EFEMÉRIDE – Claudia Cardinale, actriz de cinema italiana, nasceu em Tunis no dia 15 de Abril de 1938. De seu verdadeiro nome Claude Josephine Rose Cardin, era filha de pais sicilianos que viviam então na capital tunisina. A sua língua materna foi o francês, só tendo começado a dominar o italiano na idade adulta. Em alguns filmes italianos foi mesmo dobrada, pois falava a língua com sotaque francês.
Depois de uma viagem a Veneza, durante a Bienal, viagem que tinha recebido como prémio ao ser eleita “a mais bela italiana de Tunis”, começou a interpretar pequenos papéis em alguns filmes, conduzida pelo produtor Franco Cristaldi, com quem viria a casar-se em 1966.
Nos anos 1960 apareceu em filmes italianos de sucesso, como “O Leopardo” e “Rocco e seus irmãos” (1963), de Luchino Visconti, e “8 ½” de Federico Fellini (1968). Contracenou com Alain Delon e Jean-Paul Belmondo o que a tornou muito popular junto do público francês.
A sua carreira não se desenvolveu nos circuitos norte-americanos, porque nunca se interessou verdadeiramente em deixar a Europa. Mesmo assim fez vários filmes em Hollywood, entre os quais “O Mundo do Circo” (1964), “A Pantera Cor-de-rosa” (1964) e “The Hell With Heroes” (1968).
Os filmes “Oito e meio” e a “Pantera Cor-de-rosa” trouxeram-lhe o sucesso internacional.
Pode afirmar-se que “CC” entrou em mais filmes de qualidade do que os seus contemporâneos. Algumas das suas actuações são consideradas memoráveis, como “Vagas Estrelas da Ursa Maior”, de Visconti, onde interpreta uma sobrevivente do Holocausto que desenvolve uma relação incestuosa com o irmão, e “La Storia”, de Luigi Comencini, com a sua interpretação de uma viúva durante a Segunda Guerra Mundial.
Claudia Cardinale é uma liberal com fortes convicções políticas de esquerda. Envolveu-se na defesa dos direitos das mulheres e dos homossexuais, orgulhando-se da sua origem árabe e intervindo em numerosas causas humanitárias.
A partir dos anos 1990 passou a dedicar-se mais ao teatro e à escrita. Em 1993 foi membro do júri para a selecção oficial das longas-metragens no Festival de Cannes.
Em 1999 a UNESCO designou-a Embaixadora da Boa Vontade. Nos anos 2000 pisou os palcos de Paris para interpretar duas peças teatrais.
Escreveu a autobiografia “As minhas estrelas” em 2005. Em 2009 publicou “Minha Tunísia”, um belo livro de fotos, relembrando a sua infância em Tunis.
Depois de uma viagem a Veneza, durante a Bienal, viagem que tinha recebido como prémio ao ser eleita “a mais bela italiana de Tunis”, começou a interpretar pequenos papéis em alguns filmes, conduzida pelo produtor Franco Cristaldi, com quem viria a casar-se em 1966.
Nos anos 1960 apareceu em filmes italianos de sucesso, como “O Leopardo” e “Rocco e seus irmãos” (1963), de Luchino Visconti, e “8 ½” de Federico Fellini (1968). Contracenou com Alain Delon e Jean-Paul Belmondo o que a tornou muito popular junto do público francês.
A sua carreira não se desenvolveu nos circuitos norte-americanos, porque nunca se interessou verdadeiramente em deixar a Europa. Mesmo assim fez vários filmes em Hollywood, entre os quais “O Mundo do Circo” (1964), “A Pantera Cor-de-rosa” (1964) e “The Hell With Heroes” (1968).
Os filmes “Oito e meio” e a “Pantera Cor-de-rosa” trouxeram-lhe o sucesso internacional.
Pode afirmar-se que “CC” entrou em mais filmes de qualidade do que os seus contemporâneos. Algumas das suas actuações são consideradas memoráveis, como “Vagas Estrelas da Ursa Maior”, de Visconti, onde interpreta uma sobrevivente do Holocausto que desenvolve uma relação incestuosa com o irmão, e “La Storia”, de Luigi Comencini, com a sua interpretação de uma viúva durante a Segunda Guerra Mundial.
Claudia Cardinale é uma liberal com fortes convicções políticas de esquerda. Envolveu-se na defesa dos direitos das mulheres e dos homossexuais, orgulhando-se da sua origem árabe e intervindo em numerosas causas humanitárias.
A partir dos anos 1990 passou a dedicar-se mais ao teatro e à escrita. Em 1993 foi membro do júri para a selecção oficial das longas-metragens no Festival de Cannes.
Em 1999 a UNESCO designou-a Embaixadora da Boa Vontade. Nos anos 2000 pisou os palcos de Paris para interpretar duas peças teatrais.
Escreveu a autobiografia “As minhas estrelas” em 2005. Em 2009 publicou “Minha Tunísia”, um belo livro de fotos, relembrando a sua infância em Tunis.
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