EFEMÉRIDE – Jacob Abraham Camille Pissarro, pintor francês, co-fundador do Impressionismo e o único que participou nas oito exposições do grupo, faleceu em Paris no dia 13 de Novembro de 1903. Nascera em São Tomás (Ilhas Virgens), então possessão dinamarquesa, em 10 de Julho de 1830.
O pai era um português de Bragança que, no final do século XVIII, ainda pequeno, emigrara com a família para Bordéus, onde existia uma comunidade significativa de judeus portugueses fugidos da Inquisição. A mãe era crioula.
Com 11 anos, Camille Pissarro foi enviado para Paris afim de estudar num colégio interno. Voltou para a ilha São Tomás, para tomar conta dos negócios da família. Algum tempo depois, a sua paixão pela pintura fê-lo mudar de vida: fez amizade com o pintor dinamarquês Fritz Melbye e a oportunidade de concretizar o seu sonho surgiu com um convite para o acompanhar numa viagem organizada pelo governo das Antilhas Dinamarquesas, para estudar a fauna e a flora da Venezuela, país onde ficaram dois anos.
Pissarro conquistou a sua liberdade aos 23 anos. Em 1855 já estava em Paris com a ajuda de Melbye, tentando iniciar uma carreira de pintor. O jovem travou amizade com Paul Cézanne e Claude Monet, entre outros pintores impressionistas. Com Monet, passou a sair assiduamente para pintar ao ar livre.
No decorrer da guerra franco-prussiana (1870-1871), na qual praticamente todos os seus quadros foram destruídos, residiu em Inglaterra. Quando voltou, começou a pintar na companhia de Cézanne. Com o objectivo de descobrir novas formas de expressão, Pissarro foi um dos primeiros impressionistas a recorrer à técnica da divisão das cores através da utilização de manchas isoladas. Durante os anos 1880 juntou-se a uma nova geração de impressionistas, os "neo-impressionistas", como Georges Seurat e Paul Signac.
A partir de 1885, militou nas correntes anarquistas, criticando severamente a sociedade burguesa francesa. Nos anos 1890 abandonou gradualmente o "neo-impressionismo", preferindo um estilo mais flexível que melhor lhe permitisse captar as sensações da natureza, ao mesmo tempo que explorava a alteração dos efeitos da luz, tentando igualmente exprimir o dinamismo da cidade moderna, de que são exemplos os vários quadros que pintou com vistas de Paris.
A obra de Pissarro caracterizou-se por uma paleta de cores cálidas e pela firmeza com que conseguiu captar a atmosfera, por meio de um trabalho preciso da luz. O seu material predilecto foi o óleo, mas também fez experiências com aguarelas e pastel. Como professor, ensinou alunos como Paul Gauguin. Colaborou com Degas no domínio da gravura.
Durante os seus últimos anos, realizou várias viagens pela Europa, em busca de novos temas. Hoje é considerado um dos paisagistas mais importantes do século XIX.
O pai era um português de Bragança que, no final do século XVIII, ainda pequeno, emigrara com a família para Bordéus, onde existia uma comunidade significativa de judeus portugueses fugidos da Inquisição. A mãe era crioula.
Com 11 anos, Camille Pissarro foi enviado para Paris afim de estudar num colégio interno. Voltou para a ilha São Tomás, para tomar conta dos negócios da família. Algum tempo depois, a sua paixão pela pintura fê-lo mudar de vida: fez amizade com o pintor dinamarquês Fritz Melbye e a oportunidade de concretizar o seu sonho surgiu com um convite para o acompanhar numa viagem organizada pelo governo das Antilhas Dinamarquesas, para estudar a fauna e a flora da Venezuela, país onde ficaram dois anos.
Pissarro conquistou a sua liberdade aos 23 anos. Em 1855 já estava em Paris com a ajuda de Melbye, tentando iniciar uma carreira de pintor. O jovem travou amizade com Paul Cézanne e Claude Monet, entre outros pintores impressionistas. Com Monet, passou a sair assiduamente para pintar ao ar livre.
No decorrer da guerra franco-prussiana (1870-1871), na qual praticamente todos os seus quadros foram destruídos, residiu em Inglaterra. Quando voltou, começou a pintar na companhia de Cézanne. Com o objectivo de descobrir novas formas de expressão, Pissarro foi um dos primeiros impressionistas a recorrer à técnica da divisão das cores através da utilização de manchas isoladas. Durante os anos 1880 juntou-se a uma nova geração de impressionistas, os "neo-impressionistas", como Georges Seurat e Paul Signac.
A partir de 1885, militou nas correntes anarquistas, criticando severamente a sociedade burguesa francesa. Nos anos 1890 abandonou gradualmente o "neo-impressionismo", preferindo um estilo mais flexível que melhor lhe permitisse captar as sensações da natureza, ao mesmo tempo que explorava a alteração dos efeitos da luz, tentando igualmente exprimir o dinamismo da cidade moderna, de que são exemplos os vários quadros que pintou com vistas de Paris.
A obra de Pissarro caracterizou-se por uma paleta de cores cálidas e pela firmeza com que conseguiu captar a atmosfera, por meio de um trabalho preciso da luz. O seu material predilecto foi o óleo, mas também fez experiências com aguarelas e pastel. Como professor, ensinou alunos como Paul Gauguin. Colaborou com Degas no domínio da gravura.
Durante os seus últimos anos, realizou várias viagens pela Europa, em busca de novos temas. Hoje é considerado um dos paisagistas mais importantes do século XIX.
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