Danielle Mitterrand teve três
filhos: Pascal, falecido ainda jovem, Jean-Christophe e Gilbert Mitterrand.
Danielle tinha 17 anos quando a sua
família (os pais eram professores) abrigou os maquisards, e foi agente de ligação
da resistência. Conheceu então François Mitterrand, com quem se casou após a
libertação do país, três anos depois, em 28 de Outubro de 1944.
Depois da eleição presidencial de
François Mitterrand em 1981, Danielle Mitterrand assumiu suas funções de
primeira dama, enquanto criava um espaço autónomo de engajamento político
terceiro-mundista bastante marcante.
Em 1986, criou a fundação France
Libertés - Fundação Danielle Mitterrand (pela fusão
de três associações fundadas pouco depois de 1981),
destinada a responder aos apelos de socorro de
mulheres e homens pobres e oprimidos, lançando acções de
sensibilização e financiando-as.
Entre as
suas acções no mundo, a construção de uma escola no Mali, a luta contra a
pena de morte e a instauração do direito de acesso à
água para todos.
Em 28 de Outubro de 1987, recebeu
a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Nos últimos anos, Danielle
Mitterrand colocou o direito de acesso à água como sendo o primeiro dos
direitos do ser humano, decidindo torná-lo uma das
suas prioridades, ao lado da educação, da democracia participativa e da economia sustentável.
Foi duramente
criticada pela sociedade e pela imprensa francesa no velório
do seu marido, por autorizar a participação de uma filha tida por ele fora
do casamento, chamada Mazarine Marie, e da sua mãe.
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