EFEMÉRIDE – Nino Manfredi, de seu verdadeiro nome Saturnino Manfredi, actor cómico e realizador italiano, faleceu em Roma no dia 4 de Junho de 2004. Esteve em estado de coma durante quase um ano, após hemorragia cerebral. Nascera em Castro dei Volsci, em 22 de Março de 1921.
Foi o último sobrevivente de uma geração de actores cómicos muito populares, não só em Itália mas também no estrangeiro, considerados como a encarnação do génio nacional italiano na arte da comédia: Ugo Tognazzi, Vittorio Gassman e Alberto Sordi, uma equipa de comediantes satíricos, sedutores volúveis e homens de talento.
Antes de se lançar na carreira cinematográfica, tinha-se licenciado em Direito. Inscreveu-se depois na Academia Nacional de Artes Dramáticas, integrando mais tarde um grupo teatral de Vittorio Gassman. Representou em Milão e Roma.
Os seus primeiros passos no cinema foram modestos : dobrava actores estrangeiros e mesmo italianos, tendo sido por exemplo a voz italiana do actor francês Gérard Philipe. Os seus dois primeiros papéis principais datam de 1949: “Monasterio di Santa Chiara” e “Torna a Napoli”. A produção destes filmes era financeiramente pobre e - diz-se - que Nino Manfredi se tinha contentado em que lhe pagassem as refeições.
Foi em 1955, graças ao filme “Os Amorosos”, apresentado no Festival de Cannes, que ele começou a ser mais conhecido. Nos anos 1960, aproveitando a renovação do cinema italiano, tornou-se uma das suas principais estrelas, tendo feito cerca de noventa filmes.
Como realizador foi uma revelação sobretudo na sátira anticlerical “Milagre à Italiana”, que obteve em 1971 o “Prémio da primeira obra” no Festival de Cannes. Manfredi costumava dizer que «não realizava mais filmes, porque a profissão de actor o excitava muito mais».
O seu grande desgosto foi nunca ter filmado com Fellini, mas afirmava «achar-se muito complicado e pouco dócil para trabalhar com o Mestre».
Em 2003, quando da exibição do seu último filme (“A luz prodigiosa” do espanhol Miguel Hermoso) no Festival de Veneza, recebeu um Prémio Especial pelo conjunto da sua carreira.
Foi o último sobrevivente de uma geração de actores cómicos muito populares, não só em Itália mas também no estrangeiro, considerados como a encarnação do génio nacional italiano na arte da comédia: Ugo Tognazzi, Vittorio Gassman e Alberto Sordi, uma equipa de comediantes satíricos, sedutores volúveis e homens de talento.
Antes de se lançar na carreira cinematográfica, tinha-se licenciado em Direito. Inscreveu-se depois na Academia Nacional de Artes Dramáticas, integrando mais tarde um grupo teatral de Vittorio Gassman. Representou em Milão e Roma.
Os seus primeiros passos no cinema foram modestos : dobrava actores estrangeiros e mesmo italianos, tendo sido por exemplo a voz italiana do actor francês Gérard Philipe. Os seus dois primeiros papéis principais datam de 1949: “Monasterio di Santa Chiara” e “Torna a Napoli”. A produção destes filmes era financeiramente pobre e - diz-se - que Nino Manfredi se tinha contentado em que lhe pagassem as refeições.
Foi em 1955, graças ao filme “Os Amorosos”, apresentado no Festival de Cannes, que ele começou a ser mais conhecido. Nos anos 1960, aproveitando a renovação do cinema italiano, tornou-se uma das suas principais estrelas, tendo feito cerca de noventa filmes.
Como realizador foi uma revelação sobretudo na sátira anticlerical “Milagre à Italiana”, que obteve em 1971 o “Prémio da primeira obra” no Festival de Cannes. Manfredi costumava dizer que «não realizava mais filmes, porque a profissão de actor o excitava muito mais».
O seu grande desgosto foi nunca ter filmado com Fellini, mas afirmava «achar-se muito complicado e pouco dócil para trabalhar com o Mestre».
Em 2003, quando da exibição do seu último filme (“A luz prodigiosa” do espanhol Miguel Hermoso) no Festival de Veneza, recebeu um Prémio Especial pelo conjunto da sua carreira.
Sem comentários:
Enviar um comentário