EFEMÉRIDE – Maurice Pialat, realizador de cinema francês, faleceu em Paris no dia 11 de Janeiro de 2003. Nascera em Cunlhat (Puy-de-Dôme, Auvergne), em 21 de Agosto de 1925.
Pintor por vocação, estudou nas Escolas de Artes Decorativas e de Belas Artes de Paris. Em 1955 entrou no mundo do teatro, mas iria dedicar-se depois ao cinema, com várias experiências e realizando diversas curtas-metragens. Em 1968 dirigiu a sua primeira longa-metragem, “L'enfance nue”, interpretada por actores não profissionais (Prémio Jean-Vigo).
Em 1984 recebeu o “César do Melhor Filme”, com a película “À nos amours”. Foi também premiado com uma “Palma de Ouro” no Festival de Cannes, com o filme “Sob o Sol de Satã” (1987).
Dirigiu em 1991 o filme “Van Gogh”, com o qual prestou homenagem ao célebre pintor holandês.
Pelas características realistas ou místicas do seu cinema, é considerado como um herdeiro directo de Jean Renoir, mas também de realizadores internacionais como Roberto Rossellini e Akira Kurosawa, partilhando com os três o amor pela pintura, pelo desenho e pela fotografia. Apesar de tudo, Maurice Pialat conseguiu ser diferente de todos. Anti-conformista, provocante e exigente, era muito crítico para com os filmes dos seus contemporâneos e para consigo próprio.
Durante as filmagens, tinha por hábito criar laços muito fortes com os seus actores, tanto os profissionais de renome como os debutantes ou desconhecidos.
Esteticamente próximo dos cineastas da “Nova Vaga”, ficou sempre à margem deste movimento. A sua vida, fora do “sistema”, fez dele uma personalidade do cinema internacional difícil de conhecer e de compreender. Numerosos artigos e livros foram-lhe consagrados nos últimos quinze anos. Maurice Pialat influenciou toda uma geração de cineastas franceses e estrangeiros.
Pintor por vocação, estudou nas Escolas de Artes Decorativas e de Belas Artes de Paris. Em 1955 entrou no mundo do teatro, mas iria dedicar-se depois ao cinema, com várias experiências e realizando diversas curtas-metragens. Em 1968 dirigiu a sua primeira longa-metragem, “L'enfance nue”, interpretada por actores não profissionais (Prémio Jean-Vigo).
Em 1984 recebeu o “César do Melhor Filme”, com a película “À nos amours”. Foi também premiado com uma “Palma de Ouro” no Festival de Cannes, com o filme “Sob o Sol de Satã” (1987).
Dirigiu em 1991 o filme “Van Gogh”, com o qual prestou homenagem ao célebre pintor holandês.
Pelas características realistas ou místicas do seu cinema, é considerado como um herdeiro directo de Jean Renoir, mas também de realizadores internacionais como Roberto Rossellini e Akira Kurosawa, partilhando com os três o amor pela pintura, pelo desenho e pela fotografia. Apesar de tudo, Maurice Pialat conseguiu ser diferente de todos. Anti-conformista, provocante e exigente, era muito crítico para com os filmes dos seus contemporâneos e para consigo próprio.
Durante as filmagens, tinha por hábito criar laços muito fortes com os seus actores, tanto os profissionais de renome como os debutantes ou desconhecidos.
Esteticamente próximo dos cineastas da “Nova Vaga”, ficou sempre à margem deste movimento. A sua vida, fora do “sistema”, fez dele uma personalidade do cinema internacional difícil de conhecer e de compreender. Numerosos artigos e livros foram-lhe consagrados nos últimos quinze anos. Maurice Pialat influenciou toda uma geração de cineastas franceses e estrangeiros.
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