EFEMÉRIDE - Giacomo Girolamo Casanova, abade, oficial, erudito, escritor, banqueiro, aldrabão, mágico, espadachim, espião e diplomata italiano, morreu em Dux, na Boémia, em 4 de Junho de 1798. Nascera em Veneza, no dia 2 de Abril de 1725 .
Teve uma vida exageradamente aventureira e entrou quase no domínio da lenda como libertino, conquistador e coleccionador de mulheres. De noite, percorria quase todos os bordéis, mantendo relações com dezenas de prostitutas. Protagonizou uma fuga das “inexpugnáveis” masmorras do Palácio Ducal de Veneza, através dos telhados, após estar prisioneiro durante 16 meses. Tinha sido acusado de levar uma vida dissoluta, de ter na sua posse livros proibidos e de fazer propaganda anti-religiosa.
Após a fuga, conseguiu atravessar a fronteira e partiu para Munique. Só voltaria a Veneza vinte anos mais tarde, em 1785, aceitando escrever regularmente relatórios secretos para a Inquisição, sobre as pessoas com quem privava durante as longas noites de jogo e de “loucura”. Ironicamente, denunciou nobres e banqueiros, de “crimes” que ele próprio cometia: adultério, deboche, posse de livros proibidos, conjuras contra o Estado e toda a espécie de patifarias. Após a publicação de um livro, em que ridicularizou um nobre, foi forçado a abandonar definitivamente Veneza, após ameaças da “Santa” Inquisição.
Viajou para Paris, frequentando salões eruditos e bibliotecas. Irrequieto, percorreu a França e parte de Itália. Esteve em Madrid, Praga, São Petersburgo, Istambul e Viena. Recordado sobretudo pelas suas aventuras galantes, acabou a sua vida como bibliotecário de um Conde. Simultaneamente, escreveu um romance e as suas memórias, estas redigidas em língua francesa. Nos 28 volumes que as compõem, Casanova diz ter dormido com milhares de mulheres ao longo da sua vida. Esta obra é considerada como uma das mais autênticas fontes de informação dos costumes e da vida social na Europa do século XVIII. Especialistas na matéria dão o seu aval ao que ele escreveu, afirmando que as suas memórias foram escritas de boa fé, apresentando apenas algumas inexactidões no que respeita a datas. Casanova não se privava, porém, de embelezar a “sua personagem”, o que não o impedia, no entanto, de descrever alguns momentos mais escabrosos da sua vida, como as suas recorrentes doenças venéreas, as relações incestuosas com a própria filha e a compra de uma rapariga russa, para satisfazer os seus desejos porventura já senis. Conta também como, em parceria com um abade, se encontrava com uma religiosa, com quem ora um ora outro mantinha relações sexuais, enquanto o outro espreitava através de buracos feitos numa tapeçaria. A sua “chama” extinguiu-se quase no fim do século.
Teve uma vida exageradamente aventureira e entrou quase no domínio da lenda como libertino, conquistador e coleccionador de mulheres. De noite, percorria quase todos os bordéis, mantendo relações com dezenas de prostitutas. Protagonizou uma fuga das “inexpugnáveis” masmorras do Palácio Ducal de Veneza, através dos telhados, após estar prisioneiro durante 16 meses. Tinha sido acusado de levar uma vida dissoluta, de ter na sua posse livros proibidos e de fazer propaganda anti-religiosa.
Após a fuga, conseguiu atravessar a fronteira e partiu para Munique. Só voltaria a Veneza vinte anos mais tarde, em 1785, aceitando escrever regularmente relatórios secretos para a Inquisição, sobre as pessoas com quem privava durante as longas noites de jogo e de “loucura”. Ironicamente, denunciou nobres e banqueiros, de “crimes” que ele próprio cometia: adultério, deboche, posse de livros proibidos, conjuras contra o Estado e toda a espécie de patifarias. Após a publicação de um livro, em que ridicularizou um nobre, foi forçado a abandonar definitivamente Veneza, após ameaças da “Santa” Inquisição.
Viajou para Paris, frequentando salões eruditos e bibliotecas. Irrequieto, percorreu a França e parte de Itália. Esteve em Madrid, Praga, São Petersburgo, Istambul e Viena. Recordado sobretudo pelas suas aventuras galantes, acabou a sua vida como bibliotecário de um Conde. Simultaneamente, escreveu um romance e as suas memórias, estas redigidas em língua francesa. Nos 28 volumes que as compõem, Casanova diz ter dormido com milhares de mulheres ao longo da sua vida. Esta obra é considerada como uma das mais autênticas fontes de informação dos costumes e da vida social na Europa do século XVIII. Especialistas na matéria dão o seu aval ao que ele escreveu, afirmando que as suas memórias foram escritas de boa fé, apresentando apenas algumas inexactidões no que respeita a datas. Casanova não se privava, porém, de embelezar a “sua personagem”, o que não o impedia, no entanto, de descrever alguns momentos mais escabrosos da sua vida, como as suas recorrentes doenças venéreas, as relações incestuosas com a própria filha e a compra de uma rapariga russa, para satisfazer os seus desejos porventura já senis. Conta também como, em parceria com um abade, se encontrava com uma religiosa, com quem ora um ora outro mantinha relações sexuais, enquanto o outro espreitava através de buracos feitos numa tapeçaria. A sua “chama” extinguiu-se quase no fim do século.
Sem comentários:
Enviar um comentário