EFEMÉRIDE – Herman José von Krippahl, humorista, cantor, actor e entertainer português, nasceu em Lisboa no dia 19 de Março de 1954.
Filho de pai alemão e de mãe portuguesa, aos quatro anos de idade já protagonizava filmes do pai, cineasta amador. Aos cinco anos foi para o jardim infantil “Kindergarten”.
Estudava no Colégio Alemão, quando comprou a sua primeira viola-baixo. Seria através da música, que Herman enveredou pela vida artística.
Aos 18 anos fez as primeiras aparições na televisão em “No Tempo Em Que Você Nasceu”, integrando o grupo residente “In-Clave”, dirigido pelo maestro Pedro Osório. Foi também nessa altura que a PIDE lhe fez um ultimato - ou se naturalizava português e cumpria o serviço militar, ou teria que ir para a Alemanha. Herman José optou pela nacionalidade alemã e pensou matricular-se num Curso Superior em Munique.
Graças ao 25 de Abril de 1974, acabou por permanecer em Portugal e, em Outubro desse ano, estreou-se no teatro, contracenando com Ivone Silva, José de Castro e João Lagarto, no Teatro ABC. A peça era “Uma no Cravo, Outra na Ditadura”, assinada por José Carlos Ary dos Santos, César de Oliveira e Rogério Bracinha. Nicolau Breyner levou-o a estrear-se na televisão em 1975, participando na rábula “Sr. Feliz e Sr. Contente”.
Não abandonou a música e, em 1977, editou “Saca o Saca-Rolhas”, que alcançou um Disco de Ouro. Durante cinco anos percorreu o país em espectáculos, onde contava anedotas, cantava, inventava personagens e improvisava. Em 1980, “A Canção do Beijinho” foi também Disco de Ouro. Nesse mesmo ano, com a criação do personagem Tony Silva, conquistou o grande público n’ “O Passeio dos Alegres”, emitido aos domingos na RTP.
Em 1983, ano da sua participação no Festival da Canção com “A Cor do Teu Batom”, o programa televisivo “O Tal Canal” consagrou o seu humor, num dos trabalhos com maior êxito por si desempenhado. A mesma equipa regressou em “Hermanias” (1984).
“Humor de Perdição” (1987) envolveu-o numa polémica, após a proibição por parte do Conselho de Administração da RTP das entrevistas históricas, rubrica permanente do programa, sendo a série suspensa precisamente quando estava para ser transmitida a “entrevista” à Rainha D. Isabel. Data também de 1987, a participação num filme: “O Querido Lilás” de Artur Semedo.
Desenvolveu nos anos 1980 intensa actividade radiofónica em várias emissoras. Só regressou à televisão em 1990, com “Casino Royal”, uma mistura de teatro e de variedades. Ainda no início da década de 1990 foi apresentador dos concursos “Com a Verdade M' Enganas” e “Roda da Sorte”. Seguidamente, apresentou “Parabéns” (1993), um espaço talk-show, onde levou várias personalidades, entre outras, Mário Soares e Roger Moore.
Em 1996 deixou “Parabéns”, após a censura da rubrica “Última Ceia”. Regressou com “Herman Enciclopédia” no ano seguinte.
Em 2000 mudou-se para a SIC, apresentando aos domingos o talk-show “HermanSIC”, em que mantinha uma equipa de actores residentes, constituída por Maria Rueff, Joaquim Monchique, Ana Bola, Maria Vieira, Manuel Marques e Vítor de Sousa.
Em 2007 foi-lhe atribuído um Globo de Ouro, troféu que recebeu doze vezes, tornando-se assim um dos artistas mais agraciados com este prémio.
Foi depois para a TVI, onde apresentou “Nasci P'ra Cantar”, entre Julho e Setembro de 2009, altura em que o seu contrato com a TVI terminou. Em Julho de 2009, lançara o álbum “Adeus, vou ali e já venho”, com músicas inéditas.
