EFEMÉRIDE - Geronimo (Go Khla Yeh, “O que boceja”), importante chefe indígena da América do Norte, líder dos Apaches Chiricahuas, que durante muitos anos lutaram contra a imposição pelos brancos de reservas tribais aos povos indígenas, nasceu em 6 de Junho de 1829. Faleceu em 17 de Fevereiro de 1909.
Em 1858, morreram sua mãe, sua mulher e os seus três filhos, às mãos do exército do México. Ele comandou então vários raids de represálias em território mexicano e vingou a sua família no dia 30 de Setembro de 1859, dia de São Jerónimo. Os gritos dos mexicanos, invocando o Santo para lhes acudir, inspiraram-no e adoptou nesse momento o nome de Geronimo.
Em 1871, depois de dez anos de guerra contra os Estados Unidos, os Apaches Chiricahuas negociaram um acordo de paz, obtendo a criação de uma reserva nas suas próprias terras, que foi no entanto fechada em 1876 pelas autoridades americanas. Os Índios que lá se encontravam foram deportados para uma outra reserva muito distante. Geronimo conseguiu fugir, foi preso e voltou a fugir. Foi para o México, onde passou a viver de pilhagens. Regressou à sua reserva em 1879, onde esteve até 1881. Lançou violentos ataques contra os colonos brancos e desapareceu nas montanhas mexicanas, de onde lançou vários ataques, matando soldados mexicanos e colonos.
Cinco mil militares e milhares de voluntários americanos, ajudados por três mil soldados mexicanos, foram mobilizados na luta contra os apaches. Geronimo e os seus homens conseguiram resistir durante cinco meses mas, em 1886, esgotado, fatigado de se bater, acabou por se render, juntamente com 16 guerreiros, 12 mulheres e 6 crianças. No ano seguinte, ele e catorze dos seus guerreiros foram levados para uma prisão de máxima segurança em Oklahoma. O clima húmido da Florida criou sérios problemas de saúde aos apaches, habituados ao deserto. Geronimo converteu-se ao cristianismo e tornou-se camponês. Até ao último dos seus dias, não se cansou de clamar o seu arrependimento por se ter rendido.
Ditou a história da sua vida em 1906, antes de morrer vítima de pneumonia. As suas operações de guerrilha ficaram para a posteridade como um perfeito exemplo do género, salientando-se a sua capacidade para explorar recursos humanos limitados e terrenos difíceis, que fizeram dele um estratega e um especialista táctico de primeira linha.
Fragmentos dos seus pensamentos: “Vamos desaparecer da face da terra… Ficaremos doentes e morreremos… Quanto tempo faltará para que se diga que já não existem mais Apaches?”
Em 1858, morreram sua mãe, sua mulher e os seus três filhos, às mãos do exército do México. Ele comandou então vários raids de represálias em território mexicano e vingou a sua família no dia 30 de Setembro de 1859, dia de São Jerónimo. Os gritos dos mexicanos, invocando o Santo para lhes acudir, inspiraram-no e adoptou nesse momento o nome de Geronimo.
Em 1871, depois de dez anos de guerra contra os Estados Unidos, os Apaches Chiricahuas negociaram um acordo de paz, obtendo a criação de uma reserva nas suas próprias terras, que foi no entanto fechada em 1876 pelas autoridades americanas. Os Índios que lá se encontravam foram deportados para uma outra reserva muito distante. Geronimo conseguiu fugir, foi preso e voltou a fugir. Foi para o México, onde passou a viver de pilhagens. Regressou à sua reserva em 1879, onde esteve até 1881. Lançou violentos ataques contra os colonos brancos e desapareceu nas montanhas mexicanas, de onde lançou vários ataques, matando soldados mexicanos e colonos.
Cinco mil militares e milhares de voluntários americanos, ajudados por três mil soldados mexicanos, foram mobilizados na luta contra os apaches. Geronimo e os seus homens conseguiram resistir durante cinco meses mas, em 1886, esgotado, fatigado de se bater, acabou por se render, juntamente com 16 guerreiros, 12 mulheres e 6 crianças. No ano seguinte, ele e catorze dos seus guerreiros foram levados para uma prisão de máxima segurança em Oklahoma. O clima húmido da Florida criou sérios problemas de saúde aos apaches, habituados ao deserto. Geronimo converteu-se ao cristianismo e tornou-se camponês. Até ao último dos seus dias, não se cansou de clamar o seu arrependimento por se ter rendido.
Ditou a história da sua vida em 1906, antes de morrer vítima de pneumonia. As suas operações de guerrilha ficaram para a posteridade como um perfeito exemplo do género, salientando-se a sua capacidade para explorar recursos humanos limitados e terrenos difíceis, que fizeram dele um estratega e um especialista táctico de primeira linha.
Fragmentos dos seus pensamentos: “Vamos desaparecer da face da terra… Ficaremos doentes e morreremos… Quanto tempo faltará para que se diga que já não existem mais Apaches?”
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