sexta-feira, 30 de novembro de 2007

EFEMÉRIDE Jonathan Swift, escritor irlandês, nasceu em Dublin, no dia 30 de Novembro de 1667. Morreu na mesma cidade, em 19 de Outubro de 1745, surdo e louco.
Estudou na escola Kilkenny, a partir dos seis anos. Em 1681, matriculou-se no Trinity College de Dublin, onde só se distinguiu pela sua indisciplina. Em 1688, foi para Leicester viver junto da mãe. Como ela vivia em dificuldades, viu-se obrigado a procurar um emprego. Tornou-se secretário de Sir William Temple, estadista e escritor de grande prestígio. Swift amadureceu intelectualmente entre os livros de Temple e conheceu uma menina de oito anos chamada Esther Johnson que, segundo diziam, era filha de William Temple e de uma ama da casa. Swift apaixonou-se por ela e dedicou-lhe alguns de seus mais belos poemas.
Em 1693, doutorou-se em Teologia pela Universidade de Oxford e, em 1695, assumiu o posto de Cónego em Kilroot, perto de Belfast, na Irlanda. Começou a escrever, sobretudo textos de carácter político. Em 1702, passou a viver com Esther, então já com vinte anos. Ela morreu em 1728, deixando Jonathan Swift na mais profunda solidão. Julga-se que tinham casado secretamente, em 1716.
Em 1713, tornara-se deão da catedral de Saint Patrick em Dublin. Em 1725, começou a escrever “Viagens de Gulliver”, com o qual pretendia agredir o mundo e não diverti-lo. Este livro é hoje conhecido em todo o mundo.
A sua última obra foi escrita em 1738: o ensaio “A Conversação Polida", destinado a despojar a conversação inglesa de banalidades e incorrecções. Era o resultado de vinte anos de observações e pesquisas.
Foi enterrado na Catedral de São Patrício. Numa lápide, pode ler-se o epitáfio escrito por ele mesmo: "Aqui jaz o corpo de Jonathan Swift, doutor em Teologia e deão desta catedral, onde a colérica indignação não poderá mais dilacerar-lhe o coração. Segue passante, e imita, se puderes, esse que se consumiu até ao extremo pela causa da Liberdade". Deixou todo o seu dinheiro para ser empregue na fundação de um hospital para doenças mentais.
No seu romance ”Viagem a Laputa” escrito em 1727, ele indicou a existência de dois satélites do planeta Marte, indicando o seu período de rotação e a sua distância em relação ao planeta. Estes satélites só seriam descobertos um século e meio depois, por um astrónomo!

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