EFEMÉRIDE – Marcos António da Fonseca Portugal, compositor e organista português de música erudita, nasceu em Lisboa no dia 24 de Março de 1762. Faleceu no Rio de Janeiro em 17 de Fevereiro de 1830. As suas obras foram conhecidas por toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de sempre.
Compôs a sua primeira música com catorze anos de idade e aos 21 já era organista e compositor da Sé Patriarcal de Lisboa. Em 1785, foi nomeado mestre do “Teatro do Salitre”, para o qual escreveu farsas e entremezes, além de “modinhas”. Muitas das suas melodias tornaram-se populares, sendo também do agrado da corte portuguesa, que lhe encomendou obras religiosas para o Palácio Real de Queluz e outras capelas utilizadas pela Família Real.
Graças ao apoio dado pela Corte, esteve em Itália durante largos períodos entre 1792 e 1800. Ali compôs mais de vinte óperas em estilo italiano, muito bem recebidas pela crítica e pelo público e encenadas em vários teatros do país.
Regressado a Portugal, foi nomeado mestre de música do Seminário da Patriarcal e maestro do Teatro de São Carlos de Lisboa, para o qual compôs várias óperas. Em 1807, com a chegada das tropas de Napoleão, a Família Real Portuguesa foi para o Rio de Janeiro, mas Marcos Portugal ficou em Lisboa.
Só em 1811 viajou para o Rio de Janeiro a pedido do Príncipe Regente, sendo recebido como uma celebridade e nomeado Compositor Oficial da Corte e Mestre de Música dos Infantes. Em 1813 foi inaugurado no Rio de Janeiro o Teatro Real de São João, construído à imagem do Teatro de São Carlos de Lisboa, para o qual Marcos Portugal compôs diversas obras e onde foram encenadas várias das suas óperas. Tinha uma posição privilegiada na corte, sendo professor de música do príncipe Pedro, futuro Pedro I do Brasil e Pedro IV de Portugal.
Tendo já sido vítima de dois ataques apoplécticos, Marcos Portugal não acompanhou D. João VI quando a corte voltou a Portugal em 1821. Morreu pobre e esquecido no Rio de Janeiro. O Teatro de S. João ardeu em 1823, sendo depois reconstruído com o nome de Teatro de S. Pedro de Alcântara.
Marcos Portugal foi um dos mais produtivos compositores portugueses de todos os tempos e a sua extensa obra encontra-se dispersa por vários arquivos em Portugal, Brasil, Itália, França, Inglaterra, Espanha, Bélgica e Estados Unidos da América.
Compôs a sua primeira música com catorze anos de idade e aos 21 já era organista e compositor da Sé Patriarcal de Lisboa. Em 1785, foi nomeado mestre do “Teatro do Salitre”, para o qual escreveu farsas e entremezes, além de “modinhas”. Muitas das suas melodias tornaram-se populares, sendo também do agrado da corte portuguesa, que lhe encomendou obras religiosas para o Palácio Real de Queluz e outras capelas utilizadas pela Família Real.
Graças ao apoio dado pela Corte, esteve em Itália durante largos períodos entre 1792 e 1800. Ali compôs mais de vinte óperas em estilo italiano, muito bem recebidas pela crítica e pelo público e encenadas em vários teatros do país.
Regressado a Portugal, foi nomeado mestre de música do Seminário da Patriarcal e maestro do Teatro de São Carlos de Lisboa, para o qual compôs várias óperas. Em 1807, com a chegada das tropas de Napoleão, a Família Real Portuguesa foi para o Rio de Janeiro, mas Marcos Portugal ficou em Lisboa.
Só em 1811 viajou para o Rio de Janeiro a pedido do Príncipe Regente, sendo recebido como uma celebridade e nomeado Compositor Oficial da Corte e Mestre de Música dos Infantes. Em 1813 foi inaugurado no Rio de Janeiro o Teatro Real de São João, construído à imagem do Teatro de São Carlos de Lisboa, para o qual Marcos Portugal compôs diversas obras e onde foram encenadas várias das suas óperas. Tinha uma posição privilegiada na corte, sendo professor de música do príncipe Pedro, futuro Pedro I do Brasil e Pedro IV de Portugal.
Tendo já sido vítima de dois ataques apoplécticos, Marcos Portugal não acompanhou D. João VI quando a corte voltou a Portugal em 1821. Morreu pobre e esquecido no Rio de Janeiro. O Teatro de S. João ardeu em 1823, sendo depois reconstruído com o nome de Teatro de S. Pedro de Alcântara.
Marcos Portugal foi um dos mais produtivos compositores portugueses de todos os tempos e a sua extensa obra encontra-se dispersa por vários arquivos em Portugal, Brasil, Itália, França, Inglaterra, Espanha, Bélgica e Estados Unidos da América.
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