Educado num meio familiar aristocrático, intimamente ligado à família real, muito novo tomou contacto com a música, aprendendo a tocar violino e piano. Aos catorze anos compôs canções que atingiram grande popularidade. Aos dezassete começou a escrever críticas musicais no “Diário Ilustrado”. Estudou também órgão.
Em 1910 viajou para Berlim, onde estudou composição, música antiga e metodologia da história da música. Em Maio de 1911 foi até Paris, onde conheceu Debussy e a estética do Impressionismo, mantendo-se a par da melhor música europeia. Em 1916 foi nomeado professor no Conservatório de Lisboa, sendo seu subdirector entre 1919 e 1924.
Desenvolveu actividade em diversos domínios da vida cultural. É considerado uma figura incontornável do modernismo português, pela qualidade vanguardista de obras como “Paraísos Artificiais” ou “Vathek”. Mais tarde, enveredaria por um caminho de maior inspiração clássica e neo-romântica, de que são exemplo as quatro sinfonias, e onde também foi notório um profundo interesse pelo passado polifónico português.
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