Surgiu no atletismo internacional
disputando os 800 metros nos Jogos de Los Angeles 1984, onde
chegou em 4º lugar na prova ganha pelo brasileiro Joaquim Cruz.
Três anos depois, na segunda
edição do Campeonato Mundial de Atletismo, em Roma, venceu a prova -
derrotando outro brasileiro, Zequinha Barbosa - com 1:43.06, recorde do Campeonato
Mundial que se mantém até os dias de hoje, mais de três décadas volvidas.
Quatro anos mais tarde, em
Tóquio, venceu novamente os 800 m - e de novo derrotando Zequinha Barbosa que
ficou com a prata - com a marca de 1:43.90, tornando-se bicampeão mundial.
Ainda disputaria a prova em mais um Mundial, em Estugarda 1993,
ficando com a medalha de bronze.
Konchellah nunca ganhou nenhuma
medalha olímpica. Sofrendo de crises constantes e prolongadas de asma, ele foi
obrigado a ficar fora dos Jogos de Seul 1988 e Barcelona 1992,
quando estava no auge da forma e da carreira, limitando-se ao 4º lugar da
participação em Los Angeles.
Em 2004, Konchellah foi envolvido
por acusações de estupro na Inglaterra das quais foi absolvido, mas após o
veredicto foi deportado do país para a Finlândia, país que havia adoptado para
viver após encerrar a sua carreira nos anos 1990, e onde vivia na cidade
de Oulu, casado com uma finlandesa e tendo uma filha.
Neste país ele, enfrentava mais
duas acusações de estupro contra duas jovens depois de drogá-las; uma deles tinha
16 anos (idade da maioridade legal na Finlândia). Konchellah foi considerado
culpado e recebeu uma sentença de dois anos e meio de prisão, da qual foi
liberado em 2006.
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