EFEMÉRIDE – Sergei Vasilievich Rachmaninoff, compositor, pianista e maestro russo, morreu em Beverly Hills, na Califórnia, em 28 de Março de 1943. Nascera em Semyonovo, perto de Novgorod, em 1 de Abril de 1873.
É considerado um dos pianistas mais influentes do século XX. Os seus trejeitos técnicos e rítmicos são lendários e as suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado (um palmo esticado de cerca de 30 centímetros). Ele possuía também a habilidade de executar composições complexas à primeira audição.
Algumas das suas sinfonias e trabalhos orquestrais, canções e músicas de coral, são reconhecidas como obras-primas ao lado dos trabalhos para piano, que são mais populares.
A maioria das suas peças está carregada de melancolia, um estilo romântico tardio, lembrando Tchaikovsky, embora apareçam fortes influências de Chopin e de Liszt.
Os seus pais eram pianistas amadores e ele teve as primeiras lições de piano com a mãe; entretanto, os pais não notaram qualquer talento extraordinário em Sergei. Por causa de problemas financeiros, a família mudou-se para São Petersburgo, onde Rachmaninoff estudou no Conservatório da cidade, antes de ir para Moscovo, onde continuou os estudos de piano.
Logo em jovem, começou a mostrar grande habilidade nas suas composições. Ainda era estudante, quando escreveu uma ópera de um acto, Aleko, que lhe rendeu uma medalha de ouro em composição. As suas primeiras peças sérias para piano foram compostas e executadas também enquanto estudante, aos treze anos. Em 1892, aos 19 anos, completou o seu Concerto para Piano No. 1, do qual faria uma revisão em 1917.
O Concerto para Piano No. 2 foi dedicado ao Dr. Dahl, psicólogo que o estava a tratar de uma depressão. A peça foi bem recebida logo na estreia, em que o próprio Rachmaninoff foi o solista, e continua a ser hoje uma das suas composições mais populares.
Após várias apresentações, foi oferecido a Rachmaninoff o cargo de maestro do Teatro Bolshoi em 1904, embora razões políticas o tivessem levado a pedir a demissão em 1908, após o que foi para a Itália. Passou os três Invernos seguintes em Dresden, na Alemanha, trabalhando intensivamente como compositor.
Fez as suas primeiras apresentações nos Estados Unidos como pianista em 1909, num evento para o qual compôs o Concerto para Piano Nº 3. Estas apresentações bem-sucedidas fizeram dele uma figura popular na América.
Após a Revolução Russa de 1917, que significou o fim da velha Rússia, Rachmaninoff juntamente com a esposa e as duas filhas deixou São Petersburgo e foi para Estocolmo, fixando-se depois na Dinamarca.
Partiu para Nova Iorque em 1 de Novembro de 1918, o que marcou o início do período americano da sua vida. Após a partida de Rachmaninoff, a sua música foi banida na União Soviética até 1933. Ele, pelo seu lado, sentiu que, ao abandonar a Rússia, deixara para trás grande parte da sua inspiração.
Compôs também canções para voz e piano, baseadas em peças de Tolstoy, Pushkin, Goethe, Victor Hugo e Tchékhov, entre outros.
O declínio da sua produção foi dramático. Entre 1892 e 1917 (vivendo principalmente na Rússia), escrevera trinta e nove composições. Entre 1918 e a sua morte em 1943, enquanto viveu nos Estados Unidos, completou apenas seis.
Em 1931, juntamente com outros exilados russos, ajudou a fundar uma escola de música em Paris, que posteriormente ficaria com o seu nome, o “Conservatoire Rachmaninoff”.
Sentiu-se doente durante uma tournée em 1942, sendo-lhe diagnosticado um melanoma maligno num pulmão.
Ele e a esposa (que era sua prima) tornaram-se cidadãos americanos em 1943. O seu último recital teve lugar em 17 de Fevereiro desse ano, no Alumni Gymnasium da Universidade de Tennessee em Knoxville, tocando profeticamente a “Sonata No. 2 em Si Bemol Menor” de Chopin, que contém a famosa marcha fúnebre.
Em 1923 Rachmaninoff rendera-se igualmente ao pioneirismo da aviação, ao estudar os desenhos de Igor Sikorsky e, de acordo com o filho deste, doou-lhe uma avultada quantia dizendo: «eu acredito em você, confio em você, pague-me de volta somente quando puder, vá, comece a fazer os seus aviões!».
