EFEMÉRIDE - José Estêvão Coelho de Magalhães, notável jornalista, político e orador parlamentar português, morreu em Lisboa, no dia 4 de Novembro de 1862, vítima de acidente vascular cerebral. Nascera em Aveiro, em 26 de Dezembro de 1809. De 1836 a 1862 foi figura proeminente da oposição de esquerda na Câmara dos Deputados. Era licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra. Veterano das guerras liberais, viveu no exílio em Inglaterra e França.
Apenas com dezassete anos, integrou o Batalhão Académico de 1826, que os estudantes de Coimbra tinham formado para defender o regime liberal. O mesmo aconteceu dois anos depois. Participou em muitas das lutas liberais, tendo sido condecorado duas vezes pela sua bravura.
Foi eleito deputado às Cortes em 1836, 1838 e 1840, pelo círculo de Aveiro. A sua eloquência espantou a Câmara de Deputados. Em 1938, fundou o jornal O Tempo. Nos Açores, colaborou no primeiro número de A Crónica da Terceira, o primeiro periódico que ali se publicou.
A partir de 1840, colaborou na Revolução de Setembro, o mais influente jornal da imprensa liberal. Foi quase sempre mais radical que os partidos políticos da época. Descontente com o rumo da política e não vendo maneira de alterar a situação por via eleitoral, devido ao que considerava ser a manipulação dos processos eleitorais e o caciquismo, começou a envolver-se em conspirações. A sua cabeça chegou a estar a prémio e viveu na clandestinidade durante meses.
Reentrou no Parlamento em 1851, tendo sido reeleito por várias vezes até 1860. Em 1861, voltou a ser eleito, declarando-se oposicionista, mas independente de todos os partidos. Colaborou, desde o primeiro número, no jornal A Liberdade.
Em Aveiro fundou o periódico Districto de Aveiro e, no ano seguinte, foi eleito Grão-Mestre da Maçonaria. No seu activo, contam-se mais de 1500 intervenções no Parlamento, algumas consideradas verdadeiras obras de literatura.
Apenas com dezassete anos, integrou o Batalhão Académico de 1826, que os estudantes de Coimbra tinham formado para defender o regime liberal. O mesmo aconteceu dois anos depois. Participou em muitas das lutas liberais, tendo sido condecorado duas vezes pela sua bravura.
Foi eleito deputado às Cortes em 1836, 1838 e 1840, pelo círculo de Aveiro. A sua eloquência espantou a Câmara de Deputados. Em 1938, fundou o jornal O Tempo. Nos Açores, colaborou no primeiro número de A Crónica da Terceira, o primeiro periódico que ali se publicou.
A partir de 1840, colaborou na Revolução de Setembro, o mais influente jornal da imprensa liberal. Foi quase sempre mais radical que os partidos políticos da época. Descontente com o rumo da política e não vendo maneira de alterar a situação por via eleitoral, devido ao que considerava ser a manipulação dos processos eleitorais e o caciquismo, começou a envolver-se em conspirações. A sua cabeça chegou a estar a prémio e viveu na clandestinidade durante meses.
Reentrou no Parlamento em 1851, tendo sido reeleito por várias vezes até 1860. Em 1861, voltou a ser eleito, declarando-se oposicionista, mas independente de todos os partidos. Colaborou, desde o primeiro número, no jornal A Liberdade.
Em Aveiro fundou o periódico Districto de Aveiro e, no ano seguinte, foi eleito Grão-Mestre da Maçonaria. No seu activo, contam-se mais de 1500 intervenções no Parlamento, algumas consideradas verdadeiras obras de literatura.
Sem comentários:
Enviar um comentário