EFEMÉRIDE – Honoré Gabriel Riqueti, conde de Mirabeau, mais conhecido simplesmente por Mirabeau, jornalista, escritor, político e grande orador parlamentar francês, nasceu em Bignon-Mirabeau, no Loiret, em 9 de Março de 1749. Morreu em Paris, no dia 2 de Abril de 1791.
Activista e teórico da Revolução Francesa, destacou-se pela sua retórica apaixonada e convincente, razão pela qual era chamado “O orador do povo”. Teve uma vida aventureira, foi diplomata e agente secreto, várias vezes preso e exilado, com muitas e complicadas ligações amorosas.
Como reacção à severa educação recebida de seu pai, tornou-se rebelde, desordenado, libertino e escandaloso.
Em 1771 fixou-se em Paris e, no ano seguinte, casou-se com uma rica herdeira. Envolvendo-se continuamente em escândalos, o pai forçou-o a viver fora de Paris, numa espécie de desterro. Escreveu então a sua primeira obra “Ensaio sobre o despotismo”. Seguiram-se vários desacatos, prisões e aventuras. Apaixonou-se por uma mulher casada e fugiram ambos para a Suiça, acabando por se refugiar na Holanda. Mirabeau ganhava a sua vida em Amesterdão, escrevendo textos por encomenda e traduzindo obras inglesas. Em França, entretanto, foi condenado à morte por “sedução de mulher casada e rapto”, acabando por ser extraditado em 1777 e encarcerado em Vincennes até 1780. Ali escreveu as “Cartas para Sofia”, só publicadas após a sua morte e que são consideradas uma obra-prima da literatura amorosa, e algumas obras de carácter jurídico e político. Numa fase em que partilhou a prisão com o Marquês de Sade, escreveu também duas obras eróticas.
Em 1782 conseguiu obter a anulação da sua condenação e, ao ser libertado, soube que a “sua Sofia” o tinha trocado por outro, tendo-se entretanto suicidado. Seguiram-se novos escândalos, exílios e paixões. Em Londres, relacionou-se também com muitos intelectuais e políticos.
Em 1786, apesar de todas as controvérsias em que se envolvia sistematicamente, conseguiu ser contratado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros Francês e enviado ao estrangeiro, em missões que eram um misto de diplomacia e de espionagem (1786/1788).
Regressado a França, foi eleito deputado e transformou-se num dos mais enérgicos oradores da Assembleia, que chegou a presidir em 1791. Faleceu subitamente, em Abril desse mesmo ano, julga-se que por envenenamento.
O seu corpo foi transportado com grande pompa para o Panteão de Paris, num cortejo que contou com a presença de mais de 300 000 pessoas. Ali permaneceu até ter sido descoberto um cofre com documentos reais, após a tomada do Palácio das Tulherias pelas forças revolucionárias, que revelaram ter Mirabeau mantido contactos clandestinos com o rei Luís XVI, recebendo dinheiro por informações secretas e conselhos diversos. Em 1794, os seus restos mortais foram profanados e as cinzas lançadas nos esgotos de Paris.
Activista e teórico da Revolução Francesa, destacou-se pela sua retórica apaixonada e convincente, razão pela qual era chamado “O orador do povo”. Teve uma vida aventureira, foi diplomata e agente secreto, várias vezes preso e exilado, com muitas e complicadas ligações amorosas.
Como reacção à severa educação recebida de seu pai, tornou-se rebelde, desordenado, libertino e escandaloso.
Em 1771 fixou-se em Paris e, no ano seguinte, casou-se com uma rica herdeira. Envolvendo-se continuamente em escândalos, o pai forçou-o a viver fora de Paris, numa espécie de desterro. Escreveu então a sua primeira obra “Ensaio sobre o despotismo”. Seguiram-se vários desacatos, prisões e aventuras. Apaixonou-se por uma mulher casada e fugiram ambos para a Suiça, acabando por se refugiar na Holanda. Mirabeau ganhava a sua vida em Amesterdão, escrevendo textos por encomenda e traduzindo obras inglesas. Em França, entretanto, foi condenado à morte por “sedução de mulher casada e rapto”, acabando por ser extraditado em 1777 e encarcerado em Vincennes até 1780. Ali escreveu as “Cartas para Sofia”, só publicadas após a sua morte e que são consideradas uma obra-prima da literatura amorosa, e algumas obras de carácter jurídico e político. Numa fase em que partilhou a prisão com o Marquês de Sade, escreveu também duas obras eróticas.
Em 1782 conseguiu obter a anulação da sua condenação e, ao ser libertado, soube que a “sua Sofia” o tinha trocado por outro, tendo-se entretanto suicidado. Seguiram-se novos escândalos, exílios e paixões. Em Londres, relacionou-se também com muitos intelectuais e políticos.
Em 1786, apesar de todas as controvérsias em que se envolvia sistematicamente, conseguiu ser contratado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros Francês e enviado ao estrangeiro, em missões que eram um misto de diplomacia e de espionagem (1786/1788).
Regressado a França, foi eleito deputado e transformou-se num dos mais enérgicos oradores da Assembleia, que chegou a presidir em 1791. Faleceu subitamente, em Abril desse mesmo ano, julga-se que por envenenamento.
O seu corpo foi transportado com grande pompa para o Panteão de Paris, num cortejo que contou com a presença de mais de 300 000 pessoas. Ali permaneceu até ter sido descoberto um cofre com documentos reais, após a tomada do Palácio das Tulherias pelas forças revolucionárias, que revelaram ter Mirabeau mantido contactos clandestinos com o rei Luís XVI, recebendo dinheiro por informações secretas e conselhos diversos. Em 1794, os seus restos mortais foram profanados e as cinzas lançadas nos esgotos de Paris.
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