sábado, 10 de janeiro de 2015

10 DE JANEIRO - EDUARDO CHILLIDA

EFEMÉRIDEEduardo Chillida Juantegui, escultor e desenhador modernista espanhol, nasceu em San Sebastian no dia 10 de Janeiro de 1924. Morreu na mesma localidade em 19 de Agosto de 2002. É considerado um dos escultores mais destacados do século XX.
Antes de ser escultor, Eduardo Chillida foi guarda-redes do Real Sociedad. Em virtude de uma lesão no menisco, pôs fim prematuramente à sua carreira de futebolista. Entre 1943 e 1947, estudou arquitectura em Madrid. Em 1947, frequentou a Academia de Arte, igualmente na capital espanhola. Fez um curso de desenho e começou a esculpir ferro.
Em 1948, mudou-se para Paris, onde se tornou amigo de Pablo Palazuelo, que o influenciou profundamente na sua carreira artística, transmitindo-lhe o gosto pelo abstraccionismo.
No início da sua carreira, costumava utilizar materiais como a madeira e o ferro. Porém, quando começou a explorar a arte abstracta, passou a interessar-se por outros materiais, como a pedra.
Seis anos mais tarde, realizou a sua primeira exposição individual, que foi a primeira mostra de escultura abstracta realizada em Espanha. Após esta exposição, foi convidado pelo arquitecto Ramón Vázquez Molezún para participar na Trienal de Arte de Milão, em Itália, onde recebeu o Diploma de Honra. Participou, em 1959, na segunda Documenta de Kassel. Fez depois a sua primeira viagem aos Estados Unidos, onde participou em várias exposições e recebeu diversos prémios.
Em 1962, fez uma exposição individual em Basileia, na Suíça, e participou na exposição Três Espanhóis: Picasso, Miro e Chillida, no Museu de Belas-Artes de Houston.
Na década de 1970, dedicou-se a observar a Natureza, em busca de informação e inspiração sobre as formas e cores das plantas. A partir da década de 1980, passou a conciliar a sua arte sobretudo com espaços naturais.
Em 1987, tornou-se membro da Real Academia de Belas-Artes de São Fernando e, em 1998, o Museu Rainha Sofia de Madrid consagrou-lhe uma grande exposição. Dois anos antes da sua morte, concretizou um dos seus sonhos, inaugurando um museu dedicado aos seus trabalhos, o Museu Chillida-Leku. Muitas das suas obras, esculturas, desenhos, gravuras e livros ilustrados, fazem parte igualmente de grandes colecções privadas e públicas, um pouco por todo o mundo. 

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