EFEMÉRIDE – José Álvaro Machado Pacheco Pereira, historiador, professor universitário e político português, nasceu no Porto em 6 de Janeiro de 1949.
Eugénio de Andrade, que Pacheco Pereira conheceu por volta de 1965, teve bastante influência na sua formação, dando-lhe a ler e a discutir muitos livros e poemas.
Iniciou, desde cedo, a sua actividade política em movimentos de oposição ao salazarismo.
Após contactos com o PCP, acabou por fundar a secção Norte do PCP-ML, partido marxista-leninista de inspiração maoista. Após uma rusga da PIDE a sua casa, em Fevereiro de 1973, viveu na clandestinidade, da qual só sairia completamente após o golpe de 11 de Março de 1975.
Licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1978. Já tinha aí obtido o bacharelato em 1971.
Recolheu, classificou, organizou e estudou de forma sistemática documentação sobre a vida política portuguesa, tendo lançado a revista “Estudos sobre o comunismo”. Com João Carlos Espada e Manuel Villaverde Cabral, fundou em 1984 o Clube da Esquerda Liberal.
Em 1986 apoiou activamente a primeira eleição presidencial de Mário Soares. Foi deputado pelo Partido Social Democrata durante três legislaturas (1987/1999), tendo sido eleito da primeira vez como independente, pois só se filiaria no PSD em 1988. Foi líder parlamentar e presidente da comissão política distrital de Lisboa deste partido. Foi membro da Delegação da Assembleia da República à Assembleia da NATO e Presidente do Subcomité da Europa de Leste e da ex-URSS da Comissão Política da Assembleia do Atlântico Norte. Foi também Vice-Presidente do Instituto Luso-Árabe para a Cooperação.
Em 2002 foi cabeça de lista pelo círculo eleitoral do Porto, nas eleições legislativas que culminaram com a vitória do Partido Social Democrata, então dirigido por Durão Barroso. Contudo, por ser na altura deputado europeu, não assumiu o cargo de deputado na Assembleia da República. Foi Vice-Presidente do Parlamento Europeu entre 1999 e 2004.
Em 2004 foi nomeado embaixador de Portugal na UNESCO. Um mês após a divulgação de que iria ocupar este cargo, quando soube que Santana Lopes iria substituir Durão Barroso como primeiro-ministro, demitiu-se por não querer ficar na dependência funcional de um governo que pretendia criticar. Voltou a ser eleito deputado nas eleições legislativas de 2009.
É docente no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, tendo sido também professor da Universidade Autónoma de Lisboa.
É colaborador regular da imprensa escrita. Actualmente é cronista do jornal “Público” e da revista “Sábado”. Também é comentador político na televisão, nomeadamente em “Quadratura do Círculo” (SIC Notícias). Na Internet, assina os blogues “Abrupto”, “Estudos sobre o Comunismo” e “Ephemera”.
Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 10 de Junho de 2005, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio.
A sua biblioteca, com cerca de 100 000 títulos, é possivelmente a maior biblioteca privada portuguesa.
Eugénio de Andrade, que Pacheco Pereira conheceu por volta de 1965, teve bastante influência na sua formação, dando-lhe a ler e a discutir muitos livros e poemas.
Iniciou, desde cedo, a sua actividade política em movimentos de oposição ao salazarismo.
Após contactos com o PCP, acabou por fundar a secção Norte do PCP-ML, partido marxista-leninista de inspiração maoista. Após uma rusga da PIDE a sua casa, em Fevereiro de 1973, viveu na clandestinidade, da qual só sairia completamente após o golpe de 11 de Março de 1975.
Licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1978. Já tinha aí obtido o bacharelato em 1971.
Recolheu, classificou, organizou e estudou de forma sistemática documentação sobre a vida política portuguesa, tendo lançado a revista “Estudos sobre o comunismo”. Com João Carlos Espada e Manuel Villaverde Cabral, fundou em 1984 o Clube da Esquerda Liberal.
Em 1986 apoiou activamente a primeira eleição presidencial de Mário Soares. Foi deputado pelo Partido Social Democrata durante três legislaturas (1987/1999), tendo sido eleito da primeira vez como independente, pois só se filiaria no PSD em 1988. Foi líder parlamentar e presidente da comissão política distrital de Lisboa deste partido. Foi membro da Delegação da Assembleia da República à Assembleia da NATO e Presidente do Subcomité da Europa de Leste e da ex-URSS da Comissão Política da Assembleia do Atlântico Norte. Foi também Vice-Presidente do Instituto Luso-Árabe para a Cooperação.
Em 2002 foi cabeça de lista pelo círculo eleitoral do Porto, nas eleições legislativas que culminaram com a vitória do Partido Social Democrata, então dirigido por Durão Barroso. Contudo, por ser na altura deputado europeu, não assumiu o cargo de deputado na Assembleia da República. Foi Vice-Presidente do Parlamento Europeu entre 1999 e 2004.
Em 2004 foi nomeado embaixador de Portugal na UNESCO. Um mês após a divulgação de que iria ocupar este cargo, quando soube que Santana Lopes iria substituir Durão Barroso como primeiro-ministro, demitiu-se por não querer ficar na dependência funcional de um governo que pretendia criticar. Voltou a ser eleito deputado nas eleições legislativas de 2009.
É docente no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, tendo sido também professor da Universidade Autónoma de Lisboa.
É colaborador regular da imprensa escrita. Actualmente é cronista do jornal “Público” e da revista “Sábado”. Também é comentador político na televisão, nomeadamente em “Quadratura do Círculo” (SIC Notícias). Na Internet, assina os blogues “Abrupto”, “Estudos sobre o Comunismo” e “Ephemera”.
Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 10 de Junho de 2005, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio.
A sua biblioteca, com cerca de 100 000 títulos, é possivelmente a maior biblioteca privada portuguesa.
Sem comentários:
Enviar um comentário