EFEMÉRIDE – Eugene Gladstone O'Neill, dramaturgo americano, vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1936, morreu num hotel de Bóston, em 27 de Novembro de 1953. Nascera em Nova Iorque, no dia 16 de Outubro de 1888.
O’Neill trouxe para o teatro americano um realismo dramático iniciado pelo russo Anton Tchekhov, entre outros. Os seus personagens vivem geralmente à margem da sociedade, lutam por esperanças e por aspirações, acabando por mergulhar na desilusão e no desespero. Ele explorou os aspectos mais sombrios da condição humana.
Estudou num internato católico, tendo como única ocupação, nos tempos livres, a leitura de livros. Frequentou a Universidade de Princeton e foi marinheiro durante vários anos, durante os quais sofreu de depressão e alcoolismo. Virou-se finalmente para a literatura, como modo de evasão de um mundo que lhe estava a ser hostil. Trabalhou ainda no New London Telegraph, escrevendo simultaneamente as suas primeiras sete peças teatrais. Associou-se a um grupo de teatro amador, onde várias das suas peças foram representadas. Finalmente, decidiu dedicar-se exclusivamente à literatura, depois de ter sido contaminado pela tuberculose.
Em 1920, pela primeira vez, viu uma peça sua representada na Broadway, muito bem acolhida pelo público e pela crítica. Recebeu o Prémio Pulitzer.
Em 1929 foi viver para França, voltando aos Estados Unidos em 1937. Foi casado três vezes. Uma sua filha casou com Charlie Chaplin, casamento que ele condenou, devido à diferença de idades (ela 17, ele 54 anos). Nunca mais a viu, não conhecendo mesmo os seus oito netos. A sua relação com os filhos foi sempre difícil, tendo a vida de dois deles acabado em suicídio, depois de percursos de droga e álcool.
No fim da vida, O’Neill sofreu da doença de Parkinson, com o tremor das mãos a tornaram impossível a escrita. Ainda tentou ditar o que imaginava, para que outras pessoas escrevessem, mas nunca se adaptou a este modo de trabalhar.
O’Neill trouxe para o teatro americano um realismo dramático iniciado pelo russo Anton Tchekhov, entre outros. Os seus personagens vivem geralmente à margem da sociedade, lutam por esperanças e por aspirações, acabando por mergulhar na desilusão e no desespero. Ele explorou os aspectos mais sombrios da condição humana.
Estudou num internato católico, tendo como única ocupação, nos tempos livres, a leitura de livros. Frequentou a Universidade de Princeton e foi marinheiro durante vários anos, durante os quais sofreu de depressão e alcoolismo. Virou-se finalmente para a literatura, como modo de evasão de um mundo que lhe estava a ser hostil. Trabalhou ainda no New London Telegraph, escrevendo simultaneamente as suas primeiras sete peças teatrais. Associou-se a um grupo de teatro amador, onde várias das suas peças foram representadas. Finalmente, decidiu dedicar-se exclusivamente à literatura, depois de ter sido contaminado pela tuberculose.
Em 1920, pela primeira vez, viu uma peça sua representada na Broadway, muito bem acolhida pelo público e pela crítica. Recebeu o Prémio Pulitzer.
Em 1929 foi viver para França, voltando aos Estados Unidos em 1937. Foi casado três vezes. Uma sua filha casou com Charlie Chaplin, casamento que ele condenou, devido à diferença de idades (ela 17, ele 54 anos). Nunca mais a viu, não conhecendo mesmo os seus oito netos. A sua relação com os filhos foi sempre difícil, tendo a vida de dois deles acabado em suicídio, depois de percursos de droga e álcool.
No fim da vida, O’Neill sofreu da doença de Parkinson, com o tremor das mãos a tornaram impossível a escrita. Ainda tentou ditar o que imaginava, para que outras pessoas escrevessem, mas nunca se adaptou a este modo de trabalhar.
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