Na Alemanha produziu-se uma vodka chamada "Rachmaninoff", em homenagem ao compositor.
É considerado um dos pianistas mais influentes do século XX. Os seus trejeitos técnicos e rítmicos são lendários e as suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado (um palmo esticado de cerca de 30 centímetros). Ele possuía também a habilidade de executar composições complexas à primeira audição.
Algumas das suas sinfonias e trabalhos orquestrais, canções e músicas de coral, são reconhecidas como obras-primas ao lado dos trabalhos para piano, que são mais populares.
A maioria das suas peças está carregada de melancolia, um estilo romântico tardio, lembrando Tchaikovsky, embora apareçam fortes influências de Chopin e de Liszt.
Os seus pais eram pianistas amadores e ele teve as primeiras lições de piano com a mãe; entretanto, os pais não notaram qualquer talento extraordinário em Sergei. Por causa de problemas financeiros, a família mudou-se para São Petersburgo, onde Rachmaninoff estudou no Conservatório da cidade, antes de ir para Moscovo, onde continuou os estudos de piano.
Logo em jovem, começou a mostrar grande habilidade nas suas composições. Ainda era estudante, quando escreveu uma ópera de um acto, Aleko, que lhe rendeu uma medalha de ouro em composição. As suas primeiras peças sérias para piano foram compostas e executadas também enquanto estudante, aos treze anos. Em 1892, aos 19 anos, completou o seu Concerto para Piano No. 1, do qual faria uma revisão em 1917.
O Concerto para Piano No. 2 foi dedicado ao Dr. Dahl, psicólogo que o estava a tratar de uma depressão. A peça foi bem recebida logo na estreia, em que o próprio Rachmaninoff foi o solista, e continua a ser hoje uma das suas composições mais populares.
Após várias apresentações, foi oferecido a Rachmaninoff o cargo de maestro do Teatro Bolshoi em 1904, embora razões políticas o tivessem levado a pedir a demissão em 1908, após o que foi para a Itália. Passou os três Invernos seguintes em Dresden, na Alemanha, trabalhando intensivamente como compositor.
Fez as suas primeiras apresentações nos Estados Unidos como pianista em 1909, num evento para o qual compôs o Concerto para Piano Nº 3. Estas apresentações bem-sucedidas fizeram dele uma figura popular na América.
Após a Revolução Russa de 1917, que significou o fim da velha Rússia, Rachmaninoff juntamente com a esposa e as duas filhas deixou São Petersburgo e foi para Estocolmo, fixando-se depois na Dinamarca.
Partiu para Nova Iorque em 1 de Novembro de 1918, o que marcou o início do período americano da sua vida. Após a partida de Rachmaninoff, a sua música foi banida na União Soviética até 1933. Ele, pelo seu lado, sentiu que, ao abandonar a Rússia, deixara para trás grande parte da sua inspiração.
Compôs também canções para voz e piano, baseadas em peças de Tolstoy, Pushkin, Goethe, Victor Hugo e Tchékhov, entre outros.
O declínio da sua produção foi dramático. Entre 1892 e 1917 (vivendo principalmente na Rússia), escrevera trinta e nove composições. Entre 1918 e a sua morte em 1943, enquanto viveu nos Estados Unidos, completou apenas seis.
Em 1931, juntamente com outros exilados russos, ajudou a fundar uma escola de música em Paris, que posteriormente ficaria com o seu nome, o “Conservatoire Rachmaninoff”.
Sentiu-se doente durante uma tournée em 1942, sendo-lhe diagnosticado um melanoma maligno num pulmão.
Ele e a esposa (que era sua prima) tornaram-se cidadãos americanos em 1943. O seu último recital teve lugar em 17 de Fevereiro desse ano, no Alumni Gymnasium da Universidade de Tennessee em Knoxville, tocando profeticamente a “Sonata No. 2 em Si Bemol Menor” de Chopin, que contém a famosa marcha fúnebre.
Em 1923 Rachmaninoff rendera-se igualmente ao pioneirismo da aviação, ao estudar os desenhos de Igor Sikorsky e, de acordo com o filho deste, doou-lhe uma avultada quantia dizendo: «eu acredito em você, confio em você, pague-me de volta somente quando puder, vá, comece a fazer os seus aviões!».
Na Alemanha produziu-se uma vodka chamada "Rachmaninoff", em homenagem ao compositor.
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