EFEMÉRIDE - Federico García Lorca, poeta e dramaturgo espanhol, nasceu em Fuente Vaqueros, na Andaluzia, em 5 de Junho de 1898. Morreu em Víznar, no dia 19 de Agosto de 1936, tendo sido uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola.
Licenciou-se em Direito em Granada e cinco anos depois foi para Madrid, onde se tornou amigo de artistas como Luis Buñuel e Salvador Dali. Publicou na capital espanhola os seus primeiros trabalhos literários.
Nos anos “1920”, teve uma forte depressão nervosa, resultado talvez da dificuldade cada vez maior em ocultar da família e dos amigos a sua homossexualidade.
Em 1929/1930 esteve nos Estados Unidos e em Cuba, onde escreveu os seus poemas surrealistas, manifestando ao mesmo tempo o seu desprezo pelo modo de viver americano.
Regressado a Espanha, criou o grupo de teatro “La Barraca”, que tinha por finalidade representar clássicos, sobretudo em tournées pela Província. Escreveu então duas das suas mais conhecidas obras de Teatro: “Bodas de Sangue” e “A Casa de Bernarda Alba”. Nunca ocultou os seus ideais socialistas e deixou de esconder as suas tendências homossexuais, razões bastantes para ser considerado alvo a abater pelas forças que iriam tomar o poder em Espanha.
Receoso, refugiou-se em Granada, apesar de ter consciência que corria para a morte, visto ser uma cidade reputada pelas suas ideias ultra-conservadoras. Um deputado católico ordenou a sua prisão sob o célebre argumento de que ele era "mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver". Num dia de Agosto de 1936, sem julgamento, foi abatido friamente com um tiro na nuca pelos anti-republicanos e o seu corpo deitado para uma fossa comum. O crime teve repercussão a nível mundial. Os seus livros estiveram proibidos por Franco até 1953, sendo então autorizada a publicação das suas “Obras Completas”, mas com muitos textos censurados.
Com o fim do regime franquista, em 1975, e o regresso à Democracia, a Espanha pôde finalmente homenageá-lo, considerando-o como o maior autor espanhol desde Miguel de Cervantes. Apesar de ter morrido com 38 anos, deixou verdadeiras obras-primas, algumas das quais só foram publicadas depois da sua morte. Outra faceta menos conhecida de Lorca é o facto de ele ter sido, igualmente, um excelente pintor, um precoce compositor e um brilhante pianista.
Licenciou-se em Direito em Granada e cinco anos depois foi para Madrid, onde se tornou amigo de artistas como Luis Buñuel e Salvador Dali. Publicou na capital espanhola os seus primeiros trabalhos literários.
Nos anos “1920”, teve uma forte depressão nervosa, resultado talvez da dificuldade cada vez maior em ocultar da família e dos amigos a sua homossexualidade.
Em 1929/1930 esteve nos Estados Unidos e em Cuba, onde escreveu os seus poemas surrealistas, manifestando ao mesmo tempo o seu desprezo pelo modo de viver americano.
Regressado a Espanha, criou o grupo de teatro “La Barraca”, que tinha por finalidade representar clássicos, sobretudo em tournées pela Província. Escreveu então duas das suas mais conhecidas obras de Teatro: “Bodas de Sangue” e “A Casa de Bernarda Alba”. Nunca ocultou os seus ideais socialistas e deixou de esconder as suas tendências homossexuais, razões bastantes para ser considerado alvo a abater pelas forças que iriam tomar o poder em Espanha.
Receoso, refugiou-se em Granada, apesar de ter consciência que corria para a morte, visto ser uma cidade reputada pelas suas ideias ultra-conservadoras. Um deputado católico ordenou a sua prisão sob o célebre argumento de que ele era "mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver". Num dia de Agosto de 1936, sem julgamento, foi abatido friamente com um tiro na nuca pelos anti-republicanos e o seu corpo deitado para uma fossa comum. O crime teve repercussão a nível mundial. Os seus livros estiveram proibidos por Franco até 1953, sendo então autorizada a publicação das suas “Obras Completas”, mas com muitos textos censurados.
Com o fim do regime franquista, em 1975, e o regresso à Democracia, a Espanha pôde finalmente homenageá-lo, considerando-o como o maior autor espanhol desde Miguel de Cervantes. Apesar de ter morrido com 38 anos, deixou verdadeiras obras-primas, algumas das quais só foram publicadas depois da sua morte. Outra faceta menos conhecida de Lorca é o facto de ele ter sido, igualmente, um excelente pintor, um precoce compositor e um brilhante pianista.
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