EFEMÉRIDE – Vasco dos Santos Gonçalves, militar e político português, faleceu em Almancil no dia 11 de Junho de 2005. Nascera em Lisboa, em 3 de Maio de 1921.
Filho de um homem de negócios e antigo jogador de futebol, Vasco Gonçalves estava muito próximo dos ideais comunistas enquanto o pai era salazarista.
Aderiu ao “Movimento dos Capitães”, que levaria à Revolução dos Cravos de Abril 74, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora, efectuada na Costa da Caparica em Dezembro de 1973. Coronel de engenharia, integrou a Comissão de Redacção do Programa do Movimento das Forças Armadas, passando a ser o elemento de ligação com o futuro Presidente da República Costa Gomes.
Membro da Comissão Coordenadora do MFA, foi mais tarde primeiro-ministro dos sucessivos governos provisórios (2º a 5º, em 1974/1975). Tido geralmente como pertencente ao grupo de militares próximos do Partido Comunista, perdeu toda a sua influência na sequência dos acontecimentos contra-revolucionários de 25 de Novembro de 1975.
Como primeiro-ministro, foi o dinamizador da reforma agrária, das nacionalizações dos principais meios de produção privados (bancos, seguros, transportes públicos, siderurgia, etc.), do salário mínimo para os funcionários públicos, do subsídio de férias (13º mês) e do subsídio de Natal.
O seu protagonismo durante os acontecimentos do “Verão Quente de 1975” levou os seus apoiantes, através do cantor Carlos Alberto Moniz, a comporem uma canção em que figurava o seu nome: «Força, força, companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço!».
Depois de afastado da vida política, limitava-se a aparecer publicamente em manifestações de Esquerda e Sindicais.
Morreu aos 84 anos, quando nadava numa piscina, em casa de um irmão no Algarve, aparentemente devido a uma síncope cardíaca.
Filho de um homem de negócios e antigo jogador de futebol, Vasco Gonçalves estava muito próximo dos ideais comunistas enquanto o pai era salazarista.
Aderiu ao “Movimento dos Capitães”, que levaria à Revolução dos Cravos de Abril 74, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora, efectuada na Costa da Caparica em Dezembro de 1973. Coronel de engenharia, integrou a Comissão de Redacção do Programa do Movimento das Forças Armadas, passando a ser o elemento de ligação com o futuro Presidente da República Costa Gomes.
Membro da Comissão Coordenadora do MFA, foi mais tarde primeiro-ministro dos sucessivos governos provisórios (2º a 5º, em 1974/1975). Tido geralmente como pertencente ao grupo de militares próximos do Partido Comunista, perdeu toda a sua influência na sequência dos acontecimentos contra-revolucionários de 25 de Novembro de 1975.
Como primeiro-ministro, foi o dinamizador da reforma agrária, das nacionalizações dos principais meios de produção privados (bancos, seguros, transportes públicos, siderurgia, etc.), do salário mínimo para os funcionários públicos, do subsídio de férias (13º mês) e do subsídio de Natal.
O seu protagonismo durante os acontecimentos do “Verão Quente de 1975” levou os seus apoiantes, através do cantor Carlos Alberto Moniz, a comporem uma canção em que figurava o seu nome: «Força, força, companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço!».
Depois de afastado da vida política, limitava-se a aparecer publicamente em manifestações de Esquerda e Sindicais.
Morreu aos 84 anos, quando nadava numa piscina, em casa de um irmão no Algarve, aparentemente devido a uma síncope cardíaca.
Sem comentários:
Enviar um comentário