EFEMÉRIDE – Ambrose Gwinnett Bierce, crítico satírico, escritor e jornalista norte-americano, particularmente conhecido pela sua obra “O Dicionário do Diabo”, nasceu em Horse Cave Creek, no Ohio, em 24 de Junho de 1842. Faleceu em data desconhecida, provavelmente em 1914.
Bierce fez do cinismo, misturado com o humor negro, a sua imagem de marca. A família, a nação, a raça humana, nada escapava aos seus remoques, ainda hoje repetidos nos Estados Unidos. Além do já citado “Dicionário”, escreveu imensas novelas.
De origem modesta, ele foi autodidacta e exerceu muito cedo vários ofícios. Chegou a estar inscrito numa escola militar, mas só lá ficou durante um ano.
Tinha 19 anos quando eclodiu a Guerra da Secessão. Alistou-se no 9º regimento de voluntários de Indiana e tornou-se oficial do lado dos “anti-escravatura”. Foi promovido a tenente em 1863. Ferido na Batalha de Kennesaw Mountain em 23 de Junho de 1864, só foi desmobilizado no fim da guerra em 1865. As suas experiências e as imagens de carnificinas a que assistiu marcariam profundamente muito do que escreveu.
Emigrou para o Oeste e trabalhou no “News-Letter & California Advertiser” de São Francisco, onde manteve uma rubrica satírica. Tornou-se chefe de redacção aos 26 anos, mercê da sólida reputação adquirida.
Casou-se em 1871, publicou a sua primeira novela no mesmo ano e partiu para Inglaterra à procura de fortuna. Regressou, pobre como tinha ido, em 1875. Para ganhar a vida, teve de novo vários empregos, antes de voltar ao jornalismo em 1881. Como redactor do jornal “Wasp”, nele publicou as primeiras definições do futuro “Dicionário do Diabo”, que seria editado em livro no ano de 1906.
William Randolph Hearst, magnata da imprensa, contratou-o depois e daí começou uma frutuosa colaboração. Paralelamente, continuou a escrever novelas. A sua vida privada foi porém infeliz: o primeiro filho suicidou-se em 1889, separou-se da mulher em 1891 e o segundo filho morreu em 1901 na sequência de doença provocada pelo alcoolismo.
Novelista excelente, as suas obras são encontradas frequentemente em antologias de contos americanos. Aos 71 anos, Bierce seguiu em viagem para o México e desapareceu sem deixar rasto. A teoria mais popular (mas não confirmada) diz que ele foi fuzilado pelos revolucionários do exército de Pancho Villa. O local e a data de sua morte são incertos, provavelmente em Dezembro de 1913 ou 1914, talvez no México...
Bierce fez do cinismo, misturado com o humor negro, a sua imagem de marca. A família, a nação, a raça humana, nada escapava aos seus remoques, ainda hoje repetidos nos Estados Unidos. Além do já citado “Dicionário”, escreveu imensas novelas.
De origem modesta, ele foi autodidacta e exerceu muito cedo vários ofícios. Chegou a estar inscrito numa escola militar, mas só lá ficou durante um ano.
Tinha 19 anos quando eclodiu a Guerra da Secessão. Alistou-se no 9º regimento de voluntários de Indiana e tornou-se oficial do lado dos “anti-escravatura”. Foi promovido a tenente em 1863. Ferido na Batalha de Kennesaw Mountain em 23 de Junho de 1864, só foi desmobilizado no fim da guerra em 1865. As suas experiências e as imagens de carnificinas a que assistiu marcariam profundamente muito do que escreveu.
Emigrou para o Oeste e trabalhou no “News-Letter & California Advertiser” de São Francisco, onde manteve uma rubrica satírica. Tornou-se chefe de redacção aos 26 anos, mercê da sólida reputação adquirida.
Casou-se em 1871, publicou a sua primeira novela no mesmo ano e partiu para Inglaterra à procura de fortuna. Regressou, pobre como tinha ido, em 1875. Para ganhar a vida, teve de novo vários empregos, antes de voltar ao jornalismo em 1881. Como redactor do jornal “Wasp”, nele publicou as primeiras definições do futuro “Dicionário do Diabo”, que seria editado em livro no ano de 1906.
William Randolph Hearst, magnata da imprensa, contratou-o depois e daí começou uma frutuosa colaboração. Paralelamente, continuou a escrever novelas. A sua vida privada foi porém infeliz: o primeiro filho suicidou-se em 1889, separou-se da mulher em 1891 e o segundo filho morreu em 1901 na sequência de doença provocada pelo alcoolismo.
Novelista excelente, as suas obras são encontradas frequentemente em antologias de contos americanos. Aos 71 anos, Bierce seguiu em viagem para o México e desapareceu sem deixar rasto. A teoria mais popular (mas não confirmada) diz que ele foi fuzilado pelos revolucionários do exército de Pancho Villa. O local e a data de sua morte são incertos, provavelmente em Dezembro de 1913 ou 1914, talvez no México...
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