EFEMÉRIDE – Pancho Villa, “nome de guerra” de Doroteo Arango Arámbula, um dos heróis da Revolução Mexicana, nasceu no Río Grande, Durango, em 5 de Junho de 1878. Morreu em Parral, Chihuahua, no dia 20 de Julho de 1923.
Aos 16 anos, por ter morto um rico fazendeiro que tentava violar a sua irmã Martina, e para fugir das perseguições da justiça, alistou-se no exército mexicano.
Em 1910 apoiou Francisco Madero no combate à ditadura de Porfirio Díaz. Um ano depois, Pancho foi mandado para o exílio e Madero assumiu o governo. Dois anos mais tarde, o general Victoriano Huerta, que tinha deposto e substituído Madero, condenou Pancho Villa à morte por insubordinação.
Conseguiu refugiar-se nos Estados Unidos e mais tarde voltou ao México para combater a ditadura de Huerta, integrando as forças de Venustiano Carranza, opositor do regime. Com aderentes espalhados por todo o território, Pancho Villa, Venustiano Carranza, Álvaro Obregón e Emiliano Zapata formaram um exército para combater a ditadura. Pancho recebeu o comando da Cavalaria com mais de 40 mil homens, força que foi decisiva para derrubar o regime. Carranza assumiu o poder, apoiado pelos Estados Unidos, mas Pancho Villa, eterno insatisfeito, voltou à luta armada, após se ter desentendido com o novo governante. Controlou o norte do país (fazendo até algumas incursões vitoriosas em território americano) até à deposição de Carranza, tornando-se então fazendeiro no interior do México. Foi casado várias vezes e teve filhos de oito mulheres. Em 1923, foi assassinado numa emboscada em que foi atingido por 47 tiros certeiros.
Ironicamente, hoje, perto de Columbus, uma das cidades americanas invadidas por Pancho Villa, existem - com o seu nome - um lugarejo e um parque nacional.
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