EFEMÉRIDE - George Agostinho Baptista da Silva, filósofo, poeta e ensaísta português, nasceu na cidade do Porto, em 13 de Fevereiro de 1906. Morreu em Lisboa, no dia 3 de Abril de 1994.
Licenciou-se em Filologia Clássica, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Em 1931, partiu com uma bolsa de estudos para Paris, tendo estudado na Sorbonne e no Collège de France. Regressou a Portugal em 1933, leccionando em Aveiro até 1935, ano em que foi demitido do ensino oficial por motivos políticos. Com uma bolsa de estudos do Governo Espanhol, foi então estudar para o Centro de Estudos Históricos de Madrid, que abandonou no ano seguinte, devido à Guerra Civil.
Em 1940, publicou Iniciação, série de cadernos de informação cultural e, quatro anos mais tarde, deixou Portugal, depois de ter estado preso pela polícia política.
Viveu no Brasil, de 1947 a 1969, após ter permanecido algum tempo no Uruguai e na Argentina. Em 1948, começou a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, ensinando simultaneamente na Faculdade Fluminense de Filosofia. De 1952 a 1954, ensinou na Universidade Federal da Paraíba e também em Pernambuco. Em 1954, ajudou a organizar a Exposição do Quarto Centenário da Cidade de São Paulo e foi um dos fundadores da Universidade de Santa Catarina. Depois, ensinou “Filosofia do Teatro”, na Universidade Federal da Bahia, tornando-se - em 1961 - assessor para política externa do presidente Jânio Quadros. Participou na criação da Universidade de Brasília.
Como bolseiro da UNESCO, visitou o Japão, Macau, Timor, Estados Unidos e Senegal.
Avesso a ditaduras, deixou o Brasil em 1969 e regressou a Portugal, após o afastamento de Salazar. Leccionou em diversas universidades portuguesas e foi consultor do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa.
Depois da Revolução dos Cravos (1974), recebeu retroactivamente tudo o que lhe tinha sido espoliado pela ditadura salazarista. Despreocupado, porém, com questões financeiras, ocupava todo o seu tempo viajando, ensinando, recebendo medalhas, honrarias e títulos honoríficos, e participando em programas de televisão. Em 1990, a Rádio Televisão Portuguesa emitiu uma série de treze entrevistas com ele, denominadas Conversas Vadias, que tiveram muito êxito.
É considerado um dos principais intelectuais portugueses do século XX. Entre muitas obras publicadas, salienta-se: “Biografia de Miguel Ângelo, Louis Pasteur e São Francisco de Assis” e “Sete cartas a um jovem filósofo”, o seu livro mais influente.
Licenciou-se em Filologia Clássica, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Em 1931, partiu com uma bolsa de estudos para Paris, tendo estudado na Sorbonne e no Collège de France. Regressou a Portugal em 1933, leccionando em Aveiro até 1935, ano em que foi demitido do ensino oficial por motivos políticos. Com uma bolsa de estudos do Governo Espanhol, foi então estudar para o Centro de Estudos Históricos de Madrid, que abandonou no ano seguinte, devido à Guerra Civil.
Em 1940, publicou Iniciação, série de cadernos de informação cultural e, quatro anos mais tarde, deixou Portugal, depois de ter estado preso pela polícia política.
Viveu no Brasil, de 1947 a 1969, após ter permanecido algum tempo no Uruguai e na Argentina. Em 1948, começou a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, ensinando simultaneamente na Faculdade Fluminense de Filosofia. De 1952 a 1954, ensinou na Universidade Federal da Paraíba e também em Pernambuco. Em 1954, ajudou a organizar a Exposição do Quarto Centenário da Cidade de São Paulo e foi um dos fundadores da Universidade de Santa Catarina. Depois, ensinou “Filosofia do Teatro”, na Universidade Federal da Bahia, tornando-se - em 1961 - assessor para política externa do presidente Jânio Quadros. Participou na criação da Universidade de Brasília.
Como bolseiro da UNESCO, visitou o Japão, Macau, Timor, Estados Unidos e Senegal.
Avesso a ditaduras, deixou o Brasil em 1969 e regressou a Portugal, após o afastamento de Salazar. Leccionou em diversas universidades portuguesas e foi consultor do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa.
Depois da Revolução dos Cravos (1974), recebeu retroactivamente tudo o que lhe tinha sido espoliado pela ditadura salazarista. Despreocupado, porém, com questões financeiras, ocupava todo o seu tempo viajando, ensinando, recebendo medalhas, honrarias e títulos honoríficos, e participando em programas de televisão. Em 1990, a Rádio Televisão Portuguesa emitiu uma série de treze entrevistas com ele, denominadas Conversas Vadias, que tiveram muito êxito.
É considerado um dos principais intelectuais portugueses do século XX. Entre muitas obras publicadas, salienta-se: “Biografia de Miguel Ângelo, Louis Pasteur e São Francisco de Assis” e “Sete cartas a um jovem filósofo”, o seu livro mais influente.
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