EFEMÉRIDE – Guiseppe Balsamo, conhecido como “Alessandro, Conde Cagliostro”, aventureiro, ocultista, alquimista e maçon, nasceu em Palermo, no dia 2 de Junho de 1743. Morreu em Montefeltro, Itália, em 26 de Agosto de 1795.
Após uma tentativa de fuga da casa de um tio, com quem tinha ido viver depois da morte do pai, foi mandado para um seminário e mais tarde para um mosteiro Beneditino. Foi bom aluno, mas fugiria de novo, desta vez para se juntar a um bando de vagabundos que cometia toda a espécie de crimes. Foi por isso várias vezes preso.
Aos dezassete anos abandonou as más companhias e interessou-se pela alquimia. Em breve, deixou Palermo e começou a viajar pelo Mundo, passando pelo Egipto, Grécia, Pérsia, Rodes, Índia e Etiópia, ao mesmo tempo que estudava Ocultismo e Alquimia. Voltou a Itália, com 25 anos, juntando-se de novo aos mesmos bandidos que, entretanto, administravam um Casino que extorquia dinheiro aos incautos. Foram todos expulsos de Nápoles pela polícia e Cagliostro foi para Roma, estabelecendo-se como médico e levando a partir daí uma vida desafogada. A Inquisição, porém, passou a andar com o olho nele. Fugiu para Espanha e, quando voltou a Palermo, foi preso por denúncia de uma vítima das suas trapacices. Foi solto e, depois de roubar 100 000 coroas (um milhão de dólares) a outro alquimista, fugiu para Inglaterra em 1760, dizendo ter descoberto um grande segredo de alquimia. Conheceu então um Conde, que o iniciou nos rituais ocultistas do antigo Egipto e lhe terá ensinado as fórmulas de várias poções, como as da “Juventude” e da “Imortalidade”. Esteve em Espanha e em Portugal, fundou lojas maçónicas em várias cidades europeias e foi para Paris em 1772, onde passou a vender “elixires e pílulas”. Fazia truques de magia e de bruxaria, dizendo que podia fazer aparecer os mortos, sendo um percursor do Espiritismo. O rei Luís XVI interessou-se pela sua actividade e, em breve, ele se transformou num favorito da corte, entretendo-a com as suas mágicas e contos. Em 1789, envolveu-se no escândalo do desaparecimento de um colar de diamantes da Rainha. Nova prisão e expulsão de França. Foi para Inglaterra, Suiça e Roma, retomando a sua actividade de médico. Seria preso pela Inquisição em 1791, acusado de heresia, bruxaria e prática ilegal da maçonaria. Condenado à pena de morte, o Papa comutou-a em prisão perpétua. Morreria na prisão, considerado por uns como uma das maiores figuras do ocultismo e da alquimia, por outros simplesmente como mais um charlatão.
Após uma tentativa de fuga da casa de um tio, com quem tinha ido viver depois da morte do pai, foi mandado para um seminário e mais tarde para um mosteiro Beneditino. Foi bom aluno, mas fugiria de novo, desta vez para se juntar a um bando de vagabundos que cometia toda a espécie de crimes. Foi por isso várias vezes preso.
Aos dezassete anos abandonou as más companhias e interessou-se pela alquimia. Em breve, deixou Palermo e começou a viajar pelo Mundo, passando pelo Egipto, Grécia, Pérsia, Rodes, Índia e Etiópia, ao mesmo tempo que estudava Ocultismo e Alquimia. Voltou a Itália, com 25 anos, juntando-se de novo aos mesmos bandidos que, entretanto, administravam um Casino que extorquia dinheiro aos incautos. Foram todos expulsos de Nápoles pela polícia e Cagliostro foi para Roma, estabelecendo-se como médico e levando a partir daí uma vida desafogada. A Inquisição, porém, passou a andar com o olho nele. Fugiu para Espanha e, quando voltou a Palermo, foi preso por denúncia de uma vítima das suas trapacices. Foi solto e, depois de roubar 100 000 coroas (um milhão de dólares) a outro alquimista, fugiu para Inglaterra em 1760, dizendo ter descoberto um grande segredo de alquimia. Conheceu então um Conde, que o iniciou nos rituais ocultistas do antigo Egipto e lhe terá ensinado as fórmulas de várias poções, como as da “Juventude” e da “Imortalidade”. Esteve em Espanha e em Portugal, fundou lojas maçónicas em várias cidades europeias e foi para Paris em 1772, onde passou a vender “elixires e pílulas”. Fazia truques de magia e de bruxaria, dizendo que podia fazer aparecer os mortos, sendo um percursor do Espiritismo. O rei Luís XVI interessou-se pela sua actividade e, em breve, ele se transformou num favorito da corte, entretendo-a com as suas mágicas e contos. Em 1789, envolveu-se no escândalo do desaparecimento de um colar de diamantes da Rainha. Nova prisão e expulsão de França. Foi para Inglaterra, Suiça e Roma, retomando a sua actividade de médico. Seria preso pela Inquisição em 1791, acusado de heresia, bruxaria e prática ilegal da maçonaria. Condenado à pena de morte, o Papa comutou-a em prisão perpétua. Morreria na prisão, considerado por uns como uma das maiores figuras do ocultismo e da alquimia, por outros simplesmente como mais um charlatão.
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