Licenciado em Letras e Filosofia pela Universidade
de Paris, fez também estudos de Teologia.
Excelente parapsicólogo contemporâneo da Escola
Teórica. Foi director durante muitos anos da “Revista Metapsíquica”,
do IMI. Estudou todos os fenómenos parapsicológicos.
Os seus livros principais são “A Parapsicologia”,
Paris, 1954; “Os Grandes Médiuns”, 1957; infelizmente, boa parte de sua
obra deixa entrever certo ranço proselitista pró-Igreja Católica e, indo
contra as pesquisas dos maiores metapsiquistas e parapsicólogos da Society
for Psychical Research (Gauld, 1986) e do IMI (Geley, 2001; “Richet”,
(2013), que encontra base factual no trabalho de grandes médiuns (Pipier,
Leonardo, Paladino, Hume); Amadou basicamente esforça-se por refutar as
proposições do Espiritismo, o que explica o facto de seu legado ser, actualmente,
praticamente só discutido no Brasil, em especial pelo conhecido Pe. Quevedo,
que segue de muito perto o seu estilo e ideias.
Um estudo apropriado de pesquisadores recentes, como
Ian Stevenson (Gauld, 1986), Charles Tart (2012) e Rupert Sheldrake (2014)
podem apontar as sérias limitações teóricas e epistémicas de Amadou e Quevedo.
Amadou foi secretario de vários Congressos
Internacionais de Parapsicologia celebrados na Europa: “A Ciência e o
Paranormal”; “Colóquio Internacional Parapsicológia” (Utrecht, 1953);
e “As Entrevistas de Saint-Paul-de Vence” (Paris, 1955).
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