EFEMÉRIDE – Samuel Finley Breese Morse, inventor e pintor norte-americano, nasceu em Charlestown, no Massachusetts em 27 de Abril de 1791. Morreu em Nova Iorque no dia 2 de Abril de 1872. Tornou-se mundialmente célebre pelas suas invenções: o “código morse” e um “telégrafo eléctrico”.
Aos quatro anos de idade demonstrava grande interesse pelo desenho e, aos catorze, já ganhava o próprio dinheiro fazendo desenhos dos amigos e de pessoas da sua cidade.
Estudou na Universidade de Yale (Connecticut), tendo-se licenciado em 1811. Ainda em tempo de estudos, Morse escreveu uma carta aos pais dizendo que queria ser pintor. Os pais, preocupados com o futuro do filho, preferiram que ele fosse vendedor de livros numa editora de Boston. Assim, Morse passou a vender livros de dia e a pintar à noite. Ante a insistência do artista, os pais decidiram mandar o filho para Londres para que estudasse artes na Royal Academy. Em 1813 recebeu a Medalha de Oiro de Escultura da Sociedade das Artes Adelphi.
Ao voltar aos Estados Unidos, casou-se e teve três filhos. Morse lutava com dificuldades, uma vez que não havia muitos interessados em retratos. Em 1825, após o falecimento da esposa, voltou à Europa, levando os filhos e uma cunhada.
Em 1825, de novo em Nova Iorque, fundou uma sociedade artística que, em breve, se transformaria na Academia Nacional de Desenho da qual foi presidente durante 16 anos.
Em 1829 viajou pela Europa durante três anos, sobretudo por França e Itália, para estudar belas-artes.
A partir de 1832 ensinou pintura e escultura na Universidade de Nova Iorque, atingindo a fama de excelente retratista. Foi no navio “Sully”, que o levou de novo aos Estados Unidos, que ele concebeu a ideia do telégrafo eléctrico durante uma conversa com o geólogo Charles Thomas Jackson. Três anos depois realizou, com meios parcos, a primeira maqueta do telégrafo. Com a ajuda de outros dois professores procurou depois concretizar a ideia.
Em 1838 desenvolveu o código que o tornou célebre e tentou, sem sucesso, interessar nele o Congresso americano. Voltou-se à Europa, onde não obteve melhores resultados.
Em 1840 registou a patente e dois anos depois foi construída uma linha telegráfica submarina ligando as duas margens do porto de Nova Iorque. Devido à sua obstinação conseguiu finalmente obter do Congresso uma ajuda de 30 000 dólares para estabelecer uma linha telegráfica entre Baltimore (Maryland) e Washington (DC).
O génio de Morse foi conceber uma máquina simples, prática, eficaz, barata, rudimentar e sobretudo convencer (não sem dificuldades) os seus contemporâneos a realizar uma experiência suficientemente espectacular. Em 1844 foi assim transmitida a primeira mensagem entre o “Capitólio” e o depósito de caminhos-de-ferro de Baltimore. Em 1846 o telégrafo de Morse começou a ser desenvolvido por sociedades privadas.
Se a máquina veio a ser destronada pelos telégrafos automáticos, telex, etc., o código, composto de dois sinais (curtos e compridos), é ainda utilizado na actualidade pelos militares e pelos radioamadores devido à sua resistência aos ruídos parasitas. O código morse está para as transmissões como a bicicleta para os automóveis: a viatura mais potente pode ficar bloqueada num engarrafamento, enquanto o ciclista passa sempre…
Aos quatro anos de idade demonstrava grande interesse pelo desenho e, aos catorze, já ganhava o próprio dinheiro fazendo desenhos dos amigos e de pessoas da sua cidade.
Estudou na Universidade de Yale (Connecticut), tendo-se licenciado em 1811. Ainda em tempo de estudos, Morse escreveu uma carta aos pais dizendo que queria ser pintor. Os pais, preocupados com o futuro do filho, preferiram que ele fosse vendedor de livros numa editora de Boston. Assim, Morse passou a vender livros de dia e a pintar à noite. Ante a insistência do artista, os pais decidiram mandar o filho para Londres para que estudasse artes na Royal Academy. Em 1813 recebeu a Medalha de Oiro de Escultura da Sociedade das Artes Adelphi.
Ao voltar aos Estados Unidos, casou-se e teve três filhos. Morse lutava com dificuldades, uma vez que não havia muitos interessados em retratos. Em 1825, após o falecimento da esposa, voltou à Europa, levando os filhos e uma cunhada.
Em 1825, de novo em Nova Iorque, fundou uma sociedade artística que, em breve, se transformaria na Academia Nacional de Desenho da qual foi presidente durante 16 anos.
Em 1829 viajou pela Europa durante três anos, sobretudo por França e Itália, para estudar belas-artes.
A partir de 1832 ensinou pintura e escultura na Universidade de Nova Iorque, atingindo a fama de excelente retratista. Foi no navio “Sully”, que o levou de novo aos Estados Unidos, que ele concebeu a ideia do telégrafo eléctrico durante uma conversa com o geólogo Charles Thomas Jackson. Três anos depois realizou, com meios parcos, a primeira maqueta do telégrafo. Com a ajuda de outros dois professores procurou depois concretizar a ideia.
Em 1838 desenvolveu o código que o tornou célebre e tentou, sem sucesso, interessar nele o Congresso americano. Voltou-se à Europa, onde não obteve melhores resultados.
Em 1840 registou a patente e dois anos depois foi construída uma linha telegráfica submarina ligando as duas margens do porto de Nova Iorque. Devido à sua obstinação conseguiu finalmente obter do Congresso uma ajuda de 30 000 dólares para estabelecer uma linha telegráfica entre Baltimore (Maryland) e Washington (DC).
O génio de Morse foi conceber uma máquina simples, prática, eficaz, barata, rudimentar e sobretudo convencer (não sem dificuldades) os seus contemporâneos a realizar uma experiência suficientemente espectacular. Em 1844 foi assim transmitida a primeira mensagem entre o “Capitólio” e o depósito de caminhos-de-ferro de Baltimore. Em 1846 o telégrafo de Morse começou a ser desenvolvido por sociedades privadas.
Se a máquina veio a ser destronada pelos telégrafos automáticos, telex, etc., o código, composto de dois sinais (curtos e compridos), é ainda utilizado na actualidade pelos militares e pelos radioamadores devido à sua resistência aos ruídos parasitas. O código morse está para as transmissões como a bicicleta para os automóveis: a viatura mais potente pode ficar bloqueada num engarrafamento, enquanto o ciclista passa sempre…
Sem comentários:
Enviar um comentário