EFEMÉRIDE – Halldór Kiljan Laxness, de seu verdadeiro nome Halldór Guðjónsson, escritor islandês famoso, nasceu em Reiquiavique no dia 23 de Abril de 1902. Faleceu em 8 de Fevereiro de 1998.
Passou a infância na quinta do pai, na localidade de Laxness, nome que ele utilizaria depois no seu pseudónimo literário.
Tinha apenas catorze anos quando escreveu o primeiro artigo, publicado no jornal “Morgunblaðið” e assinado como “H.G.”. Não muito mais tarde, publicou novo artigo, já com o seu nome, no mesmo jornal. Aos dezassete anos publicou o primeiro romance : “A criança e a natureza”.
Viajou muito através da Europa (Escandinávia, Alemanha, França, Inglaterra, Itália, etc.).
Durante a sua carreira escreveu 51 romances, poesias, muitos artigos na imprensa, livros de viagens, peças de teatro e contos.
Em 1923, Laxness converteu-se ao catolicismo (acrescentando ao seu nome o apelido Kiljan em honra de um santo islandês), experiência que relatou em “O grande tecelão de Caxemira” (1927). Estudou teologia em Itália, no mosteiro de Clairvaux. A leitura de escritores surrealistas e de Proust influenciaram bastante a sua obra.
Viajou até aos Estados Unidos e Canadá e tornou-se amigo do romancista Upton Sinclair. Regressado à Islândia, os seus livros passaram a reflectir preocupações sociais. Aderiu ao comunismo, escrevendo “O livro do povo” (1929) e “Poemas” (1930).
Em 1948 escreveu a obra "Estação atómica", em que criticou as bases aéreas americanas existentes no seu país.
Foi igualmente jornalista e traduziu vários escritores, entre eles Voltaire e Hemingway.
Publicou grandes romances de inspiração histórica, que são considerados as suas obras-primas. Fez várias viagens à União Soviética e, tomando consciência dos erros de Estaline, afastou-se do comunismo.
Ganhou o Prémio Nobel de Literatura em 1955. Em 1952 ganhara o Prémio Internacional da Paz.
Em 1995, atingido pela doença de Alzheimer, passou a viver num Lar para Reformados e morreu em 1998 com 95 anos.
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