EFEMÉRIDE – Rudolf Khametovich Nureyev, bailarino soviético, nasceu em Irkutsk no dia 17 de Março de 1938. Faleceu em Levallois-Perret, perto de Paris, em 6 de Janeiro de 1993.
Foi um dos mais celebrados bailarinos do século XX e o primeiro homem a ser considerado “super-estrela” do mundo da dança, desde Nijinsky. A sua técnica era exemplar. Foi um dos melhores intérpretes do repertório clássico, mas demonstrou igualmente o seu talento na dança contemporânea.
Em 17 de Junho de 1961, quando estava em tournée com o Ballet Kirov em Paris, pediu asilo em França. Posteriormente, naturalizou-se austríaco.
Igualmente coreógrafo, foi Director de Dança da Ópera de Paris de 1983 a 1989. Foi também um dos primeiros dançarinos a interessar-se de novo pelo repertório barroco.
Em 1989, dançou na União Soviética pela primeira vez desde que a abandonara. Fez a sua última aparição pública em Outubro de 1992, como Director, na estreia parisiense de uma nova produção de “La Bayadère”.
Antes da fuga para o Ocidente, tornara-se amigo inseparável de Kremke, dançarino da Alemanha de Leste, naquele que terá sido o seu primeiro romance homossexual. Kremke encorajou-o a sair da União Soviética mas, posteriormente, não se juntou em Paris a Nureyev, como estava previsto, por pressão de sua mãe, que queria que ele terminasse o curso de dança. Num espaço de dias o Muro de Berlim foi erguido, isolando Berlim Oriental do resto da Europa Ocidental e separando Nureyev do seu primeiro amor.
Quando a Sida apareceu em França por volta de 1982, Nureyev não tomou quaisquer precauções e foi infectado pelo VIH. Durante vários anos negou o facto.
Quando em 1990 ficou doente de forma mais evidente, dizia estar com outras doenças. Entretanto, tentava vários tratamentos experimentais que nem sequer tornaram mais lento o definhamento do seu corpo.
Teve por fim de afrontar a realidade. Na época, a sua coragem suscitou a admiração mesmo dos seus detractores. A sua decadência física fazia-o sofrer, mas ele continuava a bater-se e a mostrar-se ao público. Durante a sua última aparição, foi aplaudido de pé durante intermináveis minutos.
O Ministro da Cultura Francês entregou-lhe a mais importante recompensa cultural, fazendo-o Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras. Morreu alguns meses mais tarde, com 54 anos, sendo enterrado no cemitério russo de Sainte-Geneviève-des-Bois, no sul de Paris.
Foi um dos mais celebrados bailarinos do século XX e o primeiro homem a ser considerado “super-estrela” do mundo da dança, desde Nijinsky. A sua técnica era exemplar. Foi um dos melhores intérpretes do repertório clássico, mas demonstrou igualmente o seu talento na dança contemporânea.
Em 17 de Junho de 1961, quando estava em tournée com o Ballet Kirov em Paris, pediu asilo em França. Posteriormente, naturalizou-se austríaco.
Igualmente coreógrafo, foi Director de Dança da Ópera de Paris de 1983 a 1989. Foi também um dos primeiros dançarinos a interessar-se de novo pelo repertório barroco.
Em 1989, dançou na União Soviética pela primeira vez desde que a abandonara. Fez a sua última aparição pública em Outubro de 1992, como Director, na estreia parisiense de uma nova produção de “La Bayadère”.
Antes da fuga para o Ocidente, tornara-se amigo inseparável de Kremke, dançarino da Alemanha de Leste, naquele que terá sido o seu primeiro romance homossexual. Kremke encorajou-o a sair da União Soviética mas, posteriormente, não se juntou em Paris a Nureyev, como estava previsto, por pressão de sua mãe, que queria que ele terminasse o curso de dança. Num espaço de dias o Muro de Berlim foi erguido, isolando Berlim Oriental do resto da Europa Ocidental e separando Nureyev do seu primeiro amor.
Quando a Sida apareceu em França por volta de 1982, Nureyev não tomou quaisquer precauções e foi infectado pelo VIH. Durante vários anos negou o facto.
Quando em 1990 ficou doente de forma mais evidente, dizia estar com outras doenças. Entretanto, tentava vários tratamentos experimentais que nem sequer tornaram mais lento o definhamento do seu corpo.
Teve por fim de afrontar a realidade. Na época, a sua coragem suscitou a admiração mesmo dos seus detractores. A sua decadência física fazia-o sofrer, mas ele continuava a bater-se e a mostrar-se ao público. Durante a sua última aparição, foi aplaudido de pé durante intermináveis minutos.
O Ministro da Cultura Francês entregou-lhe a mais importante recompensa cultural, fazendo-o Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras. Morreu alguns meses mais tarde, com 54 anos, sendo enterrado no cemitério russo de Sainte-Geneviève-des-Bois, no sul de Paris.
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