EFEMÉRIDE – Anna Akhmatova, de seu verdadeiro nome Anna Andreïevna Gorenko, escritora russa, morreu em Domodedovo, perto de Moscovo, em 5 de Março de 1966. Nascera em Bolchoï Fontan, em 23 de Junho de 1889.
Começou a escrever poemas aos onze anos de idade, inspirada sobretudo por Pouchkine e assinando com o pseudónimo “Tatar” que correspondia ao nome da sua bisavó. O pai abandonou a família tinha ela dezasseis anos, mas Anna continuou os seus estudos chegando à Faculdade de Direito de Kiev em 1907.
Da sua obra fazem parte não só pequenos poemas líricos, mas também outros de grande fôlego como a sua obra-prima “Requiem”, em que critica a era de Estaline. Anna viajou pelo Norte de Itália e, em Paris, conheceu Modigliani que a pintou em vários retratos que ficaram célebres. Na capital francesa assistiu aos primeiros espectáculos dos Ballets Russos na Europa Ocidental.
Akhmatova foi impedida de publicar a sua poesia entre 1925 e 1952, com excepção do período da Segunda Grande Guerra, em 1940/46, onde foi até membro da União dos Escritores Soviéticos. O seu poema “Coragem” foi então publicado, com grande relevo, no jornal oficial Pravda. Acabada a guerra, foi de novo posta de lado, acusada de erotismo, misticismo e indiferença política. Vivendo de uma pequena pensão, viu-se forçada a fazer traduções de escritores estrangeiros e a escrever ensaios biográficos em revistas literárias. Recusou-se sempre a emigrar, mesmo vendo o seu primeiro marido e vários escritores amigos serem executados. Deixar o seu país seria, segundo ela, "uma traição à língua e à cultura russa".
Após a morte de Estaline, em 1953, começou a reabilitação da escritora, tendo-lhe sido autorizada uma viagem a Itália para receber o prémio literário “Taormina” em 1964 e a Oxford para receber o doutoramento Honoris Causa em 1965.
A sua escrita é simples, natural, precisa e clara. As suas fontes de inspiração foram, além de Pouchkine, o francês Verlaine e o então jovem Vladimir Maïakovski. Dois anos antes de morrer, com 75 anos, foi nomeada Presidente da União dos Escritores Soviéticos. As suas obras só vieram a ser publicadas na íntegra em 1986. Anna Akhmatova é considerada uma das maiores figuras femininas da literatura russa de todos os tempos.
Começou a escrever poemas aos onze anos de idade, inspirada sobretudo por Pouchkine e assinando com o pseudónimo “Tatar” que correspondia ao nome da sua bisavó. O pai abandonou a família tinha ela dezasseis anos, mas Anna continuou os seus estudos chegando à Faculdade de Direito de Kiev em 1907.
Da sua obra fazem parte não só pequenos poemas líricos, mas também outros de grande fôlego como a sua obra-prima “Requiem”, em que critica a era de Estaline. Anna viajou pelo Norte de Itália e, em Paris, conheceu Modigliani que a pintou em vários retratos que ficaram célebres. Na capital francesa assistiu aos primeiros espectáculos dos Ballets Russos na Europa Ocidental.
Akhmatova foi impedida de publicar a sua poesia entre 1925 e 1952, com excepção do período da Segunda Grande Guerra, em 1940/46, onde foi até membro da União dos Escritores Soviéticos. O seu poema “Coragem” foi então publicado, com grande relevo, no jornal oficial Pravda. Acabada a guerra, foi de novo posta de lado, acusada de erotismo, misticismo e indiferença política. Vivendo de uma pequena pensão, viu-se forçada a fazer traduções de escritores estrangeiros e a escrever ensaios biográficos em revistas literárias. Recusou-se sempre a emigrar, mesmo vendo o seu primeiro marido e vários escritores amigos serem executados. Deixar o seu país seria, segundo ela, "uma traição à língua e à cultura russa".
Após a morte de Estaline, em 1953, começou a reabilitação da escritora, tendo-lhe sido autorizada uma viagem a Itália para receber o prémio literário “Taormina” em 1964 e a Oxford para receber o doutoramento Honoris Causa em 1965.
A sua escrita é simples, natural, precisa e clara. As suas fontes de inspiração foram, além de Pouchkine, o francês Verlaine e o então jovem Vladimir Maïakovski. Dois anos antes de morrer, com 75 anos, foi nomeada Presidente da União dos Escritores Soviéticos. As suas obras só vieram a ser publicadas na íntegra em 1986. Anna Akhmatova é considerada uma das maiores figuras femininas da literatura russa de todos os tempos.
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