Herman é um dos proprietários do Teatro Tivoli na Avenida da Liberdade em Lisboa.
Filho de pai alemão e de mãe portuguesa, aos quatro anos de idade já protagonizava filmes do pai, cineasta amador. Aos cinco anos foi para o jardim infantil “Kindergarten”.
Estudava no Colégio Alemão, quando comprou a sua primeira viola-baixo. Seria através da música, que Herman enveredou pela vida artística.
Aos 18 anos fez as primeiras aparições na televisão em “No Tempo Em Que Você Nasceu”, integrando o grupo residente “In-Clave”, dirigido pelo maestro Pedro Osório. Foi também nessa altura que a PIDE lhe fez um ultimato - ou se naturalizava português e cumpria o serviço militar, ou teria que ir para a Alemanha. Herman José optou pela nacionalidade alemã e pensou matricular-se num Curso Superior em Munique.
Graças ao 25 de Abril de 1974, acabou por permanecer em Portugal e, em Outubro desse ano, estreou-se no teatro, contracenando com Ivone Silva, José de Castro e João Lagarto, no Teatro ABC. A peça era “Uma no Cravo, Outra na Ditadura”, assinada por José Carlos Ary dos Santos, César de Oliveira e Rogério Bracinha. Nicolau Breyner levou-o a estrear-se na televisão em 1975, participando na rábula “Sr. Feliz e Sr. Contente”.
Não abandonou a música e, em 1977, editou “Saca o Saca-Rolhas”, que alcançou um Disco de Ouro. Durante cinco anos percorreu o país em espectáculos, onde contava anedotas, cantava, inventava personagens e improvisava. Em 1980, “A Canção do Beijinho” foi também Disco de Ouro. Nesse mesmo ano, com a criação do personagem Tony Silva, conquistou o grande público n’ “O Passeio dos Alegres”, emitido aos domingos na RTP.
Em 1983, ano da sua participação no Festival da Canção com “A Cor do Teu Batom”, o programa televisivo “O Tal Canal” consagrou o seu humor, num dos trabalhos com maior êxito por si desempenhado. A mesma equipa regressou em “Hermanias” (1984).
“Humor de Perdição” (1987) envolveu-o numa polémica, após a proibição por parte do Conselho de Administração da RTP das entrevistas históricas, rubrica permanente do programa, sendo a série suspensa precisamente quando estava para ser transmitida a “entrevista” à Rainha D. Isabel. Data também de 1987, a participação num filme: “O Querido Lilás” de Artur Semedo.
Desenvolveu nos anos 1980 intensa actividade radiofónica em várias emissoras. Só regressou à televisão em 1990, com “Casino Royal”, uma mistura de teatro e de variedades. Ainda no início da década de 1990 foi apresentador dos concursos “Com a Verdade M' Enganas” e “Roda da Sorte”. Seguidamente, apresentou “Parabéns” (1993), um espaço talk-show, onde levou várias personalidades, entre outras, Mário Soares e Roger Moore.
Em 1996 deixou “Parabéns”, após a censura da rubrica “Última Ceia”. Regressou com “Herman Enciclopédia” no ano seguinte.
Em 2000 mudou-se para a SIC, apresentando aos domingos o talk-show “HermanSIC”, em que mantinha uma equipa de actores residentes, constituída por Maria Rueff, Joaquim Monchique, Ana Bola, Maria Vieira, Manuel Marques e Vítor de Sousa.
Em 2007 foi-lhe atribuído um Globo de Ouro, troféu que recebeu doze vezes, tornando-se assim um dos artistas mais agraciados com este prémio.
Foi depois para a TVI, onde apresentou “Nasci P'ra Cantar”, entre Julho e Setembro de 2009, altura em que o seu contrato com a TVI terminou. Em Julho de 2009, lançara o álbum “Adeus, vou ali e já venho”, com músicas inéditas.
Herman é um dos proprietários do Teatro Tivoli na Avenida da Liberdade em Lisboa.
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