EFEMÉRIDE – Mirita Casimiro, de seu verdadeiro nome Maria Zulmira Casimiro de Almeida, actriz portuguesa, morreu em Cascais no dia 25 de Março de 1970. Nascera em Viseu, em 10 de Outubro de 1914.
Oriunda de uma família ligada à tauromaquia, estreou-se em Lisboa na revista “Viva a Folia”, no Teatro Maria Vitória. Artista de opereta, interpretou um papel de travesti na peça “João-ninguém”. Actuou no Teatro Variedades em 1933, com o espectáculo de enorme êxito “Olaré Quem Brinca”. Frequentemente, nas comédias em que participou, interpretava canções tradicionais da Beira Alta, envergando trajes típicos e utilizando a pronúncia de Viseu.
Estreou-se no cinema em 1937 com “Maria Papoila”, sob a direcção de Leitão de Barros.
Casou-se com o actor Vasco Santana em 1941, formando com ele uma dupla de enorme êxito. Anos mais tarde, após uma polémica separação, instalou-se no Brasil (1956), onde trabalhou mas sem obter grande popularidade. Voltou a Portugal em 1964 e integrou o elenco do Teatro Experimental de Cascais, afastando-se do teatro popular. Interpretou, sob a direcção de Carlos Avilez, a peça de Garcia Lorca “A Casa de Bernarda Alba” (1966) e, seguidamente, “A Maluquinha de Arroios” (1966) de André Brun e “O Comissário de Polícia” (1968) de Gervásio Lobato.
Em 1968 sofreu um grave acidente de viação no Porto. Impossibilitada de voltar aos palcos, morreu aos 55 anos na sua residência em Cascais. Foi dado o seu nome ao Teatro Municipal desta vila. Na cidade de Viseu, o seu nome é também recordado numa sala de espectáculos - o Auditório Mirita Casimiro.
Oriunda de uma família ligada à tauromaquia, estreou-se em Lisboa na revista “Viva a Folia”, no Teatro Maria Vitória. Artista de opereta, interpretou um papel de travesti na peça “João-ninguém”. Actuou no Teatro Variedades em 1933, com o espectáculo de enorme êxito “Olaré Quem Brinca”. Frequentemente, nas comédias em que participou, interpretava canções tradicionais da Beira Alta, envergando trajes típicos e utilizando a pronúncia de Viseu.
Estreou-se no cinema em 1937 com “Maria Papoila”, sob a direcção de Leitão de Barros.
Casou-se com o actor Vasco Santana em 1941, formando com ele uma dupla de enorme êxito. Anos mais tarde, após uma polémica separação, instalou-se no Brasil (1956), onde trabalhou mas sem obter grande popularidade. Voltou a Portugal em 1964 e integrou o elenco do Teatro Experimental de Cascais, afastando-se do teatro popular. Interpretou, sob a direcção de Carlos Avilez, a peça de Garcia Lorca “A Casa de Bernarda Alba” (1966) e, seguidamente, “A Maluquinha de Arroios” (1966) de André Brun e “O Comissário de Polícia” (1968) de Gervásio Lobato.
Em 1968 sofreu um grave acidente de viação no Porto. Impossibilitada de voltar aos palcos, morreu aos 55 anos na sua residência em Cascais. Foi dado o seu nome ao Teatro Municipal desta vila. Na cidade de Viseu, o seu nome é também recordado numa sala de espectáculos - o Auditório Mirita Casimiro.
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