EFEMÉRIDE - Freda Josephine McDonald, conhecida como Joséphine Baker, célebre cantora, dançarina e artista de revista norte-americana, naturalizada francesa em 1937, nasceu em Saint Louis, no Missouri, em 3 de Junho de 1906, Morreu em Paris, no dia 12 de Abril de 1975.
Josephine era o fruto de uma grande miscigenação racial: além da origem negra, tinha genes de índios americanos e era descendente de nativos Appalaches e de escravos da Carolina do Sul. Ganhou o primeiro concurso de dança aos dez anos, abandonou o lar familiar aos treze e começou imediatamente a trabalhar. Aos quinze, já participava em espectáculos de Vaudeville e entre 1921 e 1924 actuou em alguns shows na Broadway.
Em 1925, estreou-se em Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, obtendo enorme sucesso com as suas danças eróticas, em que aparecia quase nua em cena. Fixou-se em França e foi estrela do célebre “Folies Bergères”. Em 1927, lançou-se na canção e no cinema, mas neste último não obteve o mesmo êxito que tinha tido no music-hall.
Logo que começou a Segunda Guerra Mundial, Joséphine alistou-se na Cruz-Vermelha e participou na Resistência Francesa. Quando viu a vida ameaçada pelos ocupantes nazis, fugiu para Marrocos, onde se pôs à disposição dos Serviços de Informação da França Livre. No momento da Libertação, prosseguiu as suas actividades na Cruz-Vermelha e cantou para os soldados e resistentes. No fim das hostilidades, recebeu a Legião de Honra.
Sentia-se porém infeliz, por não poder ser mãe, em virtude de uma intervenção cirúrgica que lhe tinha sido feita. Comprou então uma propriedade na Dordogne, para acolher crianças de todas as origens, que adoptava e às quais chamava a sua “tribo arco-íris”. Dando emprego a numerosas pessoas, Joséphine Baker investiu todo o seu dinheiro nesta obra, multiplicando os concertos para a poder prosseguir.
Apesar de já ser francesa, não esqueceu o seu país natal e, em 1963, participou na Marcha para Washington organizada por Martin Luther King.
Arruinada, foi ajudada então pela sua amiga, princesa Grace do Mónaco, de origem americana e artista como ela, que lhe ofereceu alojamento para o resto da vida, convidando-a ainda para vários espectáculos de caridade.
Morreu praticamente no palco, sofrendo uma hemorragia cerebral quando actuava numa revista. Foi enterrada no Mónaco, tendo recebido honras militares francesas, durante o funeral.
Josephine era o fruto de uma grande miscigenação racial: além da origem negra, tinha genes de índios americanos e era descendente de nativos Appalaches e de escravos da Carolina do Sul. Ganhou o primeiro concurso de dança aos dez anos, abandonou o lar familiar aos treze e começou imediatamente a trabalhar. Aos quinze, já participava em espectáculos de Vaudeville e entre 1921 e 1924 actuou em alguns shows na Broadway.
Em 1925, estreou-se em Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, obtendo enorme sucesso com as suas danças eróticas, em que aparecia quase nua em cena. Fixou-se em França e foi estrela do célebre “Folies Bergères”. Em 1927, lançou-se na canção e no cinema, mas neste último não obteve o mesmo êxito que tinha tido no music-hall.
Logo que começou a Segunda Guerra Mundial, Joséphine alistou-se na Cruz-Vermelha e participou na Resistência Francesa. Quando viu a vida ameaçada pelos ocupantes nazis, fugiu para Marrocos, onde se pôs à disposição dos Serviços de Informação da França Livre. No momento da Libertação, prosseguiu as suas actividades na Cruz-Vermelha e cantou para os soldados e resistentes. No fim das hostilidades, recebeu a Legião de Honra.
Sentia-se porém infeliz, por não poder ser mãe, em virtude de uma intervenção cirúrgica que lhe tinha sido feita. Comprou então uma propriedade na Dordogne, para acolher crianças de todas as origens, que adoptava e às quais chamava a sua “tribo arco-íris”. Dando emprego a numerosas pessoas, Joséphine Baker investiu todo o seu dinheiro nesta obra, multiplicando os concertos para a poder prosseguir.
Apesar de já ser francesa, não esqueceu o seu país natal e, em 1963, participou na Marcha para Washington organizada por Martin Luther King.
Arruinada, foi ajudada então pela sua amiga, princesa Grace do Mónaco, de origem americana e artista como ela, que lhe ofereceu alojamento para o resto da vida, convidando-a ainda para vários espectáculos de caridade.
Morreu praticamente no palco, sofrendo uma hemorragia cerebral quando actuava numa revista. Foi enterrada no Mónaco, tendo recebido honras militares francesas, durante o funeral.
Sem comentários:
Enviar um comentário