EFEMÉRIDE – Emir Kusturica, cineasta e músico sérvio, nasceu em Sarajevo (na antiga Jugoslávia, actualmente Bósnia-Herzegovina) no dia 24 de Novembro de 1954. Com muitos trabalhos internacionalmente aclamados, Kusturica é considerado um dos mais criativos realizadores dos anos oitenta e noventa.
Kusturica começou a fazer cinema ainda no colégio, dirigindo filmes independentes. Alguns destes foram premiados em festivais nacionais para amadores. Estudou na “FAMU”, uma famosa academia cinematográfica de Praga, entre 1973 e 1977. Brilhante aluno, ganhou o primeiro prémio do Festival Internacional de Cinema Estudantil de Karlovy-Vary, na então Checoslováquia, com o seu projecto final de graduação, a curta-metragem a preto-e-branco “Guernica” (1978).
De volta à Jugoslávia, Kusturica trabalhou para a Televisão, onde conquistou o primeiro prémio num Festival da Televisão Jugoslava, realizando igualmente vários filmes.
Para além de cineasta, Emir Kusturica é também músico, tendo um conjunto musical denominado “Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra”.
Entre os prémios que tem recebido, destaca-se: um “Leão de Ouro” no Festival de Veneza (1981); uma “Palma de Ouro” no Festival de Cannes e a nomeação para o Oscar do Melhor Filme Estrangeiro (1985); “Melhor Realizador” no Festival de Cannes (1989); um “Urso de Prata” no Festival de Berlim (1993) e mais uma “Palma de Ouro” no Festival de Cannes (1995).
Os primeiros prémios abriram-lhe todas as portas, nomeadamente as dos produtores internacionais. A “Columbia” interessou-se por ele e propôs-lhe um contrato mirabolante. Posteriormente, foi também convidado para substituir o realizador Milos Forman na Universidade de Columbia.
Quando do conflito na Jugoslávia, foi obrigado a interromper várias vezes as filmagens que tinha em curso para se deslocar a Sarajevo. Depois da pilhagem da sua casa e do roubo dos seus primeiros troféus, Kusturica transferiu os seus pais para Montenegro.
Extremamente chocado pelos acontecimentos na Bósnia e pelo modo como eles eram apresentados na imprensa, decidiu voltar à sua terra natal e mostrar ao mundo a sua própria visão do conflito. Daqui nasceu o filme “Underground”, aplaudido pelo público e pela crítica, mas que levantou tal polémica política que quase o levou a querer abandonar o cinema.
Kusturica começou a fazer cinema ainda no colégio, dirigindo filmes independentes. Alguns destes foram premiados em festivais nacionais para amadores. Estudou na “FAMU”, uma famosa academia cinematográfica de Praga, entre 1973 e 1977. Brilhante aluno, ganhou o primeiro prémio do Festival Internacional de Cinema Estudantil de Karlovy-Vary, na então Checoslováquia, com o seu projecto final de graduação, a curta-metragem a preto-e-branco “Guernica” (1978).
De volta à Jugoslávia, Kusturica trabalhou para a Televisão, onde conquistou o primeiro prémio num Festival da Televisão Jugoslava, realizando igualmente vários filmes.
Para além de cineasta, Emir Kusturica é também músico, tendo um conjunto musical denominado “Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra”.
Entre os prémios que tem recebido, destaca-se: um “Leão de Ouro” no Festival de Veneza (1981); uma “Palma de Ouro” no Festival de Cannes e a nomeação para o Oscar do Melhor Filme Estrangeiro (1985); “Melhor Realizador” no Festival de Cannes (1989); um “Urso de Prata” no Festival de Berlim (1993) e mais uma “Palma de Ouro” no Festival de Cannes (1995).
Os primeiros prémios abriram-lhe todas as portas, nomeadamente as dos produtores internacionais. A “Columbia” interessou-se por ele e propôs-lhe um contrato mirabolante. Posteriormente, foi também convidado para substituir o realizador Milos Forman na Universidade de Columbia.
Quando do conflito na Jugoslávia, foi obrigado a interromper várias vezes as filmagens que tinha em curso para se deslocar a Sarajevo. Depois da pilhagem da sua casa e do roubo dos seus primeiros troféus, Kusturica transferiu os seus pais para Montenegro.
Extremamente chocado pelos acontecimentos na Bósnia e pelo modo como eles eram apresentados na imprensa, decidiu voltar à sua terra natal e mostrar ao mundo a sua própria visão do conflito. Daqui nasceu o filme “Underground”, aplaudido pelo público e pela crítica, mas que levantou tal polémica política que quase o levou a querer abandonar o cinema.
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