EFEMÉRIDE – Soror Juana Inés de la Cruz, religiosa católica, poetisa e dramaturga espanhola/mexicana, morreu na Cidade do México em 17 de Abril de 1695. Nascera em San Miguel Nepantla, em 12 de Novembro de 1651. É uma das poetizas de língua espanhola com maior renome.
Era filha de mãe crioula solteira e de um militar/aventureiro espanhol. Aprendeu a ler aos três anos, escreveu o seu primeiro poema aos sete e, tendo descoberto a biblioteca do seu avô materno, apaixonou-se pelos livros. Leu os clássicos gregos e romanos e diversos livros de teologia. Aprendeu português por conta própria, assim como latim, escutando às escondidas as aulas que eram dadas à sua irmã. Iniciou-se também na matemática, na música, na filosofia, na astronomia e na teologia.
Quis entrar na Universidade e pensou vestir-se de homem para o poder fazer. Finalmente concluiu que era menos disparatado tornar-se religiosa. Depois de uma tentativa fracassada nas Carmelitas, cujas regras eram de tal modo rígidas que a deixaram doente, ingressou na Ordem das Jerónimas, cuja disciplina era menos austera. Tinha uma cela de dois andares. Ali passou a sua vida, a escrever versos sacros e profanos, canções religiosas e de Natal, autos sacramentais e duas comédias de “capa e espada”. Também administrou o convento, com sucesso.
Escreveu sobre temas centrados na liberdade, o que era um prodígio para a época. No seu poema "Homens Estúpidos", ela defendeu o direito da mulher a ser respeitada como ser humano e criticou o sexismo da sociedade do seu tempo, em que os homens condenavam a prostituição, ao mesmo tempo que se aproveitavam da sua existência. Soror Juana pode ser considerada, com justiça, a primeira feminista das Américas.
Pouco antes da morte, foi obrigada pelo confessor a desfazer-se da sua biblioteca e da sua colecção de instrumentos musicais e científicos. A Inquisição estava bastante activa naquela época. Morreu aos quarenta e três anos, durante uma epidemia de febre pestilenta.
A melhor biografia de Juana de la Cruz foi escrita por Octavio Paz, escritor mexicano laureado com o Prémio Nobel de Literatura em 1990.
Era filha de mãe crioula solteira e de um militar/aventureiro espanhol. Aprendeu a ler aos três anos, escreveu o seu primeiro poema aos sete e, tendo descoberto a biblioteca do seu avô materno, apaixonou-se pelos livros. Leu os clássicos gregos e romanos e diversos livros de teologia. Aprendeu português por conta própria, assim como latim, escutando às escondidas as aulas que eram dadas à sua irmã. Iniciou-se também na matemática, na música, na filosofia, na astronomia e na teologia.
Quis entrar na Universidade e pensou vestir-se de homem para o poder fazer. Finalmente concluiu que era menos disparatado tornar-se religiosa. Depois de uma tentativa fracassada nas Carmelitas, cujas regras eram de tal modo rígidas que a deixaram doente, ingressou na Ordem das Jerónimas, cuja disciplina era menos austera. Tinha uma cela de dois andares. Ali passou a sua vida, a escrever versos sacros e profanos, canções religiosas e de Natal, autos sacramentais e duas comédias de “capa e espada”. Também administrou o convento, com sucesso.
Escreveu sobre temas centrados na liberdade, o que era um prodígio para a época. No seu poema "Homens Estúpidos", ela defendeu o direito da mulher a ser respeitada como ser humano e criticou o sexismo da sociedade do seu tempo, em que os homens condenavam a prostituição, ao mesmo tempo que se aproveitavam da sua existência. Soror Juana pode ser considerada, com justiça, a primeira feminista das Américas.
Pouco antes da morte, foi obrigada pelo confessor a desfazer-se da sua biblioteca e da sua colecção de instrumentos musicais e científicos. A Inquisição estava bastante activa naquela época. Morreu aos quarenta e três anos, durante uma epidemia de febre pestilenta.
A melhor biografia de Juana de la Cruz foi escrita por Octavio Paz, escritor mexicano laureado com o Prémio Nobel de Literatura em 1990.
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