da Associação dos Escritores de Moçambique (de 1982 a 1987).
Recebeu inúmeros prémios, salientando-se o Prémio Cidade de Lourenço Marques em 1959, o Prémio Reinaldo Ferreira e Prémio de Ensaio do Centro de Arte e Cultura da Beira em 1961, o Prémio Alexandre Dáskalos da Casa dos Estudantes do Império, Lisboa, em 1962, o Prémio Nacional de Poesia de Itália em 1975, o Prémio Lótus da Associação de Escritores Afro-Asiáticos em 1983 e o Prémio Camões em 1991. Recebera igualmente a Medalha de Mérito da Secretaria de Estado da Cultura de S. Paulo, Brasil, em 1987
Está traduzido em várias línguas e a sua obra tem sido objecto de variadíssimos estudos.
Nasceu num bairro pobre da então Lourenço Marques e subiu a vida a pulso, sendo um autodidacta, com apenas quatro anos de escolaridade. Lia muito, sobretudo clássicos portugueses e franceses, influenciado pelo pai, e tentava aprender em casa o que o irmão mais velho aprendia no liceu, visto que só um poderia estudar oficialmente, por razões económicas.
Esteve preso pela polícia política portuguesa entre 1965 e 1969, por fazer parte da Frelimo (Frente da Libertação de Moçambique). O seu primeiro livro (Chigubo), editado em Lisboa, fora apreendido, servindo mesmo de “prova” no processo que lhe foi instaurado.
Colaborou nos principais periódicos moçambicanos, tendo utilizado variadíssimos pseudónimos.
Após a independência, foi o primeiro Presidente da Mesa da Assembleia-geral da Associação dos Escritores de Moçambique (de 1982 a 1987).
Recebeu inúmeros prémios, salientando-se o Prémio Cidade de Lourenço Marques em 1959, o Prémio Reinaldo Ferreira e Prémio de Ensaio do Centro de Arte e Cultura da Beira em 1961, o Prémio Alexandre Dáskalos da Casa dos Estudantes do Império, Lisboa, em 1962, o Prémio Nacional de Poesia de Itália em 1975, o Prémio Lótus da Associação de Escritores Afro-Asiáticos em 1983 e o Prémio Camões em 1991. Recebera igualmente a Medalha de Mérito da Secretaria de Estado da Cultura de S. Paulo, Brasil, em 1987
Está traduzido em várias línguas e a sua obra tem sido objecto de variadíssimos estudos.
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