EFEMÉRIDE - Philippe Pierre Fernand Noiret, conhecido actor francês, faleceu em Paris no dia 23 de Novembro de 2006, vítima de doença cancerosa generalizada. Nascera em Lille, em 1 de Outubro de 1930.
Depois de não ter tido grande sucesso nos estudos, Noiret iniciou-se como actor de teatro e comediante de cabaré nos anos 1950. Em 1953, entrou para o Théâtre National Populaire, após ter sido aprovado num casting apreciado por Jean Vilar e Gérard Philipe. Actuou no Festival de Avinhão e interpretou mais de quarenta papéis e grandes clássicos do teatro.
Em 1953 foi também convidado para actuar num filme, ao qual se seguiriam muitos outros, passando a dedicar-se exclusivamente à sétima arte a partir de 1966.
Foi um dos mais requisitados actores do cinema francês e italiano. Actuou em cerca de 120 filmes, ao longo de cinco décadas, ganhando ainda maior notoriedade após os sessenta anos de idade, época em que fez - entre outros - “Cinema Paradiso” e “O Carteiro e o Poeta”, em que interpretou Pablo Neruda. Noiret figura entre os actores comediantes mais carismáticos e mais importantes do teatro e do cinema, tanto francês como internacional.
Ganhou dois Prémios César (o Oscar francês) de Melhor Actor: em 1976, com "A Velha Espingarda" e, em 1990, com “A Vida e Nada Mais”.
Entre os realizadores célebres com quem trabalhou incluem-se Alfred Hitchcock, Phillippe de Broca e Louis Malle.
Entre 1997 e 2005 efectuou um regresso notável ao teatro, com peças que obtiveram grande êxito.
No “14 de Julho” (Dia Nacional da França) de 2005, foi condecorado com o grau de Cavaleiro da Legião de Honra. Nos últimos meses de vida, escreveu a sua autobiografia, onde evoca, em 450 páginas dinâmicas, todo o seu percurso pessoal e profissional, não esquecendo os amigos, os colegas de ofício e também algumas histórias deliciosas. Foi publicada em 2007.
Entre os numerosos prémios ganhos durante a sua carreira, saliente-se os de “Melhor Interpretação Masculina” no Festival de Berlim (1971) e da Academia do Cinema (1974); o “Prémio Especial de Interpretação” no Festival de Buenos Aires (1990); o “Tucano de Oiro” no Festival do Rio de Janeiro (1985); o “Prémio Félix do Melhor Actor Europeu” (1989) e o “Troféu do Festival de Cannes” (2000).
Depois de não ter tido grande sucesso nos estudos, Noiret iniciou-se como actor de teatro e comediante de cabaré nos anos 1950. Em 1953, entrou para o Théâtre National Populaire, após ter sido aprovado num casting apreciado por Jean Vilar e Gérard Philipe. Actuou no Festival de Avinhão e interpretou mais de quarenta papéis e grandes clássicos do teatro.
Em 1953 foi também convidado para actuar num filme, ao qual se seguiriam muitos outros, passando a dedicar-se exclusivamente à sétima arte a partir de 1966.
Foi um dos mais requisitados actores do cinema francês e italiano. Actuou em cerca de 120 filmes, ao longo de cinco décadas, ganhando ainda maior notoriedade após os sessenta anos de idade, época em que fez - entre outros - “Cinema Paradiso” e “O Carteiro e o Poeta”, em que interpretou Pablo Neruda. Noiret figura entre os actores comediantes mais carismáticos e mais importantes do teatro e do cinema, tanto francês como internacional.
Ganhou dois Prémios César (o Oscar francês) de Melhor Actor: em 1976, com "A Velha Espingarda" e, em 1990, com “A Vida e Nada Mais”.
Entre os realizadores célebres com quem trabalhou incluem-se Alfred Hitchcock, Phillippe de Broca e Louis Malle.
Entre 1997 e 2005 efectuou um regresso notável ao teatro, com peças que obtiveram grande êxito.
No “14 de Julho” (Dia Nacional da França) de 2005, foi condecorado com o grau de Cavaleiro da Legião de Honra. Nos últimos meses de vida, escreveu a sua autobiografia, onde evoca, em 450 páginas dinâmicas, todo o seu percurso pessoal e profissional, não esquecendo os amigos, os colegas de ofício e também algumas histórias deliciosas. Foi publicada em 2007.
Entre os numerosos prémios ganhos durante a sua carreira, saliente-se os de “Melhor Interpretação Masculina” no Festival de Berlim (1971) e da Academia do Cinema (1974); o “Prémio Especial de Interpretação” no Festival de Buenos Aires (1990); o “Tucano de Oiro” no Festival do Rio de Janeiro (1985); o “Prémio Félix do Melhor Actor Europeu” (1989) e o “Troféu do Festival de Cannes” (2000).
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