EFEMÉRIDE – Ary de Resende Barroso, compositor brasileiro de música popular, nasceu em Ubá no dia 7 de Novembro de 1903. Faleceu no Rio de Janeiro em 9 de Fevereiro de 1964.
Órfão de pai e mãe aos oito anos, o pequeno Ary foi criado pela avó materna. Realizou os seus estudos curriculares e aprendeu a teoria, o solfejo e o piano com uma tia. Com doze anos já trabalhava como pianista auxiliar no Cinema Ideal, em Ubá. Aos treze anos foi caixeiro da loja "A Brasileira" e, com quinze, fez a primeira composição - o cateretê "De longe".
Em 1920, com o falecimento de um tio, ex-ministro da Fazenda, recebeu uma herança de 40 contos. Foi então, aos 17 anos, para o Rio de Janeiro a fim de estudar Direito.
Aprovado no vestibular, ingressou em 1921 na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. A faculdade seria importante na consolidação da sua veia artística, desportiva e política.
Adepto da boémia, foi porém reprovado na faculdade, abandonando os estudos no segundo ano. As suas economias entretanto esgotaram-se, o que teve como resultado ir trabalhar como pianista no Cinema Íris e, mais tarde, no Teatro Carlos Gomes. Tocou também em várias orquestras.
Em 1926 recomeçou os estudos de Direito, sem deixar a actividade de pianista. Dois anos depois foi contratado pela orquestra do maestro Spina, de São Paulo, para uma temporada em Santos e Poços de Caldas. Nessa época, Ary resolveu dedicar-se à composição. Compôs "Amor de mulato", "Cachorro quente" e "Oh! Nina", em parceria com Lamartine Babo, seu colega na Faculdade de Direito.
Em 1929 obteve o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais. O seu amigo e grande incentivador, Mário Reis, gravou "Vou à Penha" e "Vamos deixar de intimidades", que se tornou o seu primeiro sucesso popular.
Nos anos 1930, escreveu as primeiras composições para o teatro musicado carioca. Recebeu o diploma da Academia de Ciências e Arte Cinematográfica de Hollywood pela banda sonora da longa-metragem “Você já foi à Bahia?” (1944), de Walt Disney.
A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa “A hora do calouro”, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais.
Durante as décadas de 1940 e 1950 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmen Miranda no cinema. Ao compor “Aguarela do Brasil” inaugurou o género “samba-exaltação”.
Também trabalhou como locutor desportivo. Adepto do Flamengo, torcia descaradamente a favor do seu clube nas transmissões que eram feitas pela rádio. Quando o Flamengo era atacado, ele dizia mensagens do tipo: «Ih, lá vêm os inimigos. Eu não quero nem olhar!» , recusando-se claramente a narrar os golos do adversário.
Órfão de pai e mãe aos oito anos, o pequeno Ary foi criado pela avó materna. Realizou os seus estudos curriculares e aprendeu a teoria, o solfejo e o piano com uma tia. Com doze anos já trabalhava como pianista auxiliar no Cinema Ideal, em Ubá. Aos treze anos foi caixeiro da loja "A Brasileira" e, com quinze, fez a primeira composição - o cateretê "De longe".
Em 1920, com o falecimento de um tio, ex-ministro da Fazenda, recebeu uma herança de 40 contos. Foi então, aos 17 anos, para o Rio de Janeiro a fim de estudar Direito.
Aprovado no vestibular, ingressou em 1921 na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. A faculdade seria importante na consolidação da sua veia artística, desportiva e política.
Adepto da boémia, foi porém reprovado na faculdade, abandonando os estudos no segundo ano. As suas economias entretanto esgotaram-se, o que teve como resultado ir trabalhar como pianista no Cinema Íris e, mais tarde, no Teatro Carlos Gomes. Tocou também em várias orquestras.
Em 1926 recomeçou os estudos de Direito, sem deixar a actividade de pianista. Dois anos depois foi contratado pela orquestra do maestro Spina, de São Paulo, para uma temporada em Santos e Poços de Caldas. Nessa época, Ary resolveu dedicar-se à composição. Compôs "Amor de mulato", "Cachorro quente" e "Oh! Nina", em parceria com Lamartine Babo, seu colega na Faculdade de Direito.
Em 1929 obteve o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais. O seu amigo e grande incentivador, Mário Reis, gravou "Vou à Penha" e "Vamos deixar de intimidades", que se tornou o seu primeiro sucesso popular.
Nos anos 1930, escreveu as primeiras composições para o teatro musicado carioca. Recebeu o diploma da Academia de Ciências e Arte Cinematográfica de Hollywood pela banda sonora da longa-metragem “Você já foi à Bahia?” (1944), de Walt Disney.
A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa “A hora do calouro”, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais.
Durante as décadas de 1940 e 1950 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmen Miranda no cinema. Ao compor “Aguarela do Brasil” inaugurou o género “samba-exaltação”.
Também trabalhou como locutor desportivo. Adepto do Flamengo, torcia descaradamente a favor do seu clube nas transmissões que eram feitas pela rádio. Quando o Flamengo era atacado, ele dizia mensagens do tipo: «Ih, lá vêm os inimigos. Eu não quero nem olhar!» , recusando-se claramente a narrar os golos do adversário.
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