Estreou-se no Teatro-Estúdio
do Salitre, em Lisboa, no Instituto de Cultura Italiana, dirigido
por Gino Saviotti. Actuou depois no grupo de Pedro Bom, no antigo Café
Lisbonense, ao lado de Glicínia Quartin. Depois, participou em “Roberto
e Melisandra”, de Tomás Ribas (1949) no Teatro Experimental da Rua da Fé.
Obtém um pequeno papel no filme “Sol
e Toiros”, do espanhol José Buchs, rodado em Portugal.
Fez teatro radiofónico no RCP,
ao lado de nomes como Rogério Paulo, Alves da Costa, Isabel Wolmar, Carmen
Dolores, Laura Alves, Álvaro Benamor e Josefina e António Silva.
Era contabilista na empresa Companhia
de Diamantes, mas a estreia como profissional no Teatro Nacional D.
Maria II (Rey Colaço-Robles Monteiro), apenas ocorreu em 1950, com “Crime
e Castigo”. Depois ainda participou em peças como “A Fera Amansada”
de Shakespeare e “A Sereia do Mar e da Terra” de Casona.
Na Companhia de Alma Flora
(Teatro da Trindade), subiu ao palco em “Um Beijo na Face” e “Feitiço”.
Actuou também no Teatro do Povo, antes de se juntar à Companhia de
Vasco Morgado, em 1952.
Em 1955, participou em “A
Severa”, no Teatro Monumental, onde contracenou com Amália
Rodrigues.
Participou ainda em peças como “Margarida
da Rua”, “Boa-Noite Betina”, “O Comprador de Horas” e “Rei
Lear” de William Shakespeare. Onde apareceram outros nomes como Rui De
Carvalho e Laura Alves. Encenou a peça “O Segredo” de Michael Redgrave
(1964) protagonizada por Maria Barroso.
Na Companhia de Raul Solnado,
no Teatro Villaret, participou em “Amor às Riscas” e “O Vison
Voador” de 1969. Colaborou no programa “Zip-Zip” em alguns sketches
cómicos, ao lado de Solnado.
Em 1973 regressou ao Teatro
Nacional D. Maria II, desta vez no Teatro São Luiz, após o incêndio
de 1964, com “Adriano VII”.
Com Luís de Sttau Monteiro, Maria
Leonor, Raul Calado e Maria João Seixas, fez parte do júri do concurso
televisivo “A Visita da Cornélia”, que foi um acontecimento da televisão
portuguesa, em 1977.
Formou e dirigiu a Companhia
Portuguesa de Teatro, conjuntamente com Mariana Rey Monteiro, com peças
como “É!...” (Teatro Monumental), “Filomena Marturano” (Teatro
Maria Matos) e “Em Família” (Teatro Maria Matos).
Faleceu de 25 para 26 de Dezembro
de 1981.
Em 6 de Julho de 1982, foi
agraciado, a título póstumo, com o grau de comendador da Ordem do
Infante D. Henrique.
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