EFEMÉRIDE – Osamu Dazai, de seu verdadeiro nome Shuji Tsushima, um dos escritores japoneses mais célebres do século XX, nasceu em Tsugaru no dia 19 de Junho de 1909. Faleceu em 13 de Junho de 1948. Ele é sobretudo conhecido pelo seu estilo irónico e pessimista, assim como pela sua obsessão pelo suicídio.
Originário de uma família rica, com muitos irmãos, com um pai muitas vezes ausente e uma mãe doente, foi educado em pensionatos durante toda a sua infância. Era um aluno brilhante e cedo começou a escrever muito bem, editando publicações estudantis e publicando nelas os seus escritos.
A sua vida começou a mudar quando o escritor Akutagawa Ryūnosuke, que ele idolatrava, se suicidou em 1927. Desinteressou-se dos estudos, passou a gastar o seu dinheiro em álcool, com vestuário e com prostitutas. Interessou-se pelo marxismo que era severamente reprimido pelo governo da época. Muitas vezes, nas suas obras deste período dizia sentir-se culpado de ter nascido na “má classe social”. Em 10 de Dezembro de 1929, noite anterior aos exames de fim de ano, tentou suicidar-se com uma overdose de soníferos. Sobreviveu e veio a diplomar-se no ano seguinte.
Inscreveu-se na Faculdade de Literatura Francesa da Universidade Imperial de Tóquio, mas interromperia em breve os seus estudos. Fugiu com uma gueixa o que lhe valeu a expulsão da sua própria família. Nove dias depois tentou suicidar-se por afogamento numa praia, juntamente com uma jovem que acabara de conhecer. A jovem morreu, mas ele foi salvo por pescadores que passavam naquela zona.
Casou-se com a gueixa e pouco tempo depois foi detido por ligações ao Partido Comunista Japonês. Depois de sair em liberdade conheceu o escritor Ibuse Masuji, que o ajudou a publicar as suas primeiras obras e a obter uma melhor reputação.
Seguiram-se anos muito produtivos, passando em 1933 a assinar com o pseudónimo com que ficaria conhecido. Não conseguindo acabar os estudos nem arranjar trabalho num jornal, tentou enforcar-se em 19 de Março de 1935. Três semanas depois, foi hospitalizado com uma apendicite aguda. Durante este tempo tornou-se dependente de “Pabinal”, um analgésico à base de morfina. Em 1936 levaram-no para um instituto psiquiátrico, onde foi fechado e obrigado a desintoxicar-se. Durante a sua ausência, a mulher cometeu adultério com o melhor amigo de Osamu. Tentou suicidar-se, juntamente com a sua mulher, com soníferos, mas não foram bem sucedidos. Divorciaram-se pouco tempo depois.
O Japão entrou na Segunda Grande Guerra em 1941. Osamu não foi mobilizado por motivos de saúde (tuberculose diagnosticada). A sua casa ardeu por duas vezes durante os bombardeamentos americanos, mas Osamu escapou sempre sem ferimentos. Atingiu o apogeu da sua carreira literária nos anos que se seguiram à guerra. Em 1947 escreveu “Shayo”, a sua obra mais conhecida, que descreve o declínio da nobreza japonesa do pós-guerra, o que o tornou mais célebre e popular.
Bebendo sempre muito, tornou-se alcoólico e a saúde continuou a deteriorar-se. Na Primavera de 1948, afogou-se com a sua companheira de então no canal Tamagawa, situado ao lado de sua casa. Os corpos só foram encontrados seis dias depois, precisamente quando ele completaria 39 anos de idade.
Originário de uma família rica, com muitos irmãos, com um pai muitas vezes ausente e uma mãe doente, foi educado em pensionatos durante toda a sua infância. Era um aluno brilhante e cedo começou a escrever muito bem, editando publicações estudantis e publicando nelas os seus escritos.
A sua vida começou a mudar quando o escritor Akutagawa Ryūnosuke, que ele idolatrava, se suicidou em 1927. Desinteressou-se dos estudos, passou a gastar o seu dinheiro em álcool, com vestuário e com prostitutas. Interessou-se pelo marxismo que era severamente reprimido pelo governo da época. Muitas vezes, nas suas obras deste período dizia sentir-se culpado de ter nascido na “má classe social”. Em 10 de Dezembro de 1929, noite anterior aos exames de fim de ano, tentou suicidar-se com uma overdose de soníferos. Sobreviveu e veio a diplomar-se no ano seguinte.
Inscreveu-se na Faculdade de Literatura Francesa da Universidade Imperial de Tóquio, mas interromperia em breve os seus estudos. Fugiu com uma gueixa o que lhe valeu a expulsão da sua própria família. Nove dias depois tentou suicidar-se por afogamento numa praia, juntamente com uma jovem que acabara de conhecer. A jovem morreu, mas ele foi salvo por pescadores que passavam naquela zona.
Casou-se com a gueixa e pouco tempo depois foi detido por ligações ao Partido Comunista Japonês. Depois de sair em liberdade conheceu o escritor Ibuse Masuji, que o ajudou a publicar as suas primeiras obras e a obter uma melhor reputação.
Seguiram-se anos muito produtivos, passando em 1933 a assinar com o pseudónimo com que ficaria conhecido. Não conseguindo acabar os estudos nem arranjar trabalho num jornal, tentou enforcar-se em 19 de Março de 1935. Três semanas depois, foi hospitalizado com uma apendicite aguda. Durante este tempo tornou-se dependente de “Pabinal”, um analgésico à base de morfina. Em 1936 levaram-no para um instituto psiquiátrico, onde foi fechado e obrigado a desintoxicar-se. Durante a sua ausência, a mulher cometeu adultério com o melhor amigo de Osamu. Tentou suicidar-se, juntamente com a sua mulher, com soníferos, mas não foram bem sucedidos. Divorciaram-se pouco tempo depois.
O Japão entrou na Segunda Grande Guerra em 1941. Osamu não foi mobilizado por motivos de saúde (tuberculose diagnosticada). A sua casa ardeu por duas vezes durante os bombardeamentos americanos, mas Osamu escapou sempre sem ferimentos. Atingiu o apogeu da sua carreira literária nos anos que se seguiram à guerra. Em 1947 escreveu “Shayo”, a sua obra mais conhecida, que descreve o declínio da nobreza japonesa do pós-guerra, o que o tornou mais célebre e popular.
Bebendo sempre muito, tornou-se alcoólico e a saúde continuou a deteriorar-se. Na Primavera de 1948, afogou-se com a sua companheira de então no canal Tamagawa, situado ao lado de sua casa. Os corpos só foram encontrados seis dias depois, precisamente quando ele completaria 39 anos de idade.
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