EFEMÉRIDE – Affonso Romano de Sant'Anna, escritor brasileiro, nasceu em Belo Horizonte no dia 27 de Março de 1937. Nos anos 1950 e 1960 participou em movimentos vanguardistas de poesia.
Em 1962 licenciou-se em Letras e, três anos mais tarde, publicou o seu primeiro livro de poesia “Canto e Palavra”.
Em 1965 leccionou Literatura Brasileira na Universidade de Los Angeles e, em 1968, participou no Programa Internacional de Escritores da Universidade de Iowa, que juntou 40 escritores de todo o mundo.
Em 1969 doutorou-se pela Universidade Federal de Minas Gerais e, um ano depois, organizou um curso de pós-graduação em literatura brasileira na PUC do Rio de Janeiro. Foi director do Departamento de Letras e Artes da PUC-RJ, de 1973 a 1976, organizando a “Expoesia”, evento que reuniu 600 poetas com a finalidade de fazer um balanço da poesia brasileira.
Ministrou cursos na Alemanha (Universidade de Colónia), nos Estados Unidos (Universidade do Texas), na Dinamarca (Universidade de Aarhus), em Portugal (Universidade Nova) e em França (Universidade de Aix-en-Provence).
A sua tese de doutoramento abordou uma análise da poética de Carlos Drummond de Andrade, trabalho que lhe rendeu quadro prémios no Brasil.
Foi cronista no “Jornal do Brasil” (1984-1988) e do jornal “O Globo” (1988-2005). Colaborou também em “Senhor”, “Veja”, “Isto é”, “Jornal de São Paulo” e “Manchete”. Actualmente escreve para os jornais “Estado de Minas” e “Correio Brasiliense”.
Ao longo da sua carreira tem recebido vários prémios, de que se podem salientar: “Prémio Pen-Club”, “Prémio União Brasileira de Escritores”, “Prémio Estado da Guanabara”, “Prémio Mário de Andrade” do Instituto Nacional do Livro, “Prémio do Governo do Distrito Federal” e “Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte” pelo conjunto da sua obra.
Fez parte dos júris de vários prémios internacionais, como o Prémio Camões (Portugal) e o Prémio Rainha Sofia (Espanha).
Recebeu bolsas de estudo de diversas instituições em vários países, tais como: “Ford Foundation”, “Guggenheim” e “Gulbenkian”.
Nos tempos da última ditadura militar, Affonso Romano de Sant'Anna publicou corajosos poemas nos principais jornais do país, não nos suplementos literários mas nas páginas de política. Poemas como “Que país é este?” (traduzido para espanhol, inglês, francês e alemão), foram transformados em posters e colocados aos milhares em escritórios, sindicatos, universidades e bares.
Nessa época, escreveu também uma série de poemas para a televisão (Globo). Esses poemas eram transmitidos no horário nobre, noticiário nocturno, e atingiam uma audiência de 60 milhões de pessoas.
Como presidente da Biblioteca Nacional - a oitava biblioteca do mundo, com oito milhões de volumes - levou a cabo entre 1990 e 1996 a modernização tecnológica da instituição, informatizando-a, ampliando os seus edifícios e lançando programas de alcance nacional e internacional.
Criou o “Sistema Nacional de Bibliotecas”, que reúne 3 000 instituições e o “Programa de Promoção da Leitura”, que contou com mais de 30 mil voluntários e se estabeleceu em 300 municípios. Em 1991 lançou o programa “Uma biblioteca em cada município”.
Dinamizou igualmente, na Biblioteca Nacional, programas de tradução de autores brasileiros, bolsas para escritores jovens e encontros internacionais com agentes literários. O seu trabalho à frente da Biblioteca Nacional possibilitou que o Brasil fosse o “país tema” da Feira de Frankfurt em 1994, da Feira de Bogotá em 1995 e no Salão do Livro de Paris em 1998.
Lançou a revista “Poesia Sempre”, de circulação internacional, tendo organizado números especiais sobre a América Latina, Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha.
Foi secretário-geral da Associação das Bibliotecas Nacionais Ibero-Americanas (1995-1996), que reúne 22 instituições e desenvolve um amplo programa de integração cultural no continente americano.
Tem participado em dezenas de encontros internacionais de poesia. Esteve no Festival Internacional de Poesia Pela Paz, na Coreia (2005), realizou uma série de leituras de poemas no Chile, por ocasião do centenário de Neruda (2004), esteve na Casa de Bertold Brecht em Berlim (1994), no Encontro de Poetas de Língua Latina no México (1987) e no Encontro de Escritores Latino-Americanos em Israel (1986).
Diversos dos seus textos foram adaptados ao teatro, ballet e música e tem diversos CD gravados com a sua voz e na voz de outros actores.
A sua obra tem sido tema de teses de mestrados e doutoramentos no Brasil e no estrangeiro. Recebeu várias condecorações: Ordem do Rio Branco, Medalha Tiradentes, Medalha da Inconfidência e Medalha Santos Dumont.
