EFEMÉRIDE – Edmund Spenser, poeta inglês, morreu em Londres no dia 13 de Janeiro de 1599. Nascera em 1552 na mesma cidade.
Ficou célebre pela sua poesia renascentista, que introduziu o bucolismo nas artes inglesas.
Filho de um artesão, oriundo de uma família pobre, morou parte de sua vida em Smithfield onde, em 1561, ingressou na escola dos Merchant Taylors. Foi aluno do escritor humanista Richard Mulcaste, com quem aprendeu latim, grego, hebreu e também o gosto pela poesia.
A sua obra recebeu influências da literatura italiana de Petrarca, dos escritos franceses de Joachim du Bellay e da convivência próxima com John Young, de quem foi secretário.
Em 1580 entrou para o serviço público e trabalhou em importantes cargos políticos e militares na Irlanda. Spenser actuou com afinco na repressão aos católicos. Mudou-se em 1586 para o condado de Cork, mas acabou por ser expulso em 1598, quando o seu castelo foi incendiado pela população enfurecida com a perseguição que ele movia aos católicos.
A sua mais célebre obra foi “A Rainha das Fadas”, um épico sobre a luta entre católicos e protestantes, publicado em várias partes. A obra que deveria ter doze livros acabou por ficar incompleta. Publicou ainda “The Shepheardes Calender” e “Epithalamion” (em português, “A Câmara da Noiva”, escrito em homenagem a sua esposa).
Edmund Spenser enriqueceu a poesia inglesa, sendo considerado o maior poeta do seu tempo. Falecido em 1599, o seu corpo foi sepultado na Abadia de Westminster.
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