EFEMÉRIDE – Alphonsus Gabriel Capone, gangster italo-americano que liderou um grupo criminoso dedicado ao contrabando e venda de bebidas (entre outras actividades ilegais), durante a “Lei Seca”, nasceu em Brooklyn, Nova Iorque, em 17 de Janeiro de 1899. Morreu em Miami Beach no dia 25 de Janeiro de 1947. É considerado por muitos como o maior gangster de todos os tempos. Tinha a alcunha de “Scarface” (“Cara de Cicatriz”), devido a uma cicatriz que tinha no rosto. Foi “padrinho” da máfia de Chicago de 1925 a 1932.
O pai era barbeiro na cidade de Castellammare di Stabia, a alguns quilómetros de Nápoles. A mãe era costureira. A família emigrou para os Estados Unidos em 1894. Al Capone cresceu junto de uma vizinhança muito pobre e pertenceu pelo menos a duas quadrilhas de delinquentes juvenis. Aos catorze anos foi expulso da escola em que fazia o ensino médio, por agredir um professor. Integrou o grupo “Five Points Gang” em Manhattan e trabalhou para o gangster Frank Yale.
Em 1919 foi enviado por Frank Yale para Chicago, transferindo-se para lá com a família e tornando-se o braço direito do mentor de Yale, John Torrio.
Torrio, entretanto, foi alvejado com gravidade por rivais de outros gangs e decidiu “reformar-se” em Itália. Capone passou a liderar os negócios, demonstrando rapidamente as suas qualidades para comandar a organização, expandindo mesmo o “sindicato do crime” para outras cidades americanas entre 1925 e 1930.
Aos 26 anos mostrava-se já um homem sem escrúpulos, frio e violento. Em 1929 foi nomeado como uma das personalidades mais importantes do ano, ao lado de homens com a importância do físico Einstein e do líder pacifista Gandhi.
Capone controlava informadores, pontos de apostas, casas de jogo, bordéis, bancas de apostas em corridas de cavalos, clubes nocturnos, destilarias e cervejarias. Chegou a facturar 100 milhões de dólares por ano, durante a “Lei Seca”.
Al Capone nunca era apanhado nas malhas da justiça por falta de provas ou de testemunhas. Foi no entanto arranjado um estratagema a nível “legal”. Tornaram obrigatório o pagamento de impostos, por lucros obtidos em actividades ilícitas. Parecia um contra-senso, mas Al Capone foi apanhado na rede. Não pagando impostos e não querendo provar a origem dos “sinais exteriores de riqueza”, foi preso em 1931 e condenado a onze anos de prisão. Foi enviado para um presídio em Atlanta, de onde continuou a gerir os seus negócios, antes de ser transferido para a célebre prisão de Alcatraz.
A pena seria revista em 1939, em virtude do seu estado de saúde, e foi libertado. Além da sífilis mal tratada, apresentava igualmente sintomas de distúrbios mentais, vindo a morrer de apoplexia seguida de uma pneumonia fatal.
O pai era barbeiro na cidade de Castellammare di Stabia, a alguns quilómetros de Nápoles. A mãe era costureira. A família emigrou para os Estados Unidos em 1894. Al Capone cresceu junto de uma vizinhança muito pobre e pertenceu pelo menos a duas quadrilhas de delinquentes juvenis. Aos catorze anos foi expulso da escola em que fazia o ensino médio, por agredir um professor. Integrou o grupo “Five Points Gang” em Manhattan e trabalhou para o gangster Frank Yale.
Em 1919 foi enviado por Frank Yale para Chicago, transferindo-se para lá com a família e tornando-se o braço direito do mentor de Yale, John Torrio.
Torrio, entretanto, foi alvejado com gravidade por rivais de outros gangs e decidiu “reformar-se” em Itália. Capone passou a liderar os negócios, demonstrando rapidamente as suas qualidades para comandar a organização, expandindo mesmo o “sindicato do crime” para outras cidades americanas entre 1925 e 1930.
Aos 26 anos mostrava-se já um homem sem escrúpulos, frio e violento. Em 1929 foi nomeado como uma das personalidades mais importantes do ano, ao lado de homens com a importância do físico Einstein e do líder pacifista Gandhi.
Capone controlava informadores, pontos de apostas, casas de jogo, bordéis, bancas de apostas em corridas de cavalos, clubes nocturnos, destilarias e cervejarias. Chegou a facturar 100 milhões de dólares por ano, durante a “Lei Seca”.
Al Capone nunca era apanhado nas malhas da justiça por falta de provas ou de testemunhas. Foi no entanto arranjado um estratagema a nível “legal”. Tornaram obrigatório o pagamento de impostos, por lucros obtidos em actividades ilícitas. Parecia um contra-senso, mas Al Capone foi apanhado na rede. Não pagando impostos e não querendo provar a origem dos “sinais exteriores de riqueza”, foi preso em 1931 e condenado a onze anos de prisão. Foi enviado para um presídio em Atlanta, de onde continuou a gerir os seus negócios, antes de ser transferido para a célebre prisão de Alcatraz.
A pena seria revista em 1939, em virtude do seu estado de saúde, e foi libertado. Além da sífilis mal tratada, apresentava igualmente sintomas de distúrbios mentais, vindo a morrer de apoplexia seguida de uma pneumonia fatal.
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