Em 1962 licenciou-se em Letras e, três anos mais tarde, publicou o seu primeiro livro de poesia “Canto e Palavra”.
Em 1965 leccionou Literatura Brasileira na Universidade de Los Angeles e, em 1968, participou no Programa Internacional de Escritores da Universidade de Iowa, que juntou 40 escritores de todo o mundo.
Em 1969 doutorou-se pela Universidade Federal de Minas Gerais e, um ano depois, organizou um curso de pós-graduação em literatura brasileira na PUC do Rio de Janeiro. Foi director do Departamento de Letras e Artes da PUC-RJ, de 1973 a 1976, organizando a “Expoesia”, evento que reuniu 600 poetas com a finalidade de fazer um balanço da poesia brasileira.
Ministrou cursos na Alemanha (Universidade de Colónia), nos Estados Unidos (Universidade do Texas), na Dinamarca (Universidade de Aarhus), em Portugal (Universidade Nova) e em França (Universidade de Aix-en-Provence).
A sua tese de doutoramento abordou uma análise da poética de Carlos Drummond de Andrade, trabalho que lhe rendeu quadro prémios no Brasil.
Foi cronista no “Jornal do Brasil” (1984-1988) e do jornal “O Globo” (1988-2005). Colaborou também em “Senhor”, “Veja”, “Isto é”, “Jornal de São Paulo” e “Manchete”. Actualmente escreve para os jornais “Estado de Minas” e “Correio Brasiliense”.
Ao longo da sua carreira tem recebido vários prémios, de que se podem salientar: “Prémio Pen-Club”, “Prémio União Brasileira de Escritores”, “Prémio Estado da Guanabara”, “Prémio Mário de Andrade” do Instituto Nacional do Livro, “Prémio do Governo do Distrito Federal” e “Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte” pelo conjunto da sua obra.
Fez parte dos júris de vários prémios internacionais, como o Prémio Camões (Portugal) e o Prémio Rainha Sofia (Espanha).
Recebeu bolsas de estudo de diversas instituições em vários países, tais como: “Ford Foundation”, “Guggenheim” e “Gulbenkian”.
Nos tempos da última ditadura militar, Affonso Romano de Sant'Anna publicou corajosos poemas nos principais jornais do país, não nos suplementos literários mas nas páginas de política. Poemas como “Que país é este?” (traduzido para espanhol, inglês, francês e alemão), foram transformados em posters e colocados aos milhares em escritórios, sindicatos, universidades e bares.
Nessa época, escreveu também uma série de poemas para a televisão (Globo). Esses poemas eram transmitidos no horário nobre, noticiário nocturno, e atingiam uma audiência de 60 milhões de pessoas.
Como presidente da Biblioteca Nacional - a oitava biblioteca do mundo, com oito milhões de volumes - levou a cabo entre 1990 e 1996 a modernização tecnológica da instituição, informatizando-a, ampliando os seus edifícios e lançando programas de alcance nacional e internacional.
Criou o “Sistema Nacional de Bibliotecas”, que reúne 3 000 instituições e o “Programa de Promoção da Leitura”, que contou com mais de 30 mil voluntários e se estabeleceu em 300 municípios. Em 1991 lançou o programa “Uma biblioteca em cada município”.
Dinamizou igualmente, na Biblioteca Nacional, programas de tradução de autores brasileiros, bolsas para escritores jovens e encontros internacionais com agentes literários. O seu trabalho à frente da Biblioteca Nacional possibilitou que o Brasil fosse o “país tema” da Feira de Frankfurt em 1994, da Feira de Bogotá em 1995 e no Salão do Livro de Paris em 1998.
Lançou a revista “Poesia Sempre”, de circulação internacional, tendo organizado números especiais sobre a América Latina, Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha.
Foi secretário-geral da Associação das Bibliotecas Nacionais Ibero-Americanas (1995-1996), que reúne 22 instituições e desenvolve um amplo programa de integração cultural no continente americano.
Tem participado em dezenas de encontros internacionais de poesia. Esteve no Festival Internacional de Poesia Pela Paz, na Coreia (2005), realizou uma série de leituras de poemas no Chile, por ocasião do centenário de Neruda (2004), esteve na Casa de Bertold Brecht em Berlim (1994), no Encontro de Poetas de Língua Latina no México (1987) e no Encontro de Escritores Latino-Americanos em Israel (1986).
Diversos dos seus textos foram adaptados ao teatro, ballet e música e tem diversos CD gravados com a sua voz e na voz de outros actores.
A sua obra tem sido tema de teses de mestrados e doutoramentos no Brasil e no estrangeiro. Recebeu várias condecorações: Ordem do Rio Branco, Medalha Tiradentes, Medalha da Inconfidência e Medalha Santos Dumont.
Sem comentários:
Enviar um comentário