EFEMÉRIDE - Jacques-Yves Cousteau, oficial da marinha francesa e oceanógrafo, internacionalmente conhecido como Comandante do Calypso, nasceu em Saint-André-de-Cubzac, perto de Bordéus, em 11 de Junho de 1910. Morreu em Paris, no dia 25 de Junho de 1997.
Quando Cousteau começou a mergulhar, era tudo muito complicado, pois ainda só existiam escafandros pesados e com pouca mobilidade. Em 1943, juntamente com Émile Gagnan, inventou o escafandro autónomo moderno. Participou igualmente, como piloto de ensaio, na criação de aparelhos de ultra-som para fazer levantamentos geológicos do relevo submarino. Colaborou também no fabrico de equipamentos de fotografia e cinema, para operar em grandes profundidades. Em 1947, conseguiu um recorde de mergulho ao atingir os cem metros. Em 1950, foi-lhe doado um antigo “draga-minas” britânico. Cousteau transformou-o num navio oceanográfico - o Calypso.
Em 1956, conquistou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, com o documentário “O Mundo Silencioso”, filmado no Mediterrâneo e no Mar Vermelho, em parceria com Louis Malle. Ao todo faria quatro longas-metragens e setenta documentários para televisão.
Pouco a pouco, começou a tomar consciência da degradação do mundo, tornando-se um defensor dos mares. Em 1960, conseguiu mesmo fazer cessar a imersão de dejectos radioactivos no Mediterrâneo, que a França se preparava para fazer. Criou, em 1974, uma Fundação nos Estados Unidos, para promover a salvaguarda e a defesa do planeta. Um dos seus filhos morreu num acidente de helicóptero, durante uma visita do Calypso a Portugal em 1979.
De 1957 a 1988, foi director do Museu Oceanográfico do Mónaco. Chegou a falar nas Nações Unidas, chamando a atenção dos maiores líderes mundiais para a defesa do ambiente submarino. Em 1965, Cousteau criou uma Casa Submarina, onde seis pessoas viveram durante um mês, a cem metros de profundidade. Recebeu em 1985, a Medalha da Liberdade das mãos de Ronald Reagan, Presidente dos Estados-Unidos e, três anos mais tarde, foi eleito para a Academia Francesa.
Em 1996, em Singapura, o Calypso afundou-se e imediatamente ele lançou uma campanha para construir o Calypso II, com uma previsão de lançamento ao mar para 1998. Morreu, porém, em 1997.
Jacques-Yves Cousteau foi indiscutivelmente uma das grandes figuras da segunda metade do século XX. A sua acção fez com que várias gerações descobrissem um mundo que, até aí, estava inexplorado e era quase desconhecido.
Quando Cousteau começou a mergulhar, era tudo muito complicado, pois ainda só existiam escafandros pesados e com pouca mobilidade. Em 1943, juntamente com Émile Gagnan, inventou o escafandro autónomo moderno. Participou igualmente, como piloto de ensaio, na criação de aparelhos de ultra-som para fazer levantamentos geológicos do relevo submarino. Colaborou também no fabrico de equipamentos de fotografia e cinema, para operar em grandes profundidades. Em 1947, conseguiu um recorde de mergulho ao atingir os cem metros. Em 1950, foi-lhe doado um antigo “draga-minas” britânico. Cousteau transformou-o num navio oceanográfico - o Calypso.
Em 1956, conquistou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, com o documentário “O Mundo Silencioso”, filmado no Mediterrâneo e no Mar Vermelho, em parceria com Louis Malle. Ao todo faria quatro longas-metragens e setenta documentários para televisão.
Pouco a pouco, começou a tomar consciência da degradação do mundo, tornando-se um defensor dos mares. Em 1960, conseguiu mesmo fazer cessar a imersão de dejectos radioactivos no Mediterrâneo, que a França se preparava para fazer. Criou, em 1974, uma Fundação nos Estados Unidos, para promover a salvaguarda e a defesa do planeta. Um dos seus filhos morreu num acidente de helicóptero, durante uma visita do Calypso a Portugal em 1979.
De 1957 a 1988, foi director do Museu Oceanográfico do Mónaco. Chegou a falar nas Nações Unidas, chamando a atenção dos maiores líderes mundiais para a defesa do ambiente submarino. Em 1965, Cousteau criou uma Casa Submarina, onde seis pessoas viveram durante um mês, a cem metros de profundidade. Recebeu em 1985, a Medalha da Liberdade das mãos de Ronald Reagan, Presidente dos Estados-Unidos e, três anos mais tarde, foi eleito para a Academia Francesa.
Em 1996, em Singapura, o Calypso afundou-se e imediatamente ele lançou uma campanha para construir o Calypso II, com uma previsão de lançamento ao mar para 1998. Morreu, porém, em 1997.
Jacques-Yves Cousteau foi indiscutivelmente uma das grandes figuras da segunda metade do século XX. A sua acção fez com que várias gerações descobrissem um mundo que, até aí, estava inexplorado e era quase desconhecido.
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