EFEMÉRIDE – Calouste Sarkis Gulbenkian, engenheiro e empresário arménio naturalizado britânico, nasceu em Scutari, Istambul, em 23 de Março de 1869. Faleceu em Lisboa, no dia 20 de Julho de 1955. Tendo-se dedicado ao sector petrolífero, foi um dos pioneiros do seu desenvolvimento no Médio Oriente. Foi igualmente um importante mecenas, com grande contributo para o fomento da cultura em Portugal. A sua herança esteve na origem da constituição da Fundação Calouste Gulbenkian. Épocas houveram em que a sua Fundação quase parecia substituir o Ministério da Cultura.
Estudou em várias cidades europeias, tendo-se licenciado em engenharia em Londres (1887). Fez uma viagem à Transcaucásia em 1891, visitando os campos petrolíferos de Baku. Aos 22 anos publicou um livro sobre esta viagem, que foi também publicado parcialmente numa revista que chegou às mãos do Ministro das Minas do Governo Otomano. Gulbenkian foi então encarregado de elaborar um relatório sobre os campos de petróleo do Império Otomano, em especial na Mesopotâmia.
Negociador hábil e esclarecido, negociou contratos com grandes financeiros internacionais e com as autoridades otomanas, fomentando a exploração racional e organizada desta fonte de energia emergente.
Em 1928, desempenhou um papel fulcral nas negociações entre quatro grandes empresas internacionais, cabendo a cada uma 23,75% do capital e a ele próprio 5%. Este facto originou que Gulbenkian ficasse conhecido na indústria dos petróleos como o “Senhor Cinco por Cento”. A riqueza que então acumulou permitiu-lhe satisfazer a paixão pelas obras de arte, chegando a reunir mais de seis mil peças. Foi seu desejo que a colecção ficasse exposta num mesmo local e, por isso, ela veio a ficar reunida em Lisboa.
Tal como soube ganhar uma imensa fortuna ao longo da vida, Gulbenkian soube distribuí-la em testamento com grande generosidade.
Tinha vindo a Portugal pela primeira vez em 1942, em que Lisboa seria apenas escala numa viagem para Nova Iorque, mas tendo adoecido acabou por ficar mais tempo do que o previsto. Sentindo-se bem acolhido numa Lisboa tranquila, enquanto grande parte da Europa estava em guerra, passou a residir de forma permanente na capital portuguesa, no Hotel Aviz.
O seu testamento, datado de 18 de Junho de 1953, veio a possibilitar a criação da Fundação com o seu nome, que herdou o remanescente da sua fortuna e tem fins caritativos, artísticos, educativos e científicos, estando sedeada em Lisboa.
Estudou em várias cidades europeias, tendo-se licenciado em engenharia em Londres (1887). Fez uma viagem à Transcaucásia em 1891, visitando os campos petrolíferos de Baku. Aos 22 anos publicou um livro sobre esta viagem, que foi também publicado parcialmente numa revista que chegou às mãos do Ministro das Minas do Governo Otomano. Gulbenkian foi então encarregado de elaborar um relatório sobre os campos de petróleo do Império Otomano, em especial na Mesopotâmia.
Negociador hábil e esclarecido, negociou contratos com grandes financeiros internacionais e com as autoridades otomanas, fomentando a exploração racional e organizada desta fonte de energia emergente.
Em 1928, desempenhou um papel fulcral nas negociações entre quatro grandes empresas internacionais, cabendo a cada uma 23,75% do capital e a ele próprio 5%. Este facto originou que Gulbenkian ficasse conhecido na indústria dos petróleos como o “Senhor Cinco por Cento”. A riqueza que então acumulou permitiu-lhe satisfazer a paixão pelas obras de arte, chegando a reunir mais de seis mil peças. Foi seu desejo que a colecção ficasse exposta num mesmo local e, por isso, ela veio a ficar reunida em Lisboa.
Tal como soube ganhar uma imensa fortuna ao longo da vida, Gulbenkian soube distribuí-la em testamento com grande generosidade.
Tinha vindo a Portugal pela primeira vez em 1942, em que Lisboa seria apenas escala numa viagem para Nova Iorque, mas tendo adoecido acabou por ficar mais tempo do que o previsto. Sentindo-se bem acolhido numa Lisboa tranquila, enquanto grande parte da Europa estava em guerra, passou a residir de forma permanente na capital portuguesa, no Hotel Aviz.
O seu testamento, datado de 18 de Junho de 1953, veio a possibilitar a criação da Fundação com o seu nome, que herdou o remanescente da sua fortuna e tem fins caritativos, artísticos, educativos e científicos, estando sedeada em Lisboa.
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