EFEMÉRIDE – Jeanne Moreau, actriz, cantora e realizadora francesa, nasceu em Paris no dia 23 de Janeiro de 1928. Foi a primeira mulher a ser eleita para a Academia das Belas Artes do Instituto de França. Foi também a primeira actriz, não norte-americana, a aparecer na 1ª página do “Time Magazine”.
Filha de um gerente de cervejaria francês e de uma bailarina britânica, teve formação clássica no Conservatório de Paris, na Comédie Française e no Teatro Nacional Popular.
Em 1947, participou no 1º Festival de Avinhão com pequenos papéis em três peças de teatro. A sua estreia efectiva nos palcos teve lugar em 1950, na peça “As Caves do Vaticano” de André Gide, em que fez o papel de uma prostituta. A sua interpretação valeu-lhe uma capa da revista “Paris-Match”.
Começou a fazer cinema nos anos 1950. Foi dirigida por grandes realizadores como Orson Welles, que a descobriu em 1951, Michelangelo Antonioni, Elia Kazan, François Truffaut, Roger Vadim, Luis Buñuel e Louis Malle, entre outros. Teve relações de amizade com famosos escritores franceses e norte-americanos.
Em 1951, por causa da publicação de uma fotografia sua, o pai expulsou-a de casa. Voltou a actuar no Festival de Avinhão em 1951 e 1952.
Em 1960, recebeu o Prémio de Melhor Actriz no Festival de Cannes pelo seu desempenho em “Moderato cantabile”. Foi sempre uma comediante exigente e rigorosa, pronta a pôr todo o seu talento ao serviço de obras ambiciosas e de realizadores audaciosos.
Paralelamente gravou dois discos, em 1963 e 1967, a que se seguiram outros álbuns, entre os quais um em 1981 com textos do poeta belga Norge.
Encorajada por Orson Welles, tornou-se realizadora com “Lumière” em 1976 e “A Adolescente” em 1979.
Voltou várias vezes ao Teatro e sempre com actuações memoráveis. Colaborou também em várias adaptações para televisão de obras conhecidas.
Celebrada por cinéfilos de todo o mundo, recebeu em 1998 das mãos de Sharon Stone uma homenagem da Academia dos Oscars pelo conjunto da sua carreira.
Foi a única actriz a ter presidido por duas vezes ao júri do Festival de Cannes (1975 e 1995).
Em 2005 criou uma Escola de Cinema, que acolhe anualmente uma vintena de jovens realizadores europeus à procura de aperfeiçoamento em técnicas cinematográficas, a fim de passarem das curtas para as longas-metragens.
Em 2007 recebeu a Comenda da Ordem Nacional do Mérito. Em 2008, por ocasião do seu 80º aniversário, foram-lhe prestadas várias homenagens nomeadamente pela Cinemateca Francesa. Depois de já ter recebido um César de Honra em 1995, recebeu um Super César de Honra em 2008, como consagração da sua brilhante carreira.
Filha de um gerente de cervejaria francês e de uma bailarina britânica, teve formação clássica no Conservatório de Paris, na Comédie Française e no Teatro Nacional Popular.
Em 1947, participou no 1º Festival de Avinhão com pequenos papéis em três peças de teatro. A sua estreia efectiva nos palcos teve lugar em 1950, na peça “As Caves do Vaticano” de André Gide, em que fez o papel de uma prostituta. A sua interpretação valeu-lhe uma capa da revista “Paris-Match”.
Começou a fazer cinema nos anos 1950. Foi dirigida por grandes realizadores como Orson Welles, que a descobriu em 1951, Michelangelo Antonioni, Elia Kazan, François Truffaut, Roger Vadim, Luis Buñuel e Louis Malle, entre outros. Teve relações de amizade com famosos escritores franceses e norte-americanos.
Em 1951, por causa da publicação de uma fotografia sua, o pai expulsou-a de casa. Voltou a actuar no Festival de Avinhão em 1951 e 1952.
Em 1960, recebeu o Prémio de Melhor Actriz no Festival de Cannes pelo seu desempenho em “Moderato cantabile”. Foi sempre uma comediante exigente e rigorosa, pronta a pôr todo o seu talento ao serviço de obras ambiciosas e de realizadores audaciosos.
Paralelamente gravou dois discos, em 1963 e 1967, a que se seguiram outros álbuns, entre os quais um em 1981 com textos do poeta belga Norge.
Encorajada por Orson Welles, tornou-se realizadora com “Lumière” em 1976 e “A Adolescente” em 1979.
Voltou várias vezes ao Teatro e sempre com actuações memoráveis. Colaborou também em várias adaptações para televisão de obras conhecidas.
Celebrada por cinéfilos de todo o mundo, recebeu em 1998 das mãos de Sharon Stone uma homenagem da Academia dos Oscars pelo conjunto da sua carreira.
Foi a única actriz a ter presidido por duas vezes ao júri do Festival de Cannes (1975 e 1995).
Em 2005 criou uma Escola de Cinema, que acolhe anualmente uma vintena de jovens realizadores europeus à procura de aperfeiçoamento em técnicas cinematográficas, a fim de passarem das curtas para as longas-metragens.
Em 2007 recebeu a Comenda da Ordem Nacional do Mérito. Em 2008, por ocasião do seu 80º aniversário, foram-lhe prestadas várias homenagens nomeadamente pela Cinemateca Francesa. Depois de já ter recebido um César de Honra em 1995, recebeu um Super César de Honra em 2008, como consagração da sua brilhante carreira.
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