26 DE FEVEREIRO - VIRGÍLIO CASTELO

EFEMÉRIDE - Virgílio Manuel da Costa Castelo, actor, encenador, apresentador de televisão e ficcionista português, nasceu em Lisboa no d8ia 26 de Fevereiro de 1953.

É filho de António Castelo e de sua mulher Lucília, goeses católicos, uma família bastante pobre. Isto fez com que Virgílio passasse por vários empregos antes da carreira artística.

Frequentou a Escola Industrial, curso que não concluiu para começar a trabalhar, com apenas 14 anos, como escriturário do Ministério das Finanças. Aos 20 anos, emigrou para França, tendo trabalhado nas obras de ampliação do aeroporto de Orly e, em seguida, como recepcionista num requintado hotel parisiense.

Regressou a Portugal em 1975, iniciando então a sua carreira como actor. Em 1978, voltou a França, mas, dessa vez para estudar Representação, área onde se diplomou, na Universidade de Estrasburgo, através de uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian.

Foi um dos fundadores do Grupo de Teatro Adoque. Em teatro, trabalhou em musicais, teatro infantil, comédias e dramas.

Apresentou durante 3 anos um programa televisivo, “Isto só vídeo”. Entre 1993 e 1999, dirigiu actores e esteve à frente da direcção da NBP.

Entre 1992 e 1994, apresentou o programa “Isto Só Vídeo” na RTP1. Apresentou em 2007, o talk-show “Ainda Bem que Apareceste”, no mesmo canal.

Na televisão publica, participou na co-produção da RTP e da Band, “Paixões Proibidas”, e encabeçou o elenco do remake de “Vila Faia”.

Em 2009, chega à SIC para assumir funções como consultor para a ficção nacional, onde participou também na telenovela “Podia Acabar o Mundo” e, posteriormente, em “Lua Vermelha”, “A Família Mata” e “Laços de Sangue”. Ainda em 2009, foi dirigido por Joaquim Leitão, em “A Esperança Está Onde Menos se Espera”. Em 2011, saiu da SIC e passa então a integrar a equipa de actores exclusivos da TVI.

Em 2015, regressou à RTP, a convite de Nuno Artur Silva, onde passou a gerir o departamento de ficção. Em 2020, protagonizara ao filme “Terra Nova”, um drama inspirado no livro “O Lugre”, da autoria de Bernardo Santareno.

Casou duas vezes: com Maria de Fátima de Melo Custódio, de quem tem uma filha e de quem se divorciou em 1987; depois, com a actriz Alexandra Lencastre, de quem se divorciou em 1994, sem descendência.

Viveu com a fotógrafa Maria Corrêa Mendes de Lucena, de quem tem duas filhas, nascidas em 2004 e 2009.