EFEMÉRIDE – Paco Ibáñez, cantor espanhol, nasceu em Valência no dia 20 de Novembro de 1934.
Passou a sua primeira infância em Barcelona. Em 1939, a família foi obrigada a fugir para França no fim da Guerra Civil Espanhola.
Em 1940, o pai foi preso pela polícia do “Regime de Vichy” e enviado para o campo de concentração de Argelès-sur-Mer, como numerosos republicanos espanhóis que tinham acreditado na “França dos Direitos do Homem”.
A mãe e os seus quatro filhos voltaram ao país basco, em Espanha, onde se esconderam junto da família. Em 1948, passaram clandestinamente a fronteira para reencontrar o pai em Perpignan.
Em 1952, Paco - a quem o pai tinha ensinado música - foi para Paris, onde encontrou a cantora Carmela, que acompanhou à guitarra durante oito anos. Participou igualmente num trio sul-americano que teve muito êxito, actuando no Quartier Latin em Paris (1954/1958).
Em 1964 gravou o seu primeiro disco, mas o sucesso só chegaria nos anos 1968/69. Em Maio de 1969, para festejar os acontecimentos do “Maio 68”, actuou na Sorbonne e tornou-se desde logo um dos símbolos das lutas estudantis.
Em Dezembro de 1969, apresentou-se no Olympia, onde cantou pela primeira vez em público “A Má Reputação” de Brassens, com tradução em espanhol. Foi proibido de entrar em Espanha a partir de 1971.
Em 1990, portanto já depois da morte de Franco, voltou a viver em território espanhol, habitando em Barcelona desde 1994.
Nunca escreveu os textos das suas canções, mas musicou poemas dos grandes poetas espanhóis e latino-americanos do século XX, como Rafael Alberti, Federico Garcia Lorca, Nicolás Guillén, Antonio Machado e Pablo Neruda.
Em Dezembro de 2006, juntamente com Lucien Gourong, escritor bretão que tinha conhecido em 1975 e de quem se tinha tornado amigo, realizou um grande espectáculo de homenagem aos republicanos espanhóis que tinham sido forçados a trabalhar sob as ordens dos alemães durante a ocupação nazi.
Passou a sua primeira infância em Barcelona. Em 1939, a família foi obrigada a fugir para França no fim da Guerra Civil Espanhola.
Em 1940, o pai foi preso pela polícia do “Regime de Vichy” e enviado para o campo de concentração de Argelès-sur-Mer, como numerosos republicanos espanhóis que tinham acreditado na “França dos Direitos do Homem”.
A mãe e os seus quatro filhos voltaram ao país basco, em Espanha, onde se esconderam junto da família. Em 1948, passaram clandestinamente a fronteira para reencontrar o pai em Perpignan.
Em 1952, Paco - a quem o pai tinha ensinado música - foi para Paris, onde encontrou a cantora Carmela, que acompanhou à guitarra durante oito anos. Participou igualmente num trio sul-americano que teve muito êxito, actuando no Quartier Latin em Paris (1954/1958).
Em 1964 gravou o seu primeiro disco, mas o sucesso só chegaria nos anos 1968/69. Em Maio de 1969, para festejar os acontecimentos do “Maio 68”, actuou na Sorbonne e tornou-se desde logo um dos símbolos das lutas estudantis.
Em Dezembro de 1969, apresentou-se no Olympia, onde cantou pela primeira vez em público “A Má Reputação” de Brassens, com tradução em espanhol. Foi proibido de entrar em Espanha a partir de 1971.
Em 1990, portanto já depois da morte de Franco, voltou a viver em território espanhol, habitando em Barcelona desde 1994.
Nunca escreveu os textos das suas canções, mas musicou poemas dos grandes poetas espanhóis e latino-americanos do século XX, como Rafael Alberti, Federico Garcia Lorca, Nicolás Guillén, Antonio Machado e Pablo Neruda.
Em Dezembro de 2006, juntamente com Lucien Gourong, escritor bretão que tinha conhecido em 1975 e de quem se tinha tornado amigo, realizou um grande espectáculo de homenagem aos republicanos espanhóis que tinham sido forçados a trabalhar sob as ordens dos alemães durante a ocupação nazi